sábado, 30 de dezembro de 2017

Peixe-gato Japonês

Esta é última postagem de 2017. Obrigado a todos que leem as postagens, deixam comentários, fornecem fotos e que dão sugestões! Que venha 2018 com mais postagens! Feliz Ano Novo a todos!

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Siluriformes
Família: Siluridae
Gênero: Silurus
Espécie: Silurus asotus

Esta espécie de peixe-gato é encontrada no Japão, China, Coreia e Rússia. Seu habitat são os lagos, rios e pântanos.
Costuma nadar próximo ao fundo. Alimenta-se de peixes menores, insetos e pequenos crustáceos.
A reprodução ocorre de maio a agosto, coincidindo com a época das chuvas. Nessa época, os machos tornam-se particularmente agressivos. O macho rodeia a fêmea para cortejá-la e estimulá-la a desovar. Cada fêmea põe de 20 mil a 90 mil ovos. Larvas nascem dos ovos. Tornam-se adultas por volta dos dois anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 12 anos.
O peixe-gato japonês é muito apreciado na aquacultura. Não está ameaçado de extinção.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Mariposa Cecropia

Postagens com imagens atualizadas: mabeco, urso beiçudo e dingo.
Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Saturniidae
Gênero: Hyalophora
Espécie: Hyalophora cecropia

Esta espécie de mariposa é encontrada nos Estados Unidos e Canadá. Seu habitat são as áreas urbanas e suburbanas.
É uma das maiores espécies de mariposa conhecida, sendo a maior da América do Norte. O comprimento de suas asas pode chegar a 15 centímetros. É um animal noturno.
A fêmea põe de 2 a 6 ovos em folhas de árvores. Os ovos chocam após 10 a 14 dias. As larvas se alimentam das folhas da árvore onde nasceram. A larva constrói sua pupa aderida a um galho de árvore, normalmente protegida da luz.
A mariposa cecropia é muito observada pelos amantes de insetos. Não está ameaçada da extinção.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Lebre Vermelha do Natal

O animal de hoje tem um nome bem sugestivo. Feliz Natal a todos!

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Lagomorpha
Família: Leporidae
Gênero: Pronolagus
Espécie: Pronolagus crassicaudata

Esta espécie de lebre é encontrada na África, nos seguintes países:  África do Sul, Moçambique e Lesoto. Seu habitat são as áreas rochosas.
Vive em pequenas colônias. É um animal essencialmente noturno. Durante o dia, abriga-se em fendas nas rochas. Alimenta-se de capim e brotos. Costuma colocar-se em "pontos de observação" mais altos para controlar seu território e proteger-se de eventuais inimigos.
Estudos recentes sugerem que a  reprodução pode ocorrer durante todo o ano, tendo seu ápice de junho a agosto.
A população da lebre vermelha do Natal ainda é estável, porém a intervenção humana pode prejudicar a espécie, num futuro próximo.

sábado, 23 de dezembro de 2017

Perereca de Folhagem

Foto fornecida pelo biólogo Luciano Zandoná.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Gênero: Phylllomedusa
Espécie: Phyllomedusa burmeisteri

Esta espécie de anfíbio é endêmica do Brasil. Seu habitat são as florestas e áreas degradadas.
É um animal de hábitos noturnos. É essencialmente arborícola. Diferente de outros anuros, raramente se desloca aos saltos, mas por uma espécie de "marcha"característica. É um predador paciente. Espera pacientemente suas presas se aproximarem. Alimenta-se basicamente de insetos e aranhas.
A reprodução ocorre na estação chuvosa, geralmente de outubro a março. Os machos vocalizam para chamar a atenção das fêmeas. Nessa época, os machos podem tornar-se bem territoriais. Após a corte, o macho fertiliza a fêmea escolhida. A desova é feita em folhas à margem das lagoas e outros cursos de água. Com o desenvolvimento dos ovos, os girinos caem na água.
A perereca de folhagem não está ameaçada da extinção.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Peixe-borboleta Auriga

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Perciformes
Família: Chaetodontidae
Gênero: Chaetodon
Espécie: Chaetodon auriga

Este belo peixe é encontrado nos Oceanos Índico e Pacífico, que banham a Austrália, Nova Guiné, Havaí e Japão. Seu habitat são os recifes de coral.
Normalmente, vive em pares, mas também em pequenos grupos. Encontra alimento e proteção nos recifes de coral. É onívoro. Alimenta-se de algas, corais, vermes marinhos e camarões.
Forma casais fixos para a vida inteira. A reprodução pode ocorrer durante todo o ano. A fertilização é externa. A fêmea põe milhares de ovos na água. O macho fertiliza os ovos, assim que a fêmea os põe. Não há cuidado parental envolvido. A expectativa de vida é desconhecida.
O peixe-borboleta auriga é um importante indicador do bem-estar dos recifes de coral. Em algumas localidades, é criado como peixe ornamental. Não está ameaçado de extinção.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Jacaré do Pantanal

