Cobra da Floresta

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Squamata

Família: Elapidae

Gênero: Naja

Espécie: Naja melanoleuca

Esta serpente venenosa é encontrada na África, nos seguintes países: Serra Leoa, Libéria, Camarões, Gana, Togo, Benin, Gabão, Ruanda, Quênia, Burundi, Mali, Senegal, Moçambique, Zimbábue, Guiné e Congo. Seu habitat são as florestas, savanas e áreas urbanas.

Frequentemente, é encontrada próximo a margens de rios. É um animal predominantemente diurno. Torna-se noturna quando reside a zona urbana. Alimenta-se de roedores, rãs, peixes, aves e seus ovos. Acontecem muitos acidentes envolvendo picadas a humanos. É considerada uma das serpentes mais perigosas da África.

A reprodução ocorre de outubro a fevereiro. Muitas vezes, os machos lutam entre si pelo direito de acasalar com fêmeas. O ritual de corte (cortejar o parceiro) é iniciativa do macho. O acalamento pode durar várias horas. Cada fêmea pode pôr de 15 a 26 ovos por vez, com período de incubação de 60 a 80 dias. Assim que rompem a casca do ovo, os filhotes já são independentes. Tornam-se adultos por volta dos dois anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 20 anos.

Apesar dos inúmeros acidentes envolvendo a cobra da floresta, ela é importante para o controle biológico de roedores. Não está ameaçada da extinção.

Tucuxi

A postagem de hoje está relacionada com a de ontem.

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Cetartiodactyla

Família: Delphinidae

Gênero: Sotalia

Espécie: Sotalia fluviatilis

Esta espécie de golfinho  é encontrada na Bacia Amazônica, mais precisamente no Colômbia, Peru, Equador e Brasil. Seu habitat são os rios e estuários.

É um animal social. Vive em grupos de até 6 indivíduos. Costuma caçar em grupo. Alimenta-se basicamente de peixes. Também come moluscos.

Não se conhece muito sobre a reprodução. Sabe-se que ocorre de agosto a outubro. A fêmea dá à luz a apenas um filhote, após período de gestação é de 10 a 11 meses. Acredita-se que a mãe cuide sozinha do filhote. Este torna-se adulto por volta dos 6 anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 35 anos.

Em algumas localidades, é caçado pela carne e pela gordura. Porém, não há dados consistentes sobre seu estado de conservação na natureza.

Boto Cinza

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Cetacea

Família: Delphinidae

Gênero: Sotalia

Espécie: Sotalia guianensis

Esta espécie de golfinho é encontrada na América Central e do Sul, mais precisamente no Brasil, Guiana, Colômbia, Costa Rica, Guiana Francesa, Suriname, Panamá, Honduras, Nicarágua, Trinidad e Tobago, Venezuela e Bolívia. Seu habitat são os estuários e águas costeiras.

Vive em grupos de até 40 indivíduos. Alimenta-se basicamente de peixes marinhos, comendo também crustáceos e moluscos.

Reproduz-se a cada 3 anos. A mãe dá à luz a apenas um filhote após uma gestação de 12 meses. Torna-se adultos com cerca de 7 anos de idade. A expectativa de vida é de 30 anos.

Muitas vezes, os botos cinzas ficam presos nas redes dos pescadores, o que tem contribuído para a diminuição de sua população. Pode tornar-se uma espécie em extinção num futuro próximo.

Acará Bandeira

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Osteichthyes

Ordem: Perciformes

Família: Cichlidae

Gênero: Pterophyllum

Espécie: Pterophylum scalare

Este belo peixe é encontrado na Bacia Amazônica que compreende o Brasil, Colômbia, Peru e Guiana. Seu habitat são os rios.

Vive em águas calmas com bastante vegetação aquática. Não é um nadador muito eficiente. Alimenta-se de pequenos invertebrados aquáticos, pequenos peixes e plantas aquáticas.

Os ovos são postos nas pedras e na vegetação aquática. Antes da desova, o casal limpa cuidosamente o local. Quando as larvas eclodem, o macho as transporta cuidadosamente para a vegetação aquática. É o macho que se encarrega da criação dos filhotes.

O acará bandeira é muito apreciado como peixe de aquário. Pode viver cerca de quinze anos em cativeiro. Não está ameaçado de extinção.

