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terça-feira, 31 de julho de 2012

Lhama

A foto foi fornecida pelo meu amigo Ricardo Shirabiyoshi
Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Artiodactyla
Família: Camelidae
Gênero: Lama
Espécie: Lama glama

O lhama é parente próximo do camelo. Seu habitat são as montanhas do Peru, Chile e Bolívia na Cordilheira dos Andes. É um animal bem adaptado à altitude e às baixas temperaturas dos locais onde vivem. Tem sido domesticado há milhares de anos para servir de animal de carga, por causa de sua carne e lã.
Vive em grupos de até 16 indíviduos chefiados por um macho dominante, suas fêmeas e filhotes.  Na época do acasamento, um macho compete com outros pelo território e pelo direito de acasalar com as fêmeas. A gestação dura quase um ano e é gerado apenas um filhote. O lhama pode viver até 29 anos.
Alimenta-se de folhas e gramíneas.

Curiosidades:
  • O lhama tem sido durante séculos um animal importante na vida dos povos da Cordilheira dos Andes. Desde a época dos incas até hoje, fornece transporte, carne e lã garantindo a sobrevivência do ser humano.
  • O sangue do lhama maior quantidade de glóbulos vermelhos e sua hemoglobina é capaz de absorver mais oxigênio do que de outros mamíferos.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Bagre do Poço


Agradeço aos pesquisadores Janice Muriel Cunha, Jansen Zuanon e Eleonora Trajano por terem escrito uma excelente reportagem na Revista Ciência Hoje das Crianças, a qual pude me basear para escrever essa postagem.
Imagem retirada da revista Ciência Hoje das Crianças, março de 2008
 Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Siluriformes
Família: ?
Gênero: Phreatobius
Espécie: Phreatobius cisternarum

Este pequeno peixe raro é encontrado apenas em Belém do Pará e na Ilha de Marajó, no Brasil. Seu habitat são os lençóis freáticos da região. Mede apenas cinco centímetros de comprimento e possuem a pele de cor avermelhada e olhos minúsculos. Não necessita de olhos muito desenvolvidos por viver em lençóis freáticos, onde há ausência praticamente completa de luz. Em contrapartida, possuem olfato e paladar muito desenvolvidos. Alimenta-se de larvas de insetos, minhocas e microcrustáceos. Tem hábitos predominantemente noturnos.
Infelizmente, não existem muitos dados a respeito do bagre do poço. Era frequentemente encontrado nos poços cavados na região de Belém do Pará. Este peixe tem se tornado cada vez mais raro, devido à contaminação das águas do subsolo.

Curiosidades:
  • O bagre do poço foi batizado pelo pesquisador suíço Emilio Gieldi em 1905. Seu nome científico significa "aquele que vive nas águas subterrâneas".

terça-feira, 24 de julho de 2012

Harpia


Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online
Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Gênero: Harpia
Espécie: Harpia harpyja

A harpia é uma das maiores aves do mundo. Suas enormes garras e sua grande envergadura alar fazem com que possa capturar animais grandes. Suas principais presas são mamíferos como macacos, javalis e cutias, répteis como cobras e iguanas e aves como papagaios, araras e tucanos. Orienta-se principalmente pela visão para localizar suas presas. Tem hábitos diurnos.
Seu habitat são as florestas de montanha e florestas tropicais do sul do México e da América Central e do Sul. Seu habitat estende-se através da Colômbia, Venezuela, Guianas, Bolívia, Brasil e nordeste da Argentina.
Vive solitária ou em casais. A fêmea é maior que o macho. Ela põe de um a dois ovos com período de incubação de 56 dias. Os filhotes disputam o alimento dado pelos pais e apenas o mais forte sobrevive.
A harpia pode viver até 30 anos.
Infelizmente, encontra-se em risco de extinção devido à caça indiscriminada e destruição de seu habitat.