Foto tirada no Zoológico de São Paulo.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae
Gênero: Caiman
Espécie: Caiman yacare

Este réptil crocodiliano é encontrado no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. Seu habitat são os locais alagados, como rios, lagos e pântanos.
É mais frequente no pantanal brasileiro. É um animal carnívoro. Alimenta-se de peixes, aves, invertebrados  aquáticos e roedores.
Nidifica de janeiro a março, período que coincide com as cheias dos rios. Constrói um ninho com folhas e fragmentos de plantas. A fêmea põe de 20 a 38 ovos, com período de incubação de 70 a 80 dias. Apresenta cuidado parental. A mãe se torna particularmente agressiva e ataca ferozmente aqueles que ousem se aproximar do ninho.
O jacaré do pantanal é importante para o controle biológico das espécies do ecossistema. Já foi muito caçado e foi quase extinto, mas programas de reprodução e conservação fizeram com que sua população se tornasse estável.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Pinguim de Adélia

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Sphenisciformes
Família: Spheniscidae
Gênero: Pygoscelis
Espécie: Pygoscelis adeliae

Esta espécie de pinguim é encontrada apenas na Antártida.  Seu habitat são as áreas costeiras do continente gelado.
É um animal social. Vive em colônias. Também pesca em grupo. Alimenta-se basicamente de krill, mas também come peixes e lulas. Os machos costumam ser bem territoriais.
A reprodução ocorre na primavera e no verão austral. Os machos chegam primeiro e estabelecem territórios. Formam colônias. Os casais fixos para a vida inteira. Cada pinguim reconhece seu parceiro por um chamado específico. O casal constrói um ninho usando pequenas pedras. Muitas vezes, um pinguim rouba as pedras do ninho do vizinho. A fêmea põe de 1 a 3 ovos, com período de incubação de cerca de 32 dias. O casal se reveza na incubação dos ovos e no cuidado com os filhotes. Muitas vezes, são formadas "creches" de filhotes. Algumas vezes, ambos os pais costuma ir para o mar. Os filhotes tornam independentes com 60 dias de idade. Tornam-se adultos por volta dos 4 anos. A expectativa de vida é de 16 anos.
O pinguim de Adélia não está ameaçado de extinção.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Bicho-folha

Postagem relacionada com a anterior.

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Phasmida
Família: Phylliidae
Gênero: Phyllium
Espécie: Phyllium siccifolium

Este curioso inseto é encontrado na Índia, China, Malásia e Filipinas. Seu habitat são as florestas tropicais e subtropicais.
É um inseto noturno. Vive em árvores. Devido à forma de seu corpo, mimetiza perfeitamente com o ambiente em que vive. Assim, fica praticamente invisível aos predadores. Seus principais inimigos são as aves. Alimenta-se de folhas e outras partes de plantas.
As fêmeas são maiores que os machos. Ambos os gêneros possuem asas, porém apenas os machos voam. A expectativa de vida é de cerca de um ano.
Em alguma localidades, o bicho-folha é criado como animal de estimação.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Bicho-pau Sul-americano

Foto tirada no Zoológico de São Paulo. Para conhecer um inseto semelhante, clique aqui.


Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Phasmida
Família: Phasmidae
Gênero: Phibalosoma
Espécie: Phibalosoma phyllinium

Esta espécie de bicho-pau é encontrada no leste e norte da América do Sul. Seu habitat são as florestas tropicais.
Conhecido pelo formato do seu corpo e sua excelente camuflagem, passa a maior parte do tempo imóvel, para que não seja percebido pelos seus predadores. Pode também produzir um líquido leitoso  e repugnante para se defender dos inimigos. Também pode regenerar membros perdidos. É herbívoro e de hábitos noturnos. Alimenta-se principalmente de folhas e brotos.
As fêmeas põem seus ovos no solo. A incubação dura de 100 a 150 dias. Dos ovos, nascem indivíduos conhecidos como ninfas, que são semelhantes aos adultos, porém menores.
O bicho-pau sul-americano é uma das maiores espécies de bicho-pau conhecidas. Não está ameaçado de extinção.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Peixe Piloto

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Perciformes
Família: Carangidae
Gênero: Naucrates
Espécie: Nacrautes ductor

Este peixe é encontrado no Atlântico Ocidental, do Canadá à Argentina, da Noruega até a Namíbia, inclusive Mar Mediterrâneo, Ilhas Canárias e Galápagos.
Vive em pequenos grupos. É conhecido por nadar sempre nas proximidades grandes animais marinhos como tubarões, raias e tartarugas. Alimenta-se basicamente de restos de alimentos. Come também os parasitas que vivem nos corpos dos outros animais marinhos. Os jovens vivem próximos a animais como águas-vivas. É um peixe ovíparo. Os ovos flutuam pelo mar e são levados pelas correntes oceânicas.
Recebeu seu nome popular porque, no passado, acreditava-se que guiava grandes predadores até o alimento.
O peixe piloto não está ameaçado de extinção.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Raposinha do Campo

