sexta-feira, 30 de junho de 2017

Lagarto Bico-doce

Apresentando o resultado da enquete para decidir a centésima postagem de 2017. Foram 7 votos no total. O papagaio do mar e o tralha-mar receberam 1 voto cada. A andorinha do mar ártica recebeu 2 votos. Com 3 votos, a gaivota rapineira será tema da centésima postagem de 2017. Obrigado aos que votaram e a todos que visitam o blog.

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Teiidae
Gênero: Ameiva
Espécie: Ameiva ameiva

Conhecido também como calango verde, este lagarto é encontrado nas Américas Central e do Sul, nos seguintes países: Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Bolívia, Paraguai, Brasil, Suriname, Guiana Francesa, Guiana, Trinidad e Tobago e Panamá. Foi introduzido recentemente nos Estados Unidos. Seu habitat são as florestas, a caatinga e o cerrado.
É um animal diurno, solitário e não-territorial. Alimenta-se basicamente de insetos e pequenos invertebrados.
Não se sabe muito a respeito dos seus hábitos reprodutivos. Acredita-se que tais hábitos podem variar de acordo com a região em que vive. São postos 6 ovos por vez, com período de incubação de 5 meses. Os filhotes tornam-se adultos por volta dos 8 meses de idade. A expectativa de vida na natureza, é desconhecida. Em cativeiro, vive cerca de 4 anos.
Em algumas localidades, o lagarto bico-doce é apreciado como animal de estimação. Não está ameaçado de extinção.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Cormorão de Galápagos

Para conhecer um parente próximo, clique aqui

Imagem retirada do jornal "Folha de São Paulo", 16/06/2017

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Phalacrocoracidae
Gênero: Phalacrocorax
Espécie: Phalacrocorax harrisi

Como sugere o nome popular, esta ave é endêmica das Ilhas Galápagos. Seu habitat são as praias rochosas das ilhas vulcânicas.
É o único membro de sua família que não pode voar, devido à suas asas curtas. Compensa o fato de não poder voar, andando com suas fortes patas. Alimenta-se basicamente de moluscos e peixes. Acredita-se que a espécie seja resultado de um longo isolamento geográfico livre de predadores.
A reprodução ocorre na época de maior abundância de alimento, de julho a outubro. São postos até 3 ovos, que são incubados por ambos os pais.
Infelizmente, o cormorão de Galápagos está ameaçado de extinção.

domingo, 25 de junho de 2017

Ostra Americana

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Moluscos
Classe: Bivalvia
Ordem: Ostreoida
Família: Osteoidae
Gênero: Crassostrea
Espécie: Crassostrea virginica

Esta espécie de ostra é encontrada principalmente no Golfo do México, em países como Estados Unidos e México. Seu habitat são águas turvas e com salinidade constante.
É capaz de viver em ambientes das mais variadas temperaturas, desde águas tropicais até água muito frias. A temperatura é um importante fator para seu crescimento. Costuma crescer mais rápido quando vive em águas quentes. Vive em colônias de centenas de indivíduos. Alimenta-se basicamente de fitoplâncton, por filtração.
A reprodução ocorre nas épocas mais quentes do ano. Indivíduos machos e fêmeas lançam suas células reprodutivas na água. Dos ovos produzidos, nascem larvas, que se tornam ostras adultas com cerca de 2 anos de idade. Um ostra pode viver até 20 anos.
A ostra americana é importante para a indústria de pérolas e também como alimento. Também é um importante indicador da qualidade da água.

Links: Como a ostra produz uma pérola.

sábado, 24 de junho de 2017

Babuíno Sagrado

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Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Primates
Família: Cercophitecidae
Gênero: Papio
Espécie: Papio hamadryas

Esta espécie de babuíno é encontrada na África e na Ásia, nos seguintes países: Etiópia, Somália, Eritreia, Arábia Saudita e Iêmen. Seu habitat são as áreas semiáridas, estepes, planícies e savanas.
É um animal social. Vive em grandes grupos, formados por fêmeas e filhotes, liderados por um macho dominante. Cada membro do grupo tem sua posição social. Sua alimentação é variada. Come frutas, sementes, raízes, ovos, insetos e pequenos invertebrados.
A reprodução pode ocorrer em qualquer época do ano. O macho dominante acasala com todas as fêmeas adultas de seu grupo. Cada fêmea dá à luz a apenas um filhote, num período de gestação de 172 dias. O filhote torna independente com um ano de idade, tornando-se adulto por volta dos 4 anos de idade. Normalmente, os filhotes abandonam seu grupo natal, pouco depois de se tornarem independentes.  A expectativa de vida é de aproximadamente 37 anos.
O babuíno sagrado não está ameaçado de extinção. 