Curiosidades:
  • Na mitologia grega, a harpia era um monstro alado que possuía rosto de mulher e corpo de águia.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Castor Americano

Imagem retira de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online
Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Rodentia
Família: Castoridae
Gênero: Castor
Espécie: Castor canadensis

O castor é um animal conhecido por construir diques. Esse engenheiro da natureza passa boa parte da vida na construção de sua casa. Está constantemente realizando reparos em sua represa. Seu habitat são lagos, rios e riachos das florestas do Canadá e  Estados Unidos. Há uma população introduzida na Finlândia.
Os castores se alimentam de folhas, caules, galhos e cascas de árvores. Durante os meses quentes, armazenam alimento em suas tocas para os rigores do inverno.
Vivem em pequenos grupos familiares liderados por um casal que fica junto a vida toda. Junto com o casal vivem filhotes de diferentes idades. O casal acasala no inverno. A fêmea tem um gestação de 100 a 110 dias e dá à luz geralmente a 2 até 4 filhotes. Pode viver geralmente 7 ou 8 anos. Há registros de castores que viveram até 20 anos.
O castor já foi muito caçado por causa de sua pele. Hoje em dia, sua população se mantém relativamente estável, graças a programas de proteção da espécie. Já é provado cientificamente que os diques construídos por castores ajudam a evitar a erosão e reduzir inundações.

Curiosidades:
  • A cauda achatada do castor é muito útil durante a construção de seus diques e para a natação, mas pode se tornar um problema quando o animal está em terra, pois pode atrapalhar seus movimentos. Caso se encontre com um predador, se não estiver próximo da água, tem poucas chances de escapar.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Caranguejo dos Coqueiros

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online
Classificação:
Reino Animal
Filo: Artropódes
Classe: Crustacea
Ordem: Decapoda
Família: Coenobitidae
Gênero: Birgus
Espécie: Birgus latro

O caranguejo dos coqueiros é parente do caranguejo-ermitão. Seu habitat são os mangues, atóis e áreas costeiras dos oceanos tropicais do Pacífico Sul e Índico. Deve seu nome ao hábito de se alimentar basicamente de frutos como os cocos, mas não despreza carniça, ovos de tartaruga, peixes e outros caranguejos menores. Usa suas fortes pinças para abrir os frutos e alcançar sua polpa doce. É um crustáceo muito bem adaptado à vida na terra. Pode até mesmo usar suas brânquias para respirar oxigênio do ar.
O acasalamento ocorre em terra. Após a fecundação, a fêmea retorna ao mar para desovar. Ela põe milhares de ovos. Estes eclodem em minúsculas larvas planctônicas. Após alguns meses, algumas larvas podem se tornar jovens caranguejos, que por ter uma armadura ainda muito mole, se refugiam em conchas abandonadas de moluscos. Vive no mínimo dez anos.
O caranguejo dos coqueiros tem sofrido danos devido à destruição de seu habitat e má influência de espécies predadoras invasoras.
 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Pinguim de Magalhães

Devido ao aparecimento de cerca de 500 pinguins dessa espécie mortos nas praias do Rio Grande Sul, resolvi fazer esta postagem para aprender mais sobre esta ave.
Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Reino Animal
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Sphenisciformes
Família: Spheniscidae
Gênero: Sphesniscus
Espécie: Sphesniscus magellanicus

Ao contrário do pinguim imperador, que habita regiões frias, o pinguim de magalhães habita regiões temperadas. É encontrado nas águas do sul do Atlântico e Pacífico, nas costas da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas. Alimenta-se de peixes, lulas e pequenos crustáceos. Seus principais inimigos naturais são os leões-marinhos. Pode chegar a 40 km/h enquanto nada.
Nidifica em grandes colônias na costa da Patagônia, Argentina, Chile e Ilhas Malvinas. Na época de reprodução, que vai de setembro a fevereiro, forma casais monogâmicos que constroem o ninho, incubam os ovos e cuidam dos filhotes em parceria. Constroem o ninho no chão ou em pequenas tocas. Põe dois ovos, com período de incubação de 39 a 42 dias. Após o nascimento dos filhotes, ambos os pais cuidam deles até que se tornem independentes. 

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