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sexta-feira, 31 de março de 2017

Iguana do Deserto

Imagem retirada da Internet

Classificação: 
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Iguanidae
Gênero: Dipsosaurus
Espécie: Dipsosaurus dorsalis

Esta espécie de iguana é encontrada nos Estados Unidos e México. Como o nome sugere, seu habitat são os desertos.
É um animal diurno e bem tolerante às altas temperaturas do deserto. Acredita-se que os hábitos diurnos sejam uma boa defesa contra predadores. Os machos costumam ser bem agressivos quando se trata de assuntos territoriais. Alimenta-se basicamente de folhas, frutas e flores. Ocasionalmente, come insetos.
A reprodução ocorre de maio a junho. Nesta época, os machos lutam ferozmente pelo direito de acasalar com as fêmeas. Os machos costumam permitir que apenas as fêmeas circulem pelos seus territórios. Cada fêmea põe de 3 a 8 ovos por vez, num buraco na areia. Não se conhece o período de incubação e nem aspectos relacionados ao desenvolvimento dos filhotes. A expectativa de vida é de cerca de 7 anos.
A iguana do deserto não está ameaçada de extinção.

terça-feira, 28 de março de 2017

Chrysaora hysoscella

O nome em inglês dessa espécie de água-viva é "compass jellyfish", o que significa "água-viva bússola", em tradução livre.

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cnidaria
Classe: Scyphozoa
Ordem: Semaeostomeae
Família: Pelagiidae
Gênero: Chrysaora
Espécie: Chrysaora hysoscella

Esta espécie de água-viva é encontrada no Oceano Atlântico, costa da África e Mar Mediterrâneo. Seu habitat são a plataforma continental e as regiões costeiras.
Vive em águas frias e temperadas. Normalmente, é  vista flutuando na superfície da água. Alimenta-se de plâncton, pequenos crustáceos e invertebrados marinhos, que captura com seus tentáculos que lembram cílios.
Não há muitos dados sobre sua reprodução. Pode reproduzir-se sexuadamente ou assexuadamente. A reprodução sexuada ocorre durante a fase adulta, em que indivíduos machos e fêmeas lançam suas células reprodutivas na água. A união dessas células forma uma larva chamada plânula, que em poucos dias se fixa no substrato para continuar seu desenvolvimento. A fêmea costuma proteger suas larvas.  A reprodução assexuada ocorre por fragmentação do corpo do animal. A expectativa de vida é de cerca de um ano.
Não há dados consistentes sobre seu estado de conservação na natureza.

domingo, 26 de março de 2017

Gavião do Mar

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Myliobatiformes
Família: Myliobatidae
Gênero: Rhinoptera
Espécie: Rhinoptera bonasus

Esta espécie de raia é encontrada no Atlântico Oriental, em países como Mauritânia, Senegal e no Atlântico Ocidental, em países como México e Estados Unidos. Migra para Trinidad, Brasil, Venezuela e Uruguai. Seu habitat são as águas tropicais oceânicas.
É frequentemente encontrada próximo à costa. É um peixe que nada em uma porção intermediária entre o fundo oceânico e a coluna d'água. Alimenta-se de moluscos e pequenos invertebrados marinhos.
É um peixe ovovivíparo. A mãe dá à luz a filhotes já formados.
O gavião do mar é muito apreciado como peixe ornamental e não está ameaçado de extinção.

sábado, 25 de março de 2017

Bicho-pau Americano

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Phasmida
Família: Diapheromeridae
Gênero: Diapheromera
Espécie: Diapheromera femorata

Este inseto é encontrado nos Estados Unidos e Canadá. Seu habitat são as florestas, áreas cultivadas e jardins.
Caracteriza-se pelo corpo alongado que lembra um graveto. Utiliza-se principalmente deste recurso para se defender dos predadores. Fica imóvel na maior parte do tempo, tornando-se praticamente invisível.
Alimenta-se basicamente de folhas de árvores.
Reproduz-se uma vez ao ano, do final de agosto ao final de outubro. Não se conhece muito sobre seus hábitos reprodutivos. Sabe-se que a fêmea põe cerca de 400 ovos, com período de incubação de 11 a 17 dias. Passa por 3 estágios de desenvolvimento: ovo, ninfa e adulto. Não forma pupas entre o estágio de ninfa e adulto. Torna-se adulto com cerca de 80 dias de idade. A expectativa de vida é desconhecida.
O bicho-pau americano não está ameaçado de extinção, mas os cientistas acreditam que a destruição das florestas pode torná-lo uma espécie rara, em um futuro próximo.