Beija-flor Abelha

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Apodiformes

Família: Trochilidae

Gênero: Mellisuga

Espécie: Mellisuga helenae

Esta espécie de beija-flor é endêmica de Cuba. Seu habitat são as florestas, vales, áreas pantanosas, subúrbios e jardins.

É um animal diurno. É bastante territorial. Os machos costumam ser bastante agressivos com aqueles que invadem seu território. Alimenta-se basicamente de néctar de flores, mas também come pequenos insetos e aranhas que pousam nas flores.

A reprodução ocorre do final da estação das chuvas até o início da estação da seca. Durante este período, os machos formam grupos e cantam para atrair as fêmeas. Cada fêmea costuma escolher aquele cujo canto mais lhe agradar. O ninho é construído pela fêmea. São utilizados musgos, cascas de árvore e teias de aranha. São postos um ou dois ovos, com período de incubação de 14 a 23 dias. A fêmea se encarrega sozinha da  incubação dos ovos e da criação dos filhotes. Os pequenos deixam o ninho com cerca de 38 dias de idade, tornando-se adultos com um ano de idade. A expectativa de vida é de 7 anos.

O beija-flor abelha, como todas as espécies de beija-flor, é importante para a polinização das flores. Não está ameaçado de extinção.

Curiosidades:

• É a menor ave do mundo e também a menor espécie de beija flor conhecida. Mede apenas 5 centímetros. Esta informação foi publicada no Guinness Book de 2015.

Caracol do Bosque

Hoje, estarei iniciando uma enquete para decidir o centésimo animal invertebrado do blog. A enquete vai durar cerca de duas semanas. Vote na sua aranha favorita!

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Classificação:

Filo: Moluscos

Classe: Gastropoda

Ordem: Stylommatophora

Família: Helicidae

Gênero: Cepaea

Espécie: Cepaea nemoralis

Esta espécie de caracol é nativa da Europa (Bélgica, França, Reino Unido, Polônia e Croácia). Foi introduzida nos Estados Unidos. Seu habitat são as florestas, campos e jardins.

Prefere ambientes sombreados e de temperatura amena. Alimenta-se de folhas, frutas, flores, cascas de árvore. Também come pequenos insetos.

A reprodução ocorre de abril a outubro. O caracol do bosque é hermafrodita, isto é, possui tanto células masculinas quanto femininas. Dois indivíduos trocam células masculinas. Após isso, é cavado um buraco no solo. São postos cerca de 20 ovos por vez. Desses ovos, eclodem pequenos caracóis semelhantes aos adultos. Em aproximadamente duas semanas, tornam adultos. A expectativa de vida é de 6 anos

O caracol do bosque não está ameaçado de extinção .

Peixe Jacaré

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Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Osteichthyes

Ordem: Lepisosteiformes

Família: Lepisosteidae

Gênero: Atractosteus

Espécie: Atractosteus spatula

Este peixe é encontrado nos Estados Unidos e México. Seu habitat são os grandes lagos, rios e pântanos.

Seu corpo é coberto por escamas duras, fazendo com que tenha a consistência de uma "armadura". É um voraz predador. Alimenta-se de outros peixes, aves aquáticas, tartarugas, pequenos mamíferos, crustáceos e carniça. Praticamente, não tem predadores pelo seu grande tamanho. Pode chegar a 3 metros. Porém, seus filhotes e jovens podem ser vítimas de predadores, como crocodilos.

Não se conhece muito sobre sua reprodução. Sabe-se que seus ovos são venenosos. Sua expectativa de vida é de aproximadamente 50 anos. 

É um peixe apreciado na pesca esportiva e utilizado como alimentos em algumas localidades. Sendo um voraz predador, o peixe jacaré é considerado prejudicial à pesca comercial. Estudos mais aprofundados se fazem necessários para avaliar seu estado de conservação na natureza.

Mosca-da-fruta Mediterrânea

Para ler um reportagem sobre a mosca, clique aqui.

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Classificação:

Filo: Artrópodes

Classe: Insecta

Ordem: Diptera

Família: Threpitidae

Gênero: Ceratitis

Espécie: Ceratitis capitata

A mosca-da-fruta mediterrânea é originária da África. Já foi introduzida acidentalmente em várias partes do mundo. Seu habitat são as florestas, dunas, áreas abertas e lavouras.

