quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Peixe Remo

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Lampriformes
Família: Regalecidae
Gênero: Regalecus
Espécie: Regalecus glesne

Também conhecido como regaleco, o peixe remo é encontrado no Oceano Atlântico e no Indo-Pacífico, que banham as Américas, Europa, Ásia Oriental e Oceania.
Normalmente, é encontrado em profundidades de cerca de 200 metros.  Ocasionalmente, é visto próximo da superfície do mar. Acredita-se que seja o peixe com o corpo mais longo já descrito. Pode medir até 6 metros de comprimento. Reporta-se que viva em grupos de até 3 indivíduos. Nunca foi encontrado em cardumes. Alimenta-se de pequenos crustáceos, peixes e lulas.
Acredita-se que a reprodução ocorra de julho a dezembro. As larvas podem ser vistas próximo à superfície.
O peixe remo não está ameaçado de extinção.

Curiosidades:

  • Lendas japonesas dizem que quando um peixe remo é encontrado próximo à superfície, um terremoto está prestes a acontecer.
Reportagem sobre o peixe remo: link aqui

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Cágado de Barbicha

Foto tirada no Aquário de Santos.

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Testudines
Família: Chelidae
Gênero: Phryrops
Espécie: Phryrops hilarii

O cágado de barbicha é encontrado na Bolívia, Brasil, Uruguai e Argentina. Seu habitat são os cursos de água com vegetação abundante.
É um dos maiores cágados brasileiros. Alimenta-se de peixes e moluscos. As fêmeas são maiores que os machos.
A desova ocorre em épocas diferentes do ano, conforme a região que habita. A fêmea faz seu ninho próximo às margens do curso de água onde vive. Prefere terrenos arenosos para nidificar. Põe de 1 a 32 ovos, com período de incubação de 157 a 271 dias.
O cágado de barbicha está ameaçado de extinção, uma das principais ameaçadas é o uso de agrotóxicos. Acredita-se que agrotóxicos podem comprometer o desenvolvimento dos ovos.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Garoupa de Bossa

Foto tirada no Aquário de Ubatuba.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Perciformes
Família: Serranidae
Gênero: Cromileptes
Espécie: Cromileptes altivelis

A garoupa de bossa é encontrada na Ásia e Oceania, desde o Japão até a Austrália. Seu habitat são os recifes de coral.
 Costuma fugir se sentir ameaçada, porém seus movimentos são lentos. Alimenta-se de pequenos crustáceos e moluscos.
É um peixe que nasce fêmea, mas o indivíduo mais dominante de um ambiente, torna-se macho. Os ovos são postos na água. Não há cuidado parental envolvido.
Em algumas localidades, a garoupa de bossa é criada como peixe de aquário. Infelizmente, está ameaçada de extinção.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Ratão do Banhado

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Rodentia
Família: Myocastoridae
Gênero: Myocastor
Espécie: Myocastor  coypus

O ratão do banhado é nativo da América do Sul, desde o sul do Brasil, até a Argentina e o Chile. Foi introduzido nos Estados Unidos, Canadá, na Europa e em alguns países da Ásia, como o Japão. Seu habitat são as áreas alagadas, áreas costeiras, pântanos e mangues.
Vive em pequenos grupos ou em casais. É um animal semiaquático. Costuma nadar melhor do que se deslocar em terra. Constrói sua toca próximo à água. Tem hábitos noturnos. É herbívoro. Alimenta-se basicamente de plantas aquáticas.
Reproduz-se durante todo o ano. Uma fêmea pode gerar até 3 ninhadas por ano. A mãe dá à luz de 1 a 13 filhotes, após uma gestação de 128 a 130 dias. Tornam-se adultos por volta dos 3 a 7 meses de idade. A expectativa de vida é de 3 anos, em liberdade e de 10 anos em cativeiro.
O ratão do banhado já foi muito procurado devido à sua carne e sua pele. Assim, em muitas localidades, era criado em fazendas. Muitas vezes, os animais acabavam fugindo ou sendo soltos no meio ambiente. Isso fez com que se tornasse uma praga em alguns países em que não é nativo. Não está ameaçado de extinção

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Barata Cabeça da Morte

Foto tirada no Museu do Instituto Biológico de São Paulo. Imagem atualizada: lagartixa doméstica.


Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Blattodea
Família: Blaberidae
Gênero: Blaberus
Espécie: Blaberus craniifer

A barata cabeça de morte é nativa dos Estados Unidos, México, Belize e Cuba.
Recebe o nome popular devido à mancha que possui na cabeça que lembra uma caveira. Alimenta-se basicamente de matéria orgânica em decomposição. Possui asas, mas não voa. Seus olhos são órgãos de pouca importância. "Sente" o ambiente ao redor graças às antenas.
Possui sexos separados. As fêmeas são maiores que os machos. Cada fêmea põe cerca de 30 ovos, que eclodem após 3 a 4 semanas. As larvas se desenvolvem no subsolo. Tornam-se adultas com 4 a 5 meses de idade.
Em algumas localidades, a barata cabeça da morte é criada em terrários.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Faisão de Coleira

Foto tirada no Zoológico de Sorocaba.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Phasianidae
Gênero: Phasianus
Espécie: Phasianus colchicus

Também conhecido como faisão comum, o faisão de coleira é nativo da Eurásia, desde o Cazaquistão até o Japão. Foi introduzido em vários países da Europa, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia. Seu habitat são as florestas, campos, áreas alagadas e áreas cultivadas.
É uma ave social. Tem hábitos tipicamente diurnos. Vive em grandes grupos, que normalmente são liderados por um macho dominante. É onívoro. Alimenta-se de insetos, frutas, nozes e sementes.
A reprodução ocorre de março a junho. O macho forma um harém de fêmeas. O ninho é construído pela fêmea, no chão. Para a construção do ninho são utilizadas plantas. A mãe põe de 7 a 15 ovos, com período de incubação de 23 a 28 dias. Os filhotes já nascem de olhos abertos e capazes de caminhar e seguir a mãe. Tornam-se independentes com cerca de 80 dias. Tornam-se adultos com um ano de idade. A expectativa de vida é de 3 anos, na natureza e de cerca de 11 anos, em cativeiro.
O faisão de coleira não está ameaçado de extinção.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Tritão Alpino

Imagem retira de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Caudata
Família: Salamandridae
Gênero: Ichthtyosaura
Espécie: Ichthyosaura alpinus

O tritão alpino é encontrado na Europa, desde a Espanha até os países do Leste Europeu, próximos da Rússia. Seu habitat são os cursos de água de montanha e florestas
Vive próximo á água ou dentro dela. Alimenta-se de microcrustáceos, insetos aquáticos e moluscos. Hiberna de outubro a fevereiro.
A reprodução ocorre na água. A fêmea põe de 70 a 130 ovos. A expectativa de vida é de cerca de 10 anos.
O tritão alpino não está ameaçado de extinção, porém a destruição de seu habitat e introdução de espécies exóticas podem causar sua extinção num futuro próximo.