terça-feira, 21 de março de 2017

Pato Mallard

Foto tirada no Zoológico de Sorocaba.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anatidae
Gênero: Anas
Espécie: Anas platyrhynchos

Esta bela ave é encontrada em várias partes do mundo, incluindo Oceania, Ásia, África e América do Sul. Seu habitat são as florestas, savanas e a taiga.
Prefere viver próximo a cursos de água como lagos, rios e pântanos. Alimenta-se de plantas, insetos, vermes e caracóis. Muitas vezes, aproveita-se de lavouras, alimentando-se delas.
O macho possui a plumagem mais vistosa. A reprodução ocorre no final de outubro. A fêmea constrói o ninho próximo a um curso de água. São postos de 9 a 13 ovos por vez, com período de incubação de 26 a 28 dias. Logo que nascem, os filhotes são levados pela mãe até a água. Após a temporada de reprodução, o pato mallard migra para regiões mais quentes, em grandes grupos. A expectativa de vida é de cerca de 25 anos.
O pato mallard não está ameaçado de extinção.

domingo, 19 de março de 2017

Dingo

Imagem atualizada.
Não costumo postar subespécies, mas o animal que estou postando hoje é bem relevante.
Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Canivora
Família: Canidae
Gênero: Canis
Espécie: Canis lupus
Subespécie: Canis lupus dingo

O dingo é o único mamífero que não é marsupial, nativo do continente australiano. Ele descende de cães que foram trazidos por grupos de viajantes indonésios e do sudoeste da Ásia, há cerca de quatro mil anos atrás. Acredita-se que grupos desses cães foram abandonados e se reverteram ao estado selvagem.
É encontrado na Austrália, Laos, Malásia e Filipinas. Seu habitat são as florestas, montanhas, planícies, áreas rurais e subúrbios. 
Vive em pequenos grupos de até 12 indivíduos, liderados por um casal dominante. É um animal tipicamente noturno. Alimenta-se basicamente de mamíferos terrestres, mas também come pequenos répteis, pequenas aves e frutas. Também costuma atacar gado e ovelhas domésticas. A exemplo do lobo, o dingo também uiva, não late como os cães domésticos.
Apenas o casal dominante costuma se reproduzir. Caso alguma fêmea de hierarquia inferior tenha filhotes, estes são mortos pela fêmea dominante. A época da reprodução varia conforme a região em que vive. Na Austrália, ocorre de março a abril e na Ásia de agosto a setembro. A fêmea dá à luz de um a dez filhotes, após um período de gestação de 63 dias. Os filhotes são cuidados pelo grupo até cerca de 4 meses de idade, quando se tornam independentes. Tornam-se adultos com cerca de 22 meses de idade. A expectativa de vida é de cerca de dez anos. O dingo está ameaçado de extinção. Em algumas localidades, é considerado uma peste.

Curiosidades:
  • Por muito tempo, acreditou-se que o dingo fosse uma espécie distinta, mas análises de DNA revelaram que ele é uma subespécie de lobo, assim como o cão doméstico. 
  • Em 1940, foi construída uma grande cerca para isolar os dingos dos rebanhos de animais domésticos. Foram gastos cerca de 10 milhões de dólares nesse projeto.


sábado, 18 de março de 2017

Hypsiboas punctatus

Foi descoberto um fenômeno de fluorescência no anfíbio da postagem de hoje. Para ler a reportagem sobre a descoberta clique aqui.

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Gênero: Hypsiboas
Espécie: Hypsiboas punctatus

Esta espécie de perereca é encontrada no Brasil, Bolívia, Argentina, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Peru, Trinidad e Tobago, Paraguai e Colômbia. Seu habitat são as florestas.
É facilmente encontrada na vegetação próxima a rios, lagos e pântanos. Os ovos e os girinos se desenvolvem na água.
Descobriu-se recentemente que a perereca Hypsiboas punctatus emite um brilho verde-celeste quando está sob a luz do luar. Os cientistas acreditam que este seja um fenômeno metabólico e sirva para os indivíduos da espécie se comunicarem.
Em algumas localidades, é criada como animal de estimação. Não está ameaçada de extinção.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Rana luteiventris

O nome em inglês desta rã é "Columbia spotted frog", o que significa "rã manchada de Columbia", em tradução livre.