É considerada uma praga para a produção de frutas em várias partes do Globo. Alimenta-se da polpa das frutas. Normalmente, a fêmea põe seus ovos durante as épocas quentes do ano, que coincidem com as épocas de produção e colheita de frutas.  Cada fêmea põe de 200 a 800 ovos por vez. Após um período de 1 a 3 dias, a larva eclode do ovo. A fase de larva dura de 6 a 11 dias. Em seguida, segue a fase de pupa, que dura 10 a 15 dias. O adulto vive cerca de 35 dias, após emergir da pupa.

Anaxyrus fowleri

O nome em inglês desse animal é "Fowler's toad", o que significa "sapo de Fowler", em tradução livre.

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Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Anfíbios

Ordem: Anura

Família: Bufonidae

Gênero: Anaxyrus

Espécie: Anaxyrus fowleri

Esta espécie de sapo é endêmica dos Estados Unidos. Seu habitat são as florestas abertas e pradarias.

Não se sabe com certeza se seus hábitos são noturnos ou diurnos. Porém, passa boa parte do dia enterrado na areia. Tendo esse hábito, fica protegido dos predadores e do calor. Alimenta-se basicamente de insetos e outros pequenos invertebrados. Durante o inverno, cava um buraco, onde fica enterrado durante a estação fria.

A reprodução ocorre durante as estações mais quentes do ano, entre maio e junho. Os animais migram para os cursos de água onde nasceram para acasalar. Os machos vocalizam para chamar a atenção das fêmeas. A fertilização ocorre na água. São postos de 7 mil a dez mil ovos por vez. Os girinos nascem depois de sete dias. Passam por metamorfose até se tornarem adultos.

O sapo  Anaxyrus fowleri é importante para o controle biológico de insetos nocivos. Não está ameaçado de extinção.

Baiacu Mapa

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Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Osteichthyes

Ordem: Tetraodontiformes

Família: Tetraodontidae

Gênero: Arothron

Espécie: Arothron mappa

Este peixe recebe o nome popular porque as manchas de seu corpo lembram o desenho de um mapa. É encontrado nos oceanos que circundam a África, Japão, Austrália e Nova Zelândia. Seu habitat são os recifes de coral.

Como seus parentes, é um peixe venenoso. É um animal solitário. Normalmente, tenta nadar próximo a algum local que possa usar como abrigo. Alimenta-se de algas, esponjas marinhas e outros pequenos invertebrados marinhos. É um peixe ovíparo.

Em muitos países, o baiacu mapa é muito apreciado como peixe ornamental. No Japão, é conhecido como "kesho-fugu" e utilizado como alimento. Não está ameaçado de extinção.

Varano da Savana

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Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Squamata

Família: Varanidae

Gênero: Varanus

Espécie: Varanus exanthematicus

Este lagarto é encontrado no centro e oeste da África. Seu habitat são as savanas, florestas abertas e áreas rochosas.

É um animal diurno. Fica escondido em buracos no chão, durante as horas mais quentes do dia. Defende ferozmente seu território dos invasores. Quando um indivíduo invade o território do outro, tenta intimidar o adversário com movimentos agressivos do corpo. Caso isso não funcione, parte para o combate, dando mordidas. Essas lutam podem resultar em ferimentos sérios. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, cobras, sapos e ovos. Come também pequenos invertebrados.

A reprodução ocorre na estação seca. A fêmea põe de 20 a 50 ovos num buraco no chão. A incubação dura de 5 a 6 meses. A expectativa de vida é de cerca de 12 anos.

Em algumas localidades, é criado como animal de estimação. O varano da savana não está ameaçado de extinção.

Milhafre Preto

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Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Falconiformes

Família: Accipitridae

Gênero: Milvus

Espécie: Milvus migrans

Esta ave de rapina é encontrada Oceania, Ásia, Europa e África. Seu habitat são as florestas, savanas, áreas cultivadas e cidades.

Vive solitário ou em pequenos grupos. Prefere ambientes que tenham cursos de água nas proximidades. A maioria de suas populações reside grande parte do ano na Ásia e na Europa. Migra para a África no inverno. É uma ave carnívora. Alimenta-se de aves menores, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e insetos. Não despreza carniça.

As fêmeas são maiores que os machos. Acredita-se que formem casais fixos para a vida inteira. A reprodução ocorre de março a agosto. São postos até 3 ovos por vez, com período de incubação de 42 a 56 dias. Ambos os pais se encarregam da criação dos filhotes, que se tornam independentes aos 56 dias de idade. Tornam-se adultos por volta dos 3 anos. A expectativa de vida é de 22 anos.

