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domingo, 31 de julho de 2016

Sapo Americano

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Bufonidae
Gênero; Anaxyrus
Espécie: Anaxyrus americanus

Este anfíbio é encontrado no México, Estados Unidos e Canadá. Seu habitat são os lagos, rios e pântanos.
É um animal noturno.Passa o dia escondido embaixo de pedras, troncos ou em buracos no solo. Os adultos alimentam-se basicamente de pequenos invertebrados, incluindo insetos, lesmas e minhocas. As larvas comem algas.
A reprodução ocorre de março até julho. Os machos estabelecem territórios e chamam pelas fêmeas. São postos de 4 mil a 8 mil ovos, numa massa gelatinosa. Os ovos tornam-se girinos após 4 a 12 dias.
O desenvolvimento dos girinos dura cerca de 70 dias, tornando-se adultos aos 2 anos de idade. A expectativa de vida é de 10 anos.
O sapo americano é importante para o controle biológico de invertebrados nocivos. Felizmente, não é uma espécie em extinção.

sábado, 30 de julho de 2016

Hagenius brevistylus

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Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Odonata
Família: Gomphidae
Gênero: Hagenius
Espécie: Hagenius brevistylus

Esta espécie de libélula é encontrada nos Estados Unidos e Canadá. Seu habitat são as águas de curso lento ou moderado.
Defende ferozmente seu território de outros indivíduos da mesma espécie. Alimenta-se de pequenos peixes, anfíbios e insetos. Quando avista a presa, dá um rápido golpe que a deixa atordoada e depois ataca com suas mandíbulas. Pode chegar a 40 km/h em voo. Hiberna no inverno.
A reprodução ocorre do final de junho ao começo de setembro. As libélulas Hagenius brevistylus podem ter múltiplos parceiros. As fêmeas põem seus ovos na água. São postos de centenas de ovos por vez. A incubação dos ovos é de 8 a 30 dias, dependendo das condições ambientais. O estágio larval dura de 4 a 7 anos. A vida adulta dura cerca de 3 meses. Cada libélula só se reproduz uma única vez na vida.
A libélula Hagenius brevistylus é importante para o controle biológico de insetos nocivos. Não está ameaçada de extinção.

domingo, 24 de julho de 2016

Maitaca Verde

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Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Gênero: Pionus
Espécie: Pionus maximiliani

Esta ave é encontrada no Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina. Seu habitat são as florestas úmidas, de galeria, savanas e áreas cultivadas.
Costuma ser vista voando em bandos de 6 a 8 indivíduos. Gosta de banhar-se em lagos para se refrescar. Alimenta-se de frutos e sementes, de acordo com a região onde vive.
A reprodução ocorre de setembro a fevereiro. Nidifica em buracos em troncos, rochas e barrancos. São postos de 3 a 5 ovos por vez.
Ainda é um animal nas localidades onde vive, mas o comércio ilegal e o desmatamento podem comprometer a espécie num futuro próximo.

sábado, 23 de julho de 2016

Raia de Manchas Azuis

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Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Rajiformes
Família: Dasyatidae
Gênero: Taeniura
Espécie: Taeniura lymma

Esta raia é encontrada no Oceano Pacífico, sendo endêmica da Austrália. Seu habitat são os recifes de coral e bancos de areia.
Vive sozinha ou em pequenos grupos. Passa a maior parte do dia enterrada na areia, ou para se esconder nos inimigos ou para espreitar suas presas. Alimenta-se de pequenos peixes, caranguejos, camarões e vermes marinhos.
A reprodução ocorre do início da primavera até o final do verão. A raia de manchas azuis é ovovivípara, ou seja, os ovos são incubados no interior da mãe e posteriormente ela dá à luz aos filhotes. São produzidos até 7 filhotes por vez. Sua longevidade é desconhecida.
A raia de manchas azuis não está ameaçada de extinção. É muito apreciada como peixe ornamental.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Lebre da Patagônia

Para conhecer um parente próximo, clique aqui.