Imagem retirada da Internet


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Ranidae
Gênero: Rana
Espécie: Rana luteiventris

Esta espécie de rã é endêmica dos Estados Unidos. Seu habitat são os ambientes de água doce, como lagos, pântanos e "piscinas temporárias".
Normalmente, é encontrada em áreas ensolaradas. Gosta de ficar em meio à vegetação aquática. É um animal de hábitos diurnos. Os adultos são predadores oportunistas. Alimentam-se de insetos, vermes, moluscos e aranhas. As larvas comem algas e plantas aquáticas. Hiberna no inverno.
A reprodução ocorre uma vez por ano, do final de fevereiro ao início de julho. O macho vocaliza para chamar a atenção da fêmea. Os ovos são fertilizados pelo macho, assim que são postos pela fêmea. São postos de 150 a 2400 ovos por vez, com período de incubação de 5 a 21 dias, dependendo da temperatura do ambiente. O desenvolvimento dos girinos demora de 56 a 209 dias. Também varia de acordo com a temperatura. Com cerca de dois anos, tornam-se adultos. A expectativa de vida é de 3 a 13 anos.
A rã "Rana luteiventris" não está ameaçada de extinção.

domingo, 12 de março de 2017

Elefante Marinho

Postagem ligeiramente relacionada com a de ontem.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem; Carnivora
Família: Phocidae
Gênero: Mirounga
Espécie: Mirounga angustirostris

Este grande mamífero marinho é encontrado no Alasca, Canadá, Estados Unidos e México. Seu habitat são as praias arenosas e rochosas, além do mar.
Desajeitado em terra, na água move-se com desenvoltura, apesar do tamanho. É um ótimo nadador. É capaz de segurar a respiração por vários minutos enquanto procura alimento. Alimenta-se basicamente de peixes e moluscos.
Os machos diferem das fêmeas pelo grande tamanho, chegando a pesar até duas toneladas. A fêmea possui cerca de um terço do peso do macho. Além do peso e tamanho, o macho adulto distingue-se da fêmea pelo grande "nariz".
Passa cerca de 90% da sua vida no mar. Os outros 10% é na época da reprodução. Reproduz-se uma vez ao ano, de dezembro a março. Neste período, os machos se tornam particularmente agressivos e tentam acasalar com o maior número de fêmeas. Os machos travam lutas sangrentas pelo direito de acasalar com uma fêmea. Um macho chega a formar um harém com dezenas de fêmeas. A gestação dura de 10 a 12 meses. A mãe dá à luz a um ou dois filhotes. Os pequenos são cuidados pela mãe. O leite é rico em gordura. Os filhotes chegam a dobrar de peso durante o período de lactação. São desmamados com cerca de 30 dias de idade. Após 12 semanas, não dependem mais da mãe. Tornam-se adultos com cerca de 9 anos de idade. A expectativa de vida é de 13 a 18 anos.
O elefante marinho não está ameaçado de extinção.

sábado, 11 de março de 2017

Morsa

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Odobenidae
Gênero: Odobenus
Espécie: Odobenus rosmarus

Este mamífero marinho é encontrado nas Regiões Árticas. Seu habitat são as grandes "ilhas de gelo" dessas regiões.
A morsa é muito conhecida pelas suas longas presas voltadas para baixo. É um animal bem adaptado ao ambiente ártico. Possui uma grossa camada de gordura que a protege do frio. Utiliza-se de suas presas como apoio para se deslocar para fora d'água e para desalojar algumas de suas presas do fundo do mar. Alimenta-se de moluscos e outros pequenos animais que vivem no fundo arenoso. Desloca-se com dificuldade em terra, mas é uma ótima nadadora. A morsa estabelece uma hierarquia entre os outros animais de sua espécie. Os animais maiores e mais fortes tendem a estar nos pontos mais altos desta hierarquia.
Acasala-se uma vez a cada dois ou três anos. A reprodução normalmente ocorre de janeiro a abril. Nesta época, os machos lutam ferozmente pelo direito de acasalar com as fêmeas. Um macho pode se acasalar com várias fêmeas. Cada fêmea dá à luz a apenas um filhote, num período gestacional de 15 meses. O filhote é cuidado pela mãe até os 3 anos de idade, tornando-se adulto por volta dos 7 anos. A expectativa de vida é de 30 a 40 anos.
A morsa já foi muito caçada por sua pele, gordura, ossos e presas. Hoje é uma espécie protegida, não estando em risco de extinção.