O milhafre preto é importante para o controle biológico de animais nocivos. Não está ameaçado de extinção.

Sanguessuga Medicinal

A postagem de hoje é atendendo a uma sugestão do visitante Pedro Cauã, que  nos comentários, pediu que eu postasse um anelídeo.

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Classificação:

Filo: Anelídeos

Classe: Clitellata

Ordem: Arhynchobdellida

Família: Hirudinidae

Gênero: Hirudo

Espécie: Hirudo medicinalis

Esta espécie de sanguessuga é encontrada no sul e norte da Europa. Seu habitat são os lagos e pântanos. Recebe o nome popular porque é utilizada para o tratamento de várias doenças como úlceras, varizes, cirrose, gastrite, entre outras.

É encontrada em cursos de água doce. Move-se com desenvoltura tanto em terra quanto na água. Esconde-se embaixo de objetos, como pedras, no interior da água. Alimenta-se basicamente de sangue de mamíferos. Sua saliva possui uma substância anticoagulante, que evita a coagulação do sangue enquanto se alimenta. 

A reprodução ocorre de junho a agosto. As sanguessugas são hermafroditas. A cópula ocorre em terra, em que dois indivíduos trocam células masculinas. Os ovos são postos na terra úmida. Após 14 dias, os ovos dão origem a pequenas sanguessugas semelhantes aos adultos.

A sanguessuga medicinal não está ameaçada de extinção.

Pequena Anta Preta

Última postagem da série “ Vida das Antas”. Espero que tenham gostado da série.

 

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Perissodactyla

Família: Tapiridae

Gênero: Tapirus

Espécie: Tapirus kabomani

É a menor espécie de anta conhecida. É encontrada na Região Amazônica pertencente ao Brasil e à Bolívia. Seu habitat são as florestas e campos abertos.

Acreditava-se que era uma variação da anta brasileira, mas análises genéticas provaram que é uma nova espécie. Alimenta-se de folhas, frutas e grama.

Muitas das informações sobre pequena anta preta foram coletadas baseadas em relatos dos povos indígenas e outras populações que vivem na Região Amazônica. Estudos mais aprofundados se fazem necessários.

Anta Malaia

Mais uma postagem da série “ Vida das Antas”.

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

 Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Perissodactyla

Família: Tapiridae

Gênero: Tapirus

Espécie: Tapirus indicus

Esta é maior espécie de anta conhecida. É encontrada em Mianmar, Tailândia, Península Malaia, Sumatra, Vietnã e Camboja. Seu habitat são as florestas tropicais, áreas pantanosas e mangues.

Normalmente, é um animal solitário e territorial. É essencialmente noturno. Procura evitar confrontos com vizinhos. Alimenta-se de vegetação aquática, folhas, flores, frutas e raízes. A anta malaia é uma excelente nadadora.

O acasalamento durante a estação das chuvas. A fêmea atrai o macho para poder se acasalar, abandonando-o depois do ato. A gestação é de cerca de 56 semanas. A mãe dá à luz a apenas um filhote. Este fica aos cuidados da mãe durante um ano. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos.

A anta malaia está em extinção devido à destruição de seu habitat.

Curiosidades:

• Uma lenda diz que quando o mundo foi feito, o Criador produziu a anta tomando partes emprestadas de outros animais. A anta teria forma de porco, pés de rinoceronte, cascos de boi e focinho semelhante a uma pequena tromba de elefante.

Anta de Baird

Mais uma postagem da série “ Vida das Antas”

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Perissodactyla

Família: Tapiridae

Gênero: Tapirus

Espécie: Tapirus bairdii

Esta espécie de anta é encontrada no México, Colômbia e Equador. É considerada extinta em El Salvador. Seu habitat são as florestas e regiões pantanosas.

Normalmente, vive próxima a água. É um animal tipicamente noturno. Procura evitar as horas mais quentes do dia. Corre e nada muito bem. Alimenta-se de folhas, flores, cascas de árvores, frutas e grama.

O acasalamento ocorre na estação das chuvas. A gestação é de 390 a 400 dias. A mãe dá à luz a apenas um filhote. Este fica aos cuidados de ambos os pais, durante um ano. Torna-se independente com cerca de dois anos de idade.  A expectativa de vida é de cerca de 29 anos.

A anta de Baird está ameaçada da extinção em razão da caça e destruição de seu habitat.