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Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Rodentia
Família: Caviidae
Gênero: Dolichotis
Espécie: Dolichotis patagonum

Apesar do nome, este animal não tem nenhum parentesco com a lebre, mas sim com a capivara. A lebre da patagônia é endêmica da Argentina. Seu habitat são as estepes e pradarias.
Possui pernas fortes que a tornam um animal veloz e eficiente na corrida. Vive aos pares. É  diurno e herbívoro. Alimenta-se de  folhas, sementes, grãos, nozes, frutas e flores. O macho marca seu território com urina.
A lebre da patagônia torna-se adulta com cerca de oito meses de idade. Forma casais fixos para a vida inteira. O acasalamento pode ocorrer da metade de agosto até o final de dezembro. São gerados de 1 a 3 filhotes, num período de gestação de 91 a 111 dias. Os filhotes tornam-se independentes aos 75 dias de idade. A longevidade é de cerca de 14 anos.
Ainda não está ameaçada de extinção, mas a caça, a pecuária e a competição com espécies exóticas podem comprometê-la num futuro próximo.

domingo, 17 de julho de 2016

Joaninha Asiática

Se quiser visualizar um parente europeu do animal de hoje, clique aqui.

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Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Família: Coccinellidae
Gênero: Harmonia
Espécie: Harmonia axyridis

Como o nome sugere, esta espécie de joaninha é encontrada na Ásia, mais precisamente no Japão, China, Coreia, Mongólia e na parte asiática da Rússia. Seu habitat são áreas arborizadas, campos, áreas abertas e campos cultivados.
Normalmente é um animal solitário, mas se reúne com os indivíduos de sua espécie para hibernar no inverno. Não é territorial. Alimenta-se principalmente de outros insetos e suas larvas. Já foram registrados casos de canibalismo. É importante para o controle biológico de insetos daninhos.
A reprodução ocorre na época em que a temperatura ambiente atinge cerca de 12 graus Celsius. Os machos são atraídos por feromônios secretados pelas fêmeas. Elas tendem a escolher os machos com cores mais vistosas. Após acasalar, as fêmeas põem ovos durante o tempo que lhes restar de vida adulta, que pode durar cerca de 90 dias. São postos cerca de 25 ovos por dia. Dos ovos, nascem larvas que crescem e em algum tempo tornam-se pupas. Destas pupas emergem os adultos. O tempo total de vida da joaninha asiática é de 3 anos.
A joaninha asiática não está ameaçada de extinção. 



sábado, 16 de julho de 2016

Hemidactylium scutatum

O nome em inglês deste animal é "four-toed salamander", o que significa " salamandra de quatro dedos", em tradução livre.

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Caudata
Família: Plethodontidae
Gênero: Hemidactylium
Espécie: Hemidactylium scutatum

Esta espécie de salamandra é encontrada nos Estados Unidos e México. Seu habitat são áreas alagadas, pântanos e ambientes úmidos.
É um animal territorial e bastante agressivo com aqueles que invadem seu território. Alimenta-se de insetos e suas larvas, aranhas, vermes e caracóis.
A reprodução ocorre no final do verão e no início do outono. Os animais migram para os locais de postura dos ovos no final de março, permanecendo até junho. Os ninhos são construídos pelas fêmeas embaixo de troncos podres ou locais cheios de musgo. Cada fêmea põe cerca de 40 ovos por vez. A incubação dos ovos varia de 38 a 62 dias, dependendo da região e das condições ambientais. O estágio larval dura de 23 a 39 dias. A salamandra torna-se adulta aos dois anos de idade. A longevidade é de cerca de 5 anos.
A salamandra Hemidactylium scutatum ainda não está ameaçada da extinção, mas a poluição e a destruição de seu habitat podem comprometer a espécie num futuro próximo.

domingo, 10 de julho de 2016

Efemérida

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Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Ephemeroptera
Família: Ephemeridae
Gênero: Hexagenia
Espécie: Hexagenia limbata

Também conhecida como efêmera, este inseto é encontrado nos Estados Unidos e Alasca. Seu habitat são os rios, lagos e pântanos.
Como sugere seu nome popular, a vida adulta deste inseto é curta. Os adultos vivem cerca de 24 a 48 horas. O ciclo de vida da larva é de 2 a 3 anos debaixo d'água. Nessa fase, o animal se alimenta de algas e detritos orgânicos. Os adultos, por viverem pouco, não se alimentam.
Logo que se torna adulta, a efemérida sai a procura de um parceiro. A reprodução ocorre uma vez na vida de cada indivíduo. A postura dos ovos ocorre em junho e julho. Os ovos são postos nos sedimentos e são levados pela corrente. Cada fêmea é capaz de pôr até 7000 ovos por vez. Dos ovos, nascem larvas conhecidas como ninfas, que completam seu desenvolvimento em até 3 anos. Os ovos são capazes de aguentar baixas temperaturas, muitas vezes eclodindo apenas quando a temperatura está num nível razoavelmente agradável.
As efeméridas são bioindicadores de qualidade da água. Como sua fase larval dura bastante tempo, podemos estimar como está a qualidade da água de um ecossistema.


