Sanhaçu de Fogo

Imagem retirada do jornal "Folha de São Paulo", 01/01/2018

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Passeriformes

Família: Cardinalidae

Gênero: Piranga

Espécie: Piranga flava

Esta ave é encontrada nas Guianas e no Brasil. Seu habitat são o cerrado, as matas e as florestas de eucalipto.

Voa muito bem. Costuma pousar nos galhos mais altos das árvores. Alimenta-se de insetos, frutas, folhas, flores e néctar.

A reprodução pode ocorrer durante todo o ano. Apresenta dimorfismo sexual. O macho possui plumagem vermelha e a fêmea plumagem amarela. A fêmea põe de 2 a 5 ovos, com período de incubação de 12 a 16 dias. A mãe incuba os ovos sozinha. Algumas vezes, o sanhaçu de fogo pode incubar ovos de parasitas de ninho, que são aves que se utilizam de ninhos de outras aves para incubar os ovos.

O sanhaçu de fogo não está ameaçado de extinção.

Sapo de Kihansi

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Anfíbios

Ordem: Anura

Família: Bufonidae

Gênero: Nectophrynoides

Espécie: Nectophrynoides asperginis

O sapo de Kihansi é encontrado apenas nas cataratas do rio Kihansi, na Tanzânia.

É um animal diurno.Vive em ambientes úmidos, próximo às pedras cobertas de musgo. Alimenta-se basicamente de pequenos artrópodes, como moscas, ácaros e larvas.

É uma espécie ovovivípara, ou seja, a fêmea dá à luz a filhotes já formados. Não há o estágio de girino.

Foi descoberto apenas em 1996. Em meados de 2004, foram vistos os últimos exemplares selvagens. Em 2009, o sapo foi declarado extinto na natureza. A principal causa de seu declínio foi a construção de uma barragem no Rio Kihansi para a produção de energia. Isso destruiu o ambiente natural dos animais. Em 2000, foi feita uma coleta de cerca de 500 indivíduos selvagens, na natureza, para tentar sua reprodução em cativeiro. Traçaram-se planos para sua posterior reintrodução na natureza.  O projeto de reintrodução foi uma parceria entre o governo da Tanzânia e dos Estados Unidos. Grande parte dos sapos de Kihansi foram criados com sucesso nos Zoológicos do Bronx e Toledo, em Nova York. Em 2012, começou o trabalho de reintrodução dos sapos na Tanzânia. Cerca de 2500 animais foram soltos no rio Kihansi.  Até hoje,  o sapo de Kihansi continua sendo monitorado pelos biólogos da Tanzânia.

Lagarto Rabo de Macaco

Apresentando o resultado da enquete dos crocodilianos, a fim de decidir o centésimo réptil do blog. Foram 8 votos no total. O crocodilo do pântano, o aligátor americano e o jacaré coroa receberam um voto cada um. O vencedor , que recebeu cinco votos, foi o crocodilo do Nilo. Ele será o centésimo réptil, numa postagem especial. Obrigado a todos que votaram na enquete.

Foto tirada no Zoológico de São Paulo. Clique na foto para visualizá-la melhor.

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Squamata

Família: Scincidae

Gênero: Corucia

Espécie: Corucia zebrata

O lagarto rabo de macaco é endêmico das Ilhas Salomão, na Indonésia. Seu habitat são as florestas tropicais.

É um animal essencialmente arborícola. Sua cauda é preênsil. É herbívoro. Alimenta-se de folhas, frutos, flores e brotos.

É uma espécie vivípara. A mãe dá à luz a geralmente um filhote, após uma gestação de 6 a 8 meses. Já foram observados nascimento de 2 a 3 filhotes. O crescimento dos filhotes é lento. Por isso, acredita-se que pode tornar-se uma espécie em extinção num futuro próximo. A expectativa de vida é de cerca de 24 anos em cativeiro.

Macaco Cinomolgo

Recentemente, na China,  nasceram dois clones saudáveis de macacos cinomolgos. Para ler a reportagem, clique aqui.

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Primates

Família: Cercophitecidae

Gênero: Macaca

Espécie: Macaca fascicularis

Também conhecido como macaco comedor de caranguejos,  