Anta da Montanha

Mais uma postagem da série “ Vida das Antas”

 

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Perissodactyla

Família: Tapiridae

Gênero: Tapirus

Espécie: Tapirus pinchaque

Esta espécie de anta é encontrada nos Andes, que compreendem os seguintes países: Peru, Equador e Colômbia. Como seu nome sugere, seu habitat são as florestas em montanhas.

É uma das menores espécies da sua família. Possui pelos longos para se proteger do frio. É um animal tímido e se assusta com facilidade. Normalmente, vive solitária, mas às vezes é vista em pequenos grupos. Noturna, alimenta-se de folhas e grama.

O acasalamento ocorre pouco antes da estação das chuvas. Os machos costumam lutar pelo direito de se acasalar com uma fêmea. A gestação é de 13 meses. A mãe dá à luz a apenas um filhote. Este fica aos cuidados da mãe durante um ano. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos. 

A anta da montanha é caçada pela carne. Por essa razão, está ameaçada da extinção.

Anta Brasileira

Começo hoje uma nova série de postagens, intitulada "Vida das Antas"

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Perissodactyla

Família: Tapiridae

Gênero: Tapirus

Espécie: Tapirus terrestris

Também conhecida como anta sulamericana, ou simplesmente, anta. Não é um animal exclusivo do Brasil. Também é encontrada desde a Argentina até a Venezuela. Seu habitat são as florestas tropicais.

Prefere viver próximo a rios. É uma excelente nadadora. É um animal noturno e de hábitos solitários. Possui uma visão limitada, mas um excelente olfato. Alimenta-se de folhas, cascas de árvores, sementes, grãos, nozes e frutas.

A reprodução não ocorre numa época específica do ano. O macho costuma se aproximar da fêmea quando ela aparenta estar apta para o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Geralmente, a mãe dá à luz a apenas um filhote por vez. Raros são os gêmeos. O filhote é criado pela mãe e desmamado aos 8 meses de idade. Torna-se independente aos 18 meses de idade e adulto aos dois anos de idade. A expectativa de vida é de 35 anos.

A anta brasileira é caçada por sua carne e está ameaçada de extinção.

Curiosidades:

• A anta brasileira é o maior mamífero que habita o Brasil.

Guaiamum

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Classificação:

Filo: Artrópodes

Classe: Malacostraca

Ordem: Decapoda

Família: Gecarcinidae

Gênero: Cardisoma

Espécie: Cardisoma guanhumi

Esta espécie de caranguejo é encontrada desde os Estados Unidos até o Brasil. Seu habitat são as florestas, próximo a rios e no litoral.

Não é um animal social. Normalmente, vive em buracos cavados na areia ou na terra. É onívoro. Alimenta-se de frutas, folhas e pequenos artrópodes. Não despreza carniça.

Sua reprodução ocorre na época das chuvas, do início da primavera ao final do verão. As fêmeas emitem feromônios para atrair os machos. O acasalamento ocorre dentro de um buraco. Uma fêmea pode  pôr de 20000 a 12000000 ovos. Ela carrega os ovos em suas costas por duas semanas até que eles eclodam. Então, as larvas são liberadas na água. A larva passa por uma série de transformações até se tornar adulta aos 4 anos de idade. A mortalidade das larvas é alta. A expectativa de vida é de 11 anos.

O caranguejo guaiamum é muito apreciado como alimento em muitos países. Assim, sua coleta sem controle, além de outros fatores, tornou o animal uma espécie em extinção.

Lithobates septentrionalis

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Anfíbios

Ordem: Anura

Família: Ranidae

Gênero: Lithobates 

Espécie: Lithobates septentrionalis

Esta espécie de rã é encontrada no Canadá e nos Estados Unidos. Seu habitat são os rios, córregos, lagos e pântanos.

Normalmente, é encontrada próximo a curso de água permanentes. Vive escondida em meio à vegetação aquática. Os adultos alimentam-se de insetos, aranhas e caracóis. Os girinos comem algas.

A reprodução ocorre de maio a agosto. Nesta época, os machos vocalizam para chamar a atenção das fêmeas. São postos de 500 a 4000 ovos por vez. Dos ovos, surgem girinos que, em seguida se tornam pequenas rãs, tornando-se adultas por volta dos dois anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de seis anos.

A rã Lithobates septentrionalis não está ameaçada de extinção.