domingo, 27 de novembro de 2016

Albatroz de Costas Claras

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Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Procellariiformes
Família: Diomedeidae
Gênero: Phoebetria
Espécie: Phoebetria palpebrata

Também conhecido como piau de costas claras, esta espécie de albatroz normalmente é encontrada sobrevoando o Círculo Polar Antártico.  Em agosto e setembro sobrevoa a costa do Rio Grande do Sul (Brasil).
Passa a maior parte da vida voando. Raramente desce ao chão. É um predador oportunista. Alimenta-se de peixes, aves marinhas menores, lulas e crustáceos. Não despreza carniça. Muitas vezes, é visto seguindo navios para se apoderar de pescado.
Reproduz-se a cada dois anos. Faz seu ninhos em encostas rochosas e penhascos, em ilhas isoladas. A fêmea põe um ovo por estação reprodutiva. O período de incubação é de 67 a 70 dias. O ciclo de reprodução e criação do filhote dura cerca de 7 meses. O filhote torna-se independente aos quatro a cinco meses de idade, tornando-se adulto por volta dos 12 anos. A expectativa de vida é de 40 anos.
O albatroz de costas claras não está ameaçado de extinção.

sábado, 26 de novembro de 2016

Mellita quinquiesperforata

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Equinodermas
Ordem: Clypeasteroidea
Família: Mellitidae
Gênero: Mellita
Espécie: Mellita quinquiesperforata

Este animal pertence ao grupo conhecido como "bolachas-do-mar", devido ao seu corpo achatado e coberto de espinhos. A bolacha-do-mar Mellita quinquiesperforata é encontrada nos Estados Unidos, México, Brasil, Bermuda, Jamaica e Porto Rico. Seu habitat são os mares tropicais, temperados e próximo à costa.
Normalmente, fica parada no chão oceânico. Vive em pequenos grupos. Acredita-se que, estando em grupo, facilite a busca de alimento e reprodução. Alimenta-se de pequenos invertebrados marinhos, algas e plâncton.
A reprodução ocorre na primavera e no verão. A fertilização é externa. As células reprodutivas são lançadas na água e nela fertilizadas. Desse processo, são gerados ovos, que logo se tornam larvas. Estas sofrem inúmeras metamorfoses até se tornarem adultas. A expectativa de vida é de cerca de dez anos.
A bolacha-do-mar Mellita quinquiesperforata não está ameaçada de extinção.

domingo, 20 de novembro de 2016

Rã Arborícola Verde Australiana

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Gênero: Litoria
Espécie: Litoria caerulea

Esta espécie de rã arborícola é encontrada na Austrália e Nova Guiné. Foi introduzida na Nova Zelândia e Estados Unidos. Seu habitat são as florestas, áreas cultivadas e subúrbios.
Prefere ambientes úmidos, mas adapta-se bem tanto em regiões secas, quanto úmidas. Acredita-se que seja capaz de controlar a intensidade de evaporação de água do corpo. Não é um animal agressivo e aparentemente não tem medo de humanos. Tem hábitos tanto noturnos quanto diurnos. Alimenta-se basicamente de insetos.
A reprodução ocorre durante a estação das chuvas. Como a maioria dos anfíbios, a reprodução ocorre na água. São postos de 150 a 300 ovos por vez. Uma vez fertilizados, os ovos afundam no substrato. As larvas eclodem dos ovos em até 3 dias. Sofrem metamorfose e tornam-se adultos com cerca de dois anos. A expectativa de vida é de 8 anos em liberdade e 16 anos em cativeiro.
Em algumas localidades, a rã arborícola verde australiana é criada como animal de estimação. Não é uma espécie em extinção.

sábado, 19 de novembro de 2016

Malaclemys terrapin

O nome em inglês desta espécie de tartaruga é "diamondback terrapin", o que significa "tartaruga costas de diamante", em tradução livre.