sábado, 9 de julho de 2016

Iguana Terrestre das Galápagos

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Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Iguanidae
Gênero: Conolophus
Espécie: Conolophus subcristatus

Esta espécie de iguana é encontrada exclusivamente nas Ilhas Galápagos. Seu habitat são as ilhas áridas do arquipélago.
Passa a maior parte do dia em buracos escavados no chão, protegendo-se do Sol. Alimenta-se quase exclusivamente de frutos de cactos.
Durante a estação de reprodução, o macho defende o território de outros machos. O macho realiza uma violenta e agressiva corte com a fêmea. Os ovos são postos na areia úmida ou debaixo de pilhas de folhas. São postos cerca de 25 ovos por vez, com período de incubação de 3 a 4 meses. A longevidade é de cerca de 15 anos.
Infelizmente, a iguana terrestre das Galápagos está ameaçada de extinção.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Robalo Japonês

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Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Perciformes
Família: Lateolabracidae
Gênero: Lateolabrax 
Espécie: Lateolabrax japonicus

O robalo japonês é encontrado desde o Mar do Japão até o Mar da China, nos seguintes países: China, Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Vietnã e Rússia. Seu habitat é a água doce e salgada. 
É uma espécie catádroma, isto é, passa sua fase de alevino e juvenil em água doce e migra para o mar para se reproduzir. A estação de reprodução é no inverno.
É um peixe predador. Alimenta-se de zooplâncton até a fase juvenil e de pequenos peixes e camarões na fase adulta.
É muito importante para a indústria pesqueira comercial e para a pesca esportiva.

Curiosidades:

  • O robalo japonês nasce macho e torna-se adulto aos dois anos de idade. Torna-se fêmea quando fica mais velho. 
Assista abaixo um video sobre o robalo japonês:


domingo, 3 de julho de 2016

Hyla gratiosa

O nome em inglês desta rã é "barking tree frog", o que significa "rã aborícola que late", em tradução livre.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Gênero: Hyla
Espécie: Hyla gratiosa

A rã Hyla gratiosa é endêmica dos Estados Unidos. Seu habitat são as florestas, rios, lagos e pântanos.
É uma espécie de hábitos arborícolas, mas frequenta tanto a terra quanto a água. Seus hábitos são noturnos. Alimenta-se basicamente de insetos. Na época da seca, esconde-se debaixo de troncos e raízes de árvores.
A reprodução ocorre de março a agosto. Durante essa época, os machos se aglomeram próximo aos cursos d'água. Eles vocalizam para chamar a atenção das fêmeas. Cada fêmea escolhe o macho que mais lhe agrada. São postos 2000 ovos por vez. Dos ovos, nascem girinos após uma semana de incubação. A metamorfose dos girinos demora cerca de duas semanas. Após a metamorfose completa, tornam-se indivíduos juvenis. Estes tornam-se adultos aos 4 anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 7 anos.
Felizmente, a rã Hyla gratiosa não está ameaçada de extinção.

sábado, 2 de julho de 2016

Millepora alcicornis

Seu nome em inglês é "fire coral", que significa "coral fogo" em tradução livre.

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Classificação:
Filo: Cnidaria
Classe: Hydrozoa
Ordem: Anthoathecata
Família: Milleporidae
Gênero: Millepora
Espécie: Millepora alcicornis

Apesar de se parecer com uma planta, este ser vivo é um animal. O coral "Millepora alcicornis" é encontrado nos mares tropicais e subtropicais do Caribe. 
Seu corpo é recoberto por um esqueleto externo de calcário.Vive ligado a rochas ou em cima de recifes de corais que já morreram, em grandes colônias. Alimenta-se de pequenos animais marinhos que paralisa utilizando-se de suas células venenosas.
Suas células reprodutivas são eliminadas na água, gerando ovos, que se tornam larvas. Posteriormente, as larvas se fixam nas rochas, completando seu desenvolvimento.
O coral "Millepora alcicornis" não está ameaçado de extinção.