Curiosidades:

  • No Antigo Egito, o babuíno sagrado era venerado e considerado sagrado. Muitos exemplares foram embalsamados. Muitas esculturas retratando o animal também foram encontradas.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Perereca Folha de Riacho

Imagem retirada do jornal "Folha de São Paulo", 22/06/2017

Classificação:
Filo; Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Phyllomedusidae
Gênero: Phasmahyla
Espécie: Phasmahyla cochranae

A perereca folha de riacho é endêmica do Brasil. Seu habitat são as matas ciliares ao longo dos rios.
Durante o dia, fica escondida sob pedras ou troncos caídos. As fêmeas são maiores que os machos. São postos cerca de 32 ovos por vez, nas folhas das árvores próximas à água. Os ovos formam uma massa gelatinosa. Assim que nascem, os girinos deslizam em direção à água. Normalmente, os girinos nadam em cardumes.
A população da perereca folha de riacho está em declínio. As principais causas são o desmatamento, a agricultura e mudanças climáticas no Globo.   

terça-feira, 20 de junho de 2017

Salmão Prateado

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Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Salmoniformes
Família: Salmonidae
Gênero: Oncorhynchus 
Espécie: Oncorhynchus kisutch

Esta espécie de salmão é encontrada nos Estados Unidos e no Alasca. É encontrado principalmente em águas costeiras.
Passa sua fase jovem em água doce e conforme cresce, migra para o mar. Quando jovem, alimenta-se de insetos e peixes menores. Enquanto está vivendo no mar, come peixes menores e lulas.
Torna-se adulto por volta dos 3 anos de idade.  De setembro a outubro, o salmão prateado migra para o mesmo rio onde nasceu para se reproduzir. O ninho é construído no fundo, feito de cascalho. O macho fertiliza os ovos, assim que são postos pela fêmea. Normalmente, após se reproduzirem os salmões morrem. A expectativa de vida é de 4 a 5 anos.
O salmão prateado é um peixe importante para a pesca comercial.

domingo, 18 de junho de 2017

Arapapá

Começando hoje uma enquete para decidir o centésimo animal de 2017. A enquete vai até o final do mês. A vencedora será tema de uma postagem comemorativa. Vote na sua ave marinha preferida! 
Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Ardeidae 
Gênero: Cochlearius
Espécie: Cochlearius cochlearius

Esta ave é encontrada desde o México até a Argentina e em quase todo o Brasil. Seu habitat são os rios, manguezais, águas salobras e brejos.
O arapapá vive solitário ou aos pares. Possui hábitos crepusculares e noturnos. Descansa durante o dia no alto das árvores. É uma ave tímida e normalmente evita contato com humanos ou outras espécies de aves. Alimenta-se basicamente de crustáceos, insetos e vermes. Come também sapos. Quando a presa é muito grande, costuma colocá-la na água para facilitar engoli-la.
Reproduz-se em colônias. Faz seu ninho com gravetos às margens do curso d'água. A fêmea põe de 1 a 3 ovos, com período de incubação de 23 a 28 dias. Os pais são muito agressivos com todos aqueles que se aproximem do ninho.
O arapapá não está ameaçado de extinção.

sábado, 17 de junho de 2017

Cophosaurus texanus

O nome em inglês deste lagarto é "greater earless lizard". O que significa "lagarto sem-orelha maior", em tradução livre.
Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Phrynosomatidae
Gênero: Cophosaurus
Espécie: Cophosaurus texanus

Esta espécie de lagarto é encontrada nos Estados Unidos e México. Seu habitat são os desertos.
Prefere viver nas áreas rochosas ou formadas de pedras calcárias. É ativo durante a maior parte do dia, inclusive os horários mais quentes. Alimenta-se basicamente de insetos, como besouros e grilos. Move-se rapidamente se pressente perigo. Isso o torna difícil de ser observado.
As fêmeas são menores que os machos. Põem seus ovos de março a agosto. A incubação dura cerca de 50 dias. Os filhotes são independentes desde o momento em que nascem. A expectativa de vida é de aproximadamente dois anos.
O lagarto "Cophosaurus texanus" não está ameaçado de extinção.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Gralha Quebra-nozes

Postagem relacionada com a de ontem.