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Testudines
Família: Emydidae
Gênero: Malaclemys
Espécie: Malaclemys terrapin

Esta espécie de tartaruga é encontrada nos Estados Unidos. Seu habitat são os rios, lagos, canais, pântanos, estuários e áreas costeiras.
É um animal tímido e difícil de ser observado em ambiente natural. Costuma fugir rápido quando se sente ameaçada. É uma excelente nadadora. Alimenta-se de lesmas e outros moluscos, insetos, peixes e crustáceos. Não despreza carniça.
É um animal ovíparo como a maioria das tartarugas. Pode se reproduzir várias vezes por ano. São postos até 8 ovos, com período de incubação de 60 a 85 dias. Os filhotes tornam-se adultos com cerca de 3 anos. 
No passado, a tartaruga Malaclemys terrapin foi muito caçada por sua carne, quase chegando à extinção. Sua população se tornou estável graças à leis de proteção. Atualmente, não se encontra em extinção.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Tubarão Galha-branca de Recife

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Gênero: Triaenodon
Espécie: Triaenodon obesus

Esta espécie de tubarão é encontrada nos Oceanos Índico e Pacífico. Como sugere seu nome popular, seu habitat são os recifes. 
É considerado um tubarão pouco agressivo e não-territorial. Nada em cardumes. Noturno, passa o dia descansando no interior de cavernas submersas. Alimenta-se de peixes e crustáceos. Utiliza-se da visão e de ondas elétricas para detectar suas presas.
A reprodução ocorre no outono e no inverno. Nessa época, os machos procuram por fêmeas aptas a reproduzir. O tubarão galha-branca é vivíparo. A gestação dura cerca de 5 meses. A fêmea dá à luz de 1 a 5  filhotes. O crescimento é lento, os filhotes tornam-se adultos com 5 anos de idade. A longevidade é de cerca de 25 anos.
O tubarão galha-branca dos recifes ainda não está ameaçado de extinção, mas pode se tornar uma espécie em extinção num futuro próximo.

domingo, 13 de novembro de 2016

Esquilo Voador Japonês Gigante

Postagem relacionada com a de ontem.

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Rodentia
Família: Sciuridae
Gênero: Petaurista
Espécie: Petaurista leucogenys

Esta é a maior espécie de esquilo voador conhecida. É encontrada no Sudeste Asiático e no Japão. Seu habitat são as florestas temperadas, montanhas e centros urbanos.
É um animal noturno e estritamente arborícola. Dificilmente desce ao chão. Herbívoro, alimenta-se de folhas, sementes, brotos, flores e cascas de árvores.
A reprodução ocorre duas vezes ao ano, no inverno de novembro a janeiro e no verão, de maio a junho. Acredita-se que seja uma espécie monogâmica, ou seja, que forma casais fixos durante o período de reprodução. A gestação dura cerca de 74 dias. São gerados um a dois filhotes por vez.  Os filhotes tornam-se independentes com 12 a 18 meses de idade, tornando-se adultos com dois anos de idade. A longevidade na natureza é desconhecida, mas pode viver até 19 anos em cativeiro.
O esquilo voador gigante é considerado uma praga pelos agricultores. Em algumas localidades, é apreciado como alimento. Não é uma espécie em extinção.

sábado, 12 de novembro de 2016

Esquilo Voador Japonês Anão

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Rodentia
Família: Sciuridae
Gênero: Pteromys 
Espécie: Pteromys momonga

Esta espécie de esquilo voador é endêmica do Japão, sendo encontrada apenas nas ilhas de Honshu e Kyushu. Seu habitat são as florestas do país.
Apesar da alcunha de "voador", apenas plana, de árvore em árvore, graças a uma estrutura chamada patágio. 
É noturno. Constrói seu ninho num buraco em uma árvore, onde descansa durante o dia. Plana elegante e silenciosamente, de árvore em árvore. É estritamente arborícola. Raramente desce ao chão.
Alimenta-se de nozes, castanhas, sementes, frutinhas, cascas de árvores e flores. Ocasionalmente, come insetos.
A reprodução ocorre de maio a julho.  Durante a estação de  reprodução, o casal divide o ninho. A gestação dura 4 meses. A mãe dá à luz de 1 a 5 filhotes por vez. Sabe-se que a mãe cuida dos filhotes por cerca de seis semanas. Acredita-se que o macho não auxilie a fêmea no cuidado com os filhotes.
A expectativa de vida é de 4 a 5 anos.
O esquilo voador japonês anão é um importante dispersor de sementes. Não está ameaçado de extinção. Contatos com humanos são bem raros.


domingo, 6 de novembro de 2016

Indicador de Mel

Imagem atualizada.
Postagem relacionada com a de ontem.