Foto tirada no Zoológico de Sorocaba. Clique na foto para vê-la melhor.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Lycalopex
Espécie: Lycalopex vetulus

A raposinha do campo é endêmica do Brasil. Seu habitat é o cerrado.
É mais ativa durante o crepúsculo e durante a noite. Durante o dia, costuma descansar em tocas abandonadas por outros animais. Normalmente não é agressiva, mas costuma ser bem territorial. Alimenta-se de cupins e outros insetos, frutas, roedores e ovos.
A reprodução ocorre no final do outono. Forma casais fixos para a vida inteira. A fêmea dá à luz de 2 a 4 filhotes após uma gestação de 60 dias. Normalmente, utiliza-se de tocas abandonadas por outros animais. Os cuidados parentais são pouco estudados. Sua longevidade é desconhecida.
A raposinha do campo é importante para o controle biológico de cupins e de roedores. Muitas vezes, é acusada de atacar aves domésticas. Não está ameaçada de extinção.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Paratelmatobius lutzii

Imagem retirada da revista "Ciência Hoje das Crianças"

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Leptodactylidae
Gênero: Paratelmatobius
Espécie: Paratelmatobius lutzii

Esta pequena rã é endêmica do Brasil. Seu habitat são os ambientes úmidos em regiões montanhosas.
Foi encontrada apenas na Serra da Mantiqueira, na divisa dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Vive em locais onde há muitas pedras e musgos. Não se sabe praticamente nada sobre seus hábitos reprodutivos, seu canto e seu desenvolvimento. Foi descrita apenas uma fêmea da espécie.
Não são coletados dados desde 1978. Os cientistas acreditam que a rã Paratelmatobius lutzii não esteja extinta, mas criticamente ameaçada de extinção. Acredita-se que as principais causas de seu declínio sejam a destruição do habitat.


sábado, 2 de dezembro de 2017

Faisão Dourado

Para conhecer um parente próximo, clique aqui.

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Phasianidae
Gênero: Chrysolophus
Espécie: Chrysolophus pictus

Esta bela ave é nativa da China. Foi introduzida em outras partes do mundo como ave de caça. Seu habitat são as áreas de vegetação densa e rasteira.
O faisão prateado é diurno.Vive em casais ou em pequenos grupos. Apesar de voar bem, passa a maior parte do tempo no chão procurando comida. Suas patas são bem adaptadas para ciscar. Alimenta-se de sementes, frutas, folhas, brotos, flores e insetos. À noite, o faisão se empoleira nos galhos das árvores para dormir.
A reprodução ocorre de julho a setembro. Nessa época, os machos exibem uma bela plumagem para atrair a atenção das fêmeas. O ninho é construído em meio à vegetação rasteira. São postos de 5 a 12 ovos, com período de incubação de 22 dias. A fêmea cuida, sozinha, dos filhotes, que se tornam adultos por volta de um ano de idade. A expectativa de vida é de cerca de 5 anos.
O faisão dourado não está ameaçado de extinção.

Curiosidades:
  • Alguns historiadores acreditam que o faisão dourado tenha servido de inspiração para a criação da ave lendária fênix. As cores das penas do faisão dourado e da fênix são muito semelhantes.



sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Jabuti Gigante de Aldabra

Foto tirada no Zoológico de São Paulo.


Classificação: 
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Testudines
Família: Testudinidae
Gênero: Dipsochelys
Espécie: Dipsochelys dussumieri

Esta espécie de jabuti é endêmica da ilha de Aldabra, no arquipélago das Seycheles, próximo à Madagascar, na África. Seu habitat são as florestas secas, mangues, praias e áreas abertas.
É mais ativo durante o período da manhã. É um animal essencialmente vegetariano. Alimenta-se basicamente de frutas e ervas. Ocasionalmente, come insetos e carniça. É nômade. Desloca-se conforme suas necessidades de alimento.
A reprodução ocorre de fevereiro a maio. Um macho pode se acasalar com várias fêmeas. A mãe põe de 4 a 25 ovos, com período de incubação de 110 a 245, dependendo da temperatura ambiente. Em temperaturas mais altas, os ovos costumam eclodir mais depressa. Não há cuidado parental envolvido. 
Assim que nascem, os filhotes são independentes. O crescimento é lento. Tornam-se adultos por volta dos 25 anos de idade. A expectativa de vida é de mais de 100 anos.
O jabuti gigante de Aldabra já foi muito caçado pela sua carne e seus ovos. Programas de reprodução foram introduzidos. Hoje em dia, sua população é estável, mas ainda é considerada uma espécie vulnerável.