Sapo Cururu

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Anfíbios

Ordem: Anura

Família: Bufonidae

Gênero: Bufo

Espécie: Bufo marinus

Esta é uma das maiores espécies de sapo conhecidas. É originalmente nativo da América do Sul tropical, mas foi introduzido em outros locais como Austrália e Filipinas. Seu habitat são as áreas costeiras, rios, lagos, pradarias, florestas tropicais e temperadas, áreas pantanosas, mangues e áreas urbanas.

É uma animal bem oportunista que se adapta bem a qualquer ambiente, graças à grande resistência e à capacidade de comer praticamente de tudo. Além disso, seu corpo é protegido por poderosas toxinas.

Geralmente se alimenta de insetos, moluscos, répteis, anfíbios, pequenos mamíferos e até carniça. Pode comer praticamente qualquer coisa que caiba dentro de sua boca. Até mesmo, indivíduos jovens da própria espécie.

Na época do acasalamento, o macho atrai a fêmea emitindo um chamado de elevada intensidade. As fêmeas geralmente escolhem os machos que têm os sons mais ruidosos e altos. Cada fêmea pode por cerca de 30 mil ovos. Os girinos que nascem, assim como os adultos também têm toxinas que os defendem de boa parte dos predadores. Aos dois anos de idade, tornam-s adultos. Um sapo cururu pode viver cerca de dez anos.

Curiosidades:

• Em 1935, foram introduzidos na Austrália, 102 sapos a fim de combater os insetos que atacavam a cana-de-açúcar. Os sapos se reproduziram rapidamente e em pouco tempo tornaram-se pragas. Além disso, registrou-se um declínio da população dos predadores nativos, pois a maioria deles morriam em contato com os sapos, pois não eram inumes às toxinas.

Peixe Voador

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Osteichthyes

Ordem: Beloniformes

Família: Exocoetidae

Gênero: Exocoetus

Espécie: Exocoetus volitans

O peixe voador deve o nome popular à habilidade de planar fora da água fazendo uso de sua barbatana peitoral, muito desenvolvida. Pode planar até 2 m acima do nível da água, durante aproximamente 30 segundos e atingir 60 km/h.

Vive em grandes cardumes nos mares e oceanos tropicais. Alimenta-se principalmente de plâncton.

Sua época de desova é do final da primavera até o início do verão, em que a fêmea põe milhares de ovos que são fertilizados pelo macho. Sua longevidade é de 1 a 2 anos.

O peixe voador tem hábitos predominantemente noturnos. Seus principais inimigos são mamíferos marinhos e peixes maiores.

Curiosidades:

• Em 1947, cientistas noruegueses organizaram a Expedição Kon-Tiki. Navegaram em uma jangada, da América do Sul até o Taiti, a fim de provarem que os nativos americanos tinham feito viagem semelhante em embarcações precárias. Muitas vezes, durante a viagem do Kon-Tiki, peixes voadores tinham se chocado com a vela da embarcação, garantindo-lhes a primeira refeição do dia.

Rato Gafanhoto

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Rodentia

Família: Muridae

Gênero: Onychomys

Espécie: Onychomys leucogaster

Este rato predador habita os desertos norte americanos, especialmente os do Texas, Estados Unidos. Seu habitat são as áreas áridas e arenosas. Mede cerca de 16 centímetros e pesa até 52 gramas.

Alimenta-se basicamente de outros roedores menores, escorpiões e insetos, mas também de plantas. 

Sua gestação é de 32 a 47 dias. Gera de 2 a 6 crias, geralmente 4.  Estas nascem de coloração rosada, sem pelos e cegos. Atinge a maturidade sexual aos três meses. Os adultos são marrons e os filhotes cinzas.

Pertence à mesma família do rato urbano.

Caracteriza-se por emitir uma espécie de "uivo".

Abaixo um video mostrando um rato gafanhoto "uivando"...

Pinguim Imperador

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Sphenisciformes

Família: Spheniscidae

Gênero: Aptenodytes

Espécie: Aptenodytes forsteri

O pinguim imperador é uma ave que vive no frio extremo da Antártida. Seu habitat são as zonas costeiras. O pinguim é uma ave que não voa. Isto é compensado por ser um excelente nadador. Há quem dia que quando nada, parece estar voando dentro da água. Alimenta-se de peixes, lulas e pequenos crustáceos.

O macho e a fêmea formam casais fixos e acasalam no outono antártico, em março. A fêmea põe um único ovo. Após a postura, a fêmea transporta o ovo até os pés do macho, que o incuba durante 64 dias sob uma dobra de pele no abdômen. Enquanto o macho choca o ovo, a fêmea vai para o mar. Durante a incubação do ovo, o macho não se alimenta, chegando a perder cerca de metade do seu peso. Após a volta da fêmea, ela cuida do filhote e o macho vai para o mar. Podem viver até 20 anos.

Curiosidades:

• O filhote nasce com uma penugem cinzenta, que ao contrário dos adultos, não é brilhante, mas sim opaca. Isso permite a máxima absorção de calor, importante nos primeiros meses de vida. Após a chegada do verão, essa penugem cinzenta é substituída pelo tradicional “fraque” dos adultos.
• Se por acaso, o ovo cair no chão quando a fêmea o está transportando para os pés do macho, é imediatamente desprezado, pois a temperatura extremamente baixa da Antártica mata o embrião em poucos segundos.

Calopsita

Imagem fornecida pela amiga Alessandra Minaguti.

Classificação:

Reino Animal

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família:  Catatuidae

Gênero: Nymphicus

Espécie: Nymphicus hollandicus

As calopsitas são aves originárias das florestas australianas, porém grande parte delas são criadas como animais de estimação. Em ambiente selvagem, vivem em bandos e nidificam no interior de árvores mortas, sendo encontradas próximas à margens de rios e cachoeiras. Alimentam-se de sementes e frutos.

Essas aves apresentam dimorfismo sexual. O macho possui coloração das plumas mais intensa do que a fêmea. Formam casais fixos durante praticamente a vida inteira. Põem cerca de 5 ovos com período de incubação de aproximadamente 18 dias. Podem viver de 18 a 20 anos em cativeiro.

São aves que se adaptaram muito bem ao continente americano e à criação doméstica. Tornaram-se populares como animais de estimação por serem aves relativamente dóceis, inteligentes e capazes de aprender. Não são aves barulhentas e têm um custo de manutenção relativamente baixo. A criação doméstica gerou diversas variedades dessas aves.

Curiosidades:

• As primeiras calopsitas foram trazidas ao Brasil na década de 1970.