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Corvidae
Gênero: Nucifraga 
Espécie: Nucifraga caryocatactes

Esta ave é encontrada na Europa Central e Setentrional. Seu habitat são as florestas de coníferas.
Como seus parentes, é uma ave bem inteligente. Recebe o nome popular devido à habilidade de quebrar sementes duras com o bico. Alimenta-se basicamente de nozes e frutos de coníferas. Ocasionalmente, come pequenos invertebrados.
A reprodução ocorre de março a abril. Faz seu ninho utilizando líquens, grama seca, gravetos e cascas de árvore. São postos de 3 a 5 ovos, com período de incubação de 18 a 19 dias. Os ovos são incubados por ambos os pais. Os filhotes também são criados pelo casal. Os pequenos deixam o ninho após cerca de 24 dias. Porém, os pais ainda os acompanham por 4 meses.
A gralha quebra-nozes ainda não está ameaçada de extinção, mas pode se tornar ameaçada em um futuro próximo.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Gralha Dáurica

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Corvidae
Gênero: Corvus
Espécie: Corvus dauuricus

Esta ave é nativa do Japão, Coreia, Rússia, Mongólia e China. Seu habitat são as florestas, vales próximos a rios e montanhas.
É uma ave muito esperta e oportunista. É onívora. Muitas vezes, é vista alimentando-se de grãos em áreas cultivadas e caçando insetos em fezes de animais. Alimenta-se grãos, frutas e pequenos invertebrados.  Também se aproveita dos restos de comida humanos.
A reprodução ocorre de março a maio, dependendo da latitude. O ninho é construído pelo casal. São postos de 4 a 6 ovos por vez, com período de incubação de 16 a 20 dias. O macho alimenta a fêmea durante a incubação dos ovos. Os filhotes são criados por ambos os pais. Tornam-se adultos por volta dos dois anos de idade.
A gralha dáurica não está ameaçada de extinção.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Salamandra Gigante Americana

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Caudata
Família: Cryptobranchidae
Gênero: Cryptobranchus
Espécie: Cryptobranchus alleganiensis

Esta salamandra aquática é endêmica dos Estados Unidos. Seu habitat são os rios e córregos.
Prefere locais que possuem muita lama. Durante o dia, fica escondida debaixo de pedras ou troncos caídos, sendo mais ativa durante a noite. É um animal territorial e agressivo com os invasores. Alimenta-se de insetos, peixes, vermes e outras salamandras menores. 
A reprodução ocorre de setembro a outubro. Primeiramente, o macho estabelece um território tomando posse de uma rocha que se encontre dentro d'água. Cava um buraco próximo à rocha para servir de berçário para os ovos. Assim que alguma fêmea se aproxima, tenta guiá-la para o buraco. Assim que a fêmea põe os ovos, o macho os fertiliza. São postos de 150 e 450 ovos por vez, com período de incubação de 45 a 80 dias. As larvas já são independentes desde o momento em que nascem, tornando-se adultas por volta dos seis anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos.
A salamandra gigante americana ainda não está ameaçada de extinção, mas pode se tornar uma espécie em extinção num futuro próximo.

domingo, 11 de junho de 2017

Morcego de Cauda Curta

Última postagem da série "Animais da Nova Zelândia - Parte 2"

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Chiroptera
Família: Mystacinidae
Gênero: Mystacina
Espécie: Mystacina tuberculata

Esta espécie de morcego é endêmica da Nova Zelândia. Seu habitat são as florestas do país.
É um animal social e vive em colônias. Durante o dia, descansa no interior de ocos de árvores, fendas em rochas e cavernas. É um morcego atípico. Voa pouco. Normalmente, usa suas patas posteriores e asas para andar e escalar. É bem adaptado para a vida terrestre e arborícola. É onívoro. Alimenta-se de frutas, pólen e pequenos artrópodes.  Ocasionalmente, come carniça.
A reprodução pode ocorrer durante todo o ano. A mãe dá à luz a apenas um filhote, que nasce entre a primavera e o outono. A expectativa de vida é de aproximadamente 7 anos.
O morcego de cauda curta está ameaçado de extinção. As principais causas de seu declínio são a destruição de seu habitat, competição com espécies invasoras e intervenção humana.

sábado, 10 de junho de 2017

Peixe-pedra

Mais uma postagem da série "Animais da Nova Zelândia - Parte 2...