Curiosidades:
  • No filme "Como se Fosse a Primeira Vez"("50 First Dates", no original), o ator Adam Sandler interpreta o veterinário de animais marinhos Henry. O melhor é amigo de Henry é uma morsa macho. 

segunda-feira, 6 de março de 2017

Tartaruga Mapa

Imagem retirada da Internet

Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Testudines
Família: Emydidae
Gênero: Graptemys
Espécie: Graptemys pseudogeographica

Esta espécie de tartaruga é endêmica dos Estados Unidos. Seu habitat são os rios, lagos e pântanos.
Passa boa parte do dia exposta ao sol. Gosta bastante de banhos de sol. Normalmente, tenta fugir rapidamente quando perseguida. É um onívoro oportunista. Alimenta-se de insetos, vermes, crustáceos, moluscos, plantas aquáticas e algas.
A reprodução pode ocorrer até duas vezes ao ano, no período de maio a outubro. Um macho identifica uma possível parceira através do olfato e da visão. Então aproxima-se da fêmea para cortejá-la. Cada fêmea pode pôr de 8 a 22 ovos por vez, com período de incubação de 69 a 75 dias.
Os ovos são postos no solo até cerca de 150 metros da água. A temperatura determina o sexo dos filhotes. Temperaturas abaixo dos 25 graus Celsius produzirão filhotes machos. Temperaturas acima dos 25 graus produzirão fêmeas. Os filhotes tornam-se adultos por volta dos 8 anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos.
Em algumas localidades, a tartaruga mapa é criada como animal de estimação. Não está ameaçada de extinção.

domingo, 5 de março de 2017

Truta Aurora

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Salmoniformes
Família: Salmonidae
Gênero: Salvelinus
Espécie: Salvelinus fontinalis

Este peixe é originário dos Estados Unidos, mas já foi introduzido em outros países da América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Seu habitat são rios, lagos e estuários.
É um grande migrador e costuma ser um peixe agressivo quando estabelece um território. Sua dieta costuma variar conforme seu estágio de vida. Os indivíduos jovens costumam comer pequenos insetos. Os indivíduos adultos e maiores costumam comer crustáceos, vermes, moluscos e até pequenos peixes e roedores. Há casos registrados de canibalismo.
A reprodução ocorre uma vez por ano, do final do verão até o início do outono. Os ovos são fertilizados pelo macho assim que são postos pela fêmea. Os ovos são postos num ninho construído no cascalho do fundo do lago ou rio. Cada fêmea costuma disputar os melhores locais de postura e proteger seus respectivos ovos. O tempo de incubação dos ovos depende da temperatura e quantidade de oxigênio. Os alevinos ficam no ninho até se transformem em pequenos peixes. Tornam-se adultos com aproximadamente dois anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 8 anos.
A truta aurora é muito popular em pesca esportiva. Não está ameaçada de extinção.

sábado, 4 de março de 2017

Formiga Tocandira

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae
Gênero: Paraponera
Espécie: Paraponera clavata

Esta espécie de formiga é encontrada na Região Amazônica que compreende o Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e Guianas. Também é encontrada na Nicarágua, Honduras, Panamá e Costa Rica. Seu habitat são as florestas tropicais.
Constrói seu ninho normalmente na base de árvores. Alimenta-se basicamente de outros artrópodes e néctar. De acordo com os estudiosos, é uma formiga bastante primitiva. Sua picada é considerada uma das mais dolorosas do mundo dos insetos. Seu veneno é neurotóxico.
Os indígenas Sateré-Maué praticam um rito de passagem para a vida adulta em que a formiga tocandira é utilizada. Neste ritual, os jovens devem usar "luvas" repletas de tocandiras e suportar a dor das picadas, sem gritar ou expressar dor.