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Indicatoridae
Gênero: Indicator
Espécie: Indicator indicator

Esta ave é encontrada na África subsaariana e na porção sudoeste da África que inclui Namíbia, Botsuana e parte da África do Sul. Seu habitat são as savanas, florestas, áreas ribeirinhas e próximo a lavouras.
É uma ave solitária. Seu nome popular deve-se ao fato de "guiar" o texugo do mel, babuínos e o ser humano até colmeias. Para isso, agita suas penas para tentar chamar atenção. Porém, seu real objetivo  não é o mel.  Enquanto o outro se alimenta, o indicador espera pacientemente. Satisfeito com o mel,  o outro animal se afasta. O indicador concentra seus esforços nas larvas e na cera que foi deixada para trás. Ocasionalmente, alimenta-se de ovos e frutas.
A reprodução ocorre em setembro e outubro. O indicador de mel é um "parasita de ninhos", isto é, a fêmea põe seus ovos nos ninhos de outras espécies. Ela pode pôr até oito ovos por vez. Cada ovo é posto num ninho de uma ave diferente. A incubação é de 18 dias. Após o nascimento, o filhote do indicador mata seus "irmãos adotivos". O pequeno invasor é criado como se fosse filhote legítimo da ave parasitada. O indicador de mel torna-se adulto com um ano de idade. A expectativa de vida é de 12 anos.
O indicador de mel não está ameaçado de extinção.

sábado, 5 de novembro de 2016

Texugo do Mel

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Mustelidae
Gênero: Mellivora
Espécie: Mellivora capensis

Também conhecido como ratel, esta espécie de texugo é encontrada na África Subsariana, Península Arábica, Península Indiana e oeste da Ásia. Seu habitat são as florestas, estepes, áreas rochosas e desertos.
É um animal agressivo e territorial. Costuma demarcar seu território com fezes e urina. Ataca ferozmente qualquer intruso. Os machos costumam ser mais agressivos que as fêmeas. É nômade. Chega a percorrer cerca de 10 quilômetros por dia em busca de comida. É um predador oportunista e onívoro. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e seus ovos, pequenos répteis e anfíbios. Come também frutas e mel. Não despreza carniça.
Solitário na maior parte do ano, o texugo do mel reproduz-se de setembro a dezembro. Os machos tendem a acasalar com várias fêmeas. A mãe dá à luz até dois filhotes, num período de gestação de 50 a 70 dias. Ela cuida sozinha de seus filhotes, até que se tornem independentes com pouco mais de  um ano de idade. A expectativa de vida é de cerca de 8 anos.
O texugo do mel não está ameaçado de extinção.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Besouro Coveiro Americano

Como não achei informações específicas sobre uma espécie brasileira, segue esta espécie norte-americana.
Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Família: Silphidae
Gênero: Nicrophorus
Espécie: Nicrophorus americanus

Esta espécie de besouro é encontrada nos Estados Unidos e Canadá. Seu habitat são as florestas e áreas com influência humana.
É um inseto social e de hábitos noturnos. Alimenta-se basicamente de carcaças de animais mortos. Em grupo, procuram alguma carcaça de animal morto e juntos a enterram. A carcaça normalmente é usada na alimentação de larvas. 
A reprodução ocorre de junho a julho. O macho é o primeiro a chegar numa carcaça, esperando por algum tempo por uma fêmea. Se a espera por uma fêmea for relativamente longa, o macho tenta atrair alguma fêmea com feromônios. Chegada a fêmea, juntos enterram a carcaça. O acasalamento ocorre debaixo da terra. A fêmea põe cerca de 30 ovos. Destes ovos, nascerão larvas, que posteriormente se alimentarão da carcaça.  As larvas se tornarão pupas 48 a 68 dias depois de nascerem. Das pupas emergem os adultos, que passarão o inverno sob o solo. A expectativa de vida é de cerca de um ano.
Infelizmente, esse importante lixeiro da natureza está criticamente ameaçado de extinção. Foi reintroduzido em algumas áreas onde estava extinto.