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Scorpaeniformes
Família: Synanceiidae
Genêro: Synanceia
Espécie: Synanceia verrucosa

Este estranho peixe é encontrado nos mares que circundam a Austrália e Nova Zelândia. Seu habitat é o fundo do mar arenoso.
É um peixe solitário e territorial. Seu nome popular deriva da sua aparência e cor. Realmente se parece muito com uma pedra. Passa a maior parte do tempo imóvel. Apenas espera pacientemente que uma presa desavisada se aproxime para abocanhá-la. Alimenta-se de pequenos peixes e crustáceos. Possui espinhos venenosos em seu dorso. Sua mordida também é venenosa.
É muito difícil de ser visto. Muitas  pessoas  se ferem pisando nos espinhos do peixe-pedra. A dor é intensa. O veneno do peixe-pedra pode ser fatal para idosos e crianças, e se o acidentado não for socorrido rápido.
Não há dados consistentes quanto ao seu estado de conservação na natureza.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Golfinho de Hector

Mais uma postagem da série “Animais da Nova ZelândiaParte 2
 
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Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Cetacea
Família: Delphinidae
Gênero: Cephalorhynchus
Espécie: Cephalorhynchus hectori

Esta espécie de golfinho é endêmica da Nova Zelândia. Seu habitat são as águas costeiras.
Vivem em grandes grupos sociais. As fêmeas são maiores que os machos. Orientam-se por ecolocalização e usam uma gama de sons complexos para se comunicar com os outros animais da mesma espécie. Alimentam-se de peixes e lulas.
A reprodução ocorre no verão, com intervalo de 2 a 4 anos. A mãe dá à luz a apenas um filhote por vez, num período de gestação é de 10 a 12 meses. O filhote fica aos cuidados da mãe por até dois anos. Torna-se adulto por volta dos sete anos de idade. A expectativa de vida é de aproximadamente 20 anos.
O golfinho de Hector está ameaçado de extinção. As principais causas de seu declínio são a poluição e contaminação por pesticidas. Muitos deles, ainda, ficam presos nas redes de pescadores.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Caracol Carnívoro

Nova série “Animais da Nova ZelândiaParte 2”...
 
Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo Moluscos
Classe: Gastropoda
Ordem: Pulmonata
Família: Rhythididae
Gênero: Powelliphanta
Espécie: Powelliphanta marchantii

Esta espécie de caracol é endêmica da Nova Zelândia. Seu habitat são pastagens, arrozais, escapas e planaltos de calcário.
Geralmente, é encontrado em grandes altitudes de 1000 a 1400 metros. Mede cerca de cinco centímetros. Distingue-se dos outros caracóis por ser carnívoro. Alimenta-se basicamente de minhocas.
O caracol carnívoro está ameaçado de extinção. As principais causas de seu declínio são a destruição de seu habitat e a predação por espécies exóticas. Existem alguns projetos  no país para a recuperação da espécie.


domingo, 4 de junho de 2017

Tartaruga Comum

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Testudines
Família: Cheloniidae
Gênero: Caretta
Espécie: Caretta caretta

Conhecida também como tartaruga cabeçuda, esta espécie é encontrada da Argentina ao Chile e da Austrália ao Japão, compreendendo os Oceanos Pacífico, Índico e Atlântico. Seu habitat são os oceanos e águas estuarinas, 
Seu nome popular deriva da sua grande cabeça. É um animal solitário. Possui adaptações especiais para a vida marinha: membros em forma de nadadeiras e a glândula de sal. Esta glândula é responsável pela eliminação do excesso de sal que o animal ingere junto como os alimentos. Ela fica próximo aos olhos. Por isso, muitas vezes, as pessoas tem a impressão que a tartaruga está "chorando". Come peixes, moluscos, vermes marinhos, crustáceos e algas. 
Pode reproduzir-se durante todo o ano, mas o auge ocorre de maio a julho. Os machos migram para as praias e aguardam a chegada das fêmeas. Após o acalamento, a fêmea põe até 200 ovos na areia. Após a postura dos ovos, a mãe volta para o mar. A incubação dos ovos dura até 46 a 80 dias. Assim que nascem, os filhotes instintivamente deslocam-se para o mar. A mortalidade é alta. Tornam-se adultos por volta dos 12 anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 35 anos.
A tartaruga comum está ameaçada de extinção devido à poluição e caça indiscriminada. 

sábado, 3 de junho de 2017

Peixe Cabeça-de-Serpente Asiático

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais" Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Perciformes
Família: Channidae
Gênero: Channa
Espécie: Channa argus

Este peixe de água doce é nativo da China. Foi introduzido no Japão, Estados Unidos e Canadá. Seu habitat são os rios, lagos, pântanos e estuários.
Recebe o nome popular devido à disposição das escamas da cabeça que lembram as de uma serpente. É capaz de respirar o oxigênio do ar. Para isso, utiliza-se da bexiga natatória. Sendo assim, pode sobreviver em ambientes aquáticos pobres em oxigênio. É mais ativo durante o período noturno. É considerado um peixe agressivo e um predador terrível. Alimenta-se de outros peixes, crustáceos, anfíbios e insetos.
Pode reproduzir-se até 5 vezes por ano, mas o auge da reprodução ocorre de junho a outubro. Macho e fêmea constrói um ninho no fundo arenoso. Assim que a fêmea põe os ovos, o macho os fertiliza. São postos de 1300 a 15000 ovos por vez. Após 28 a 120 horas, os alevinos nascem dos ovos. Ambos os pais protegem o ninho durante o desenvolvimento dos alevinos. Tornam-se adultos por volta dos 4 anos de idade. A expectativa de vida é aproximadamente 8 anos.
Na China, é criado para servir de alimento. Nos Estados Unidos e Europa é apreciado como peixe de aquário. Nos países que foi introduzido, tem causado muitos danos, pois alimenta-se das espécies nativas.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Centrolene prosoblepon

O nome em inglês dessa rã é "emerald glass frog", o que significa "rã de vidro esmeralda", em tradução livre.
Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Centrolenidae
Gênero: Centrolene
Espécie: Centrolene prosoblepon

Esta pequena rã é encontrada na Colômbia, Equador, Panamá, Honduras, Nicarágua e Costa Rica. Seu habitat são as florestas tropicais próximas a rios.
É um animal noturno. É uma espécie predominantemente arborícola. Normalmente, a árvore em que vive, fica bem próximo a um curso d'água. Os adultos alimentam-se basicamente de insetos. Algumas vezes, comem girinos. Acredita-se que as larvas comam algas.
A reprodução ocorre de maio a setembro. Os machos tornam-se muito territoriais e agressivos nessa época. Eles coaxam para atrair as fêmeas. A fêmea põe os ovos pouco tempo depois de ser fecundada pelo macho. Os ovos são postos nas folhas de uma árvore situada logo acima da água. Pouco depois, os ovos deslizam das bordas das folhas e caem na água, começando seu desenvolvimento. São postos de 20 a 50 ovos por vez, com período de incubação de 8 a 20 dias.   A expectativa de vida é de 4 a 5 anos.
A rã Centrolene proseblepon não está ameaçada de extinção.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Aranha Teia-de-funil

Começando o mês com a postagem comemorativa do centésimo invertebrado do blog, conforme enquete feita há algumas semanas.
 
Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Família: Hexathelidae
Gênero: Atrax
Espécie: Atrax robustus

A aranha teia-de-funil é endêmica da Austrália.  Seu habitat é embaixo de pedras, troncos caídos ou fendas em rochas. Também pode ser encontrada no interior das casas, em locais escuros e úmidos.
Costuma ser uma aranha bem agressiva. Recebe o nome popular porque realmente constrói uma teia em forma de cone, que lembra bem o formato de funil. Alimenta-se basicamente de pequenos invertebrados como insetos, caracóis e lesmas. Ocasionalmente, come pequenas rãs e outros pequenos vertebrados. Geralmente, suas vítimas ficam presas em sua teia. 
A reprodução ocorre no final do verão ou no início do outono. A fêmea põe de 90 a 120 ovos. Torna-se adulta por volta dos 4 anos de idade.
Apesar de ser considerada uma das mais perigosas aranhas do mundo. O seu veneno é conhecido como atraxotoxina. Os acidentes são raros e não há muitos casos de morte por suas picadas. A vítima tem uma chance relativamente grande de sobrevida, se socorrida rápido.

Assista abaixo a  um vídeo da aranha teia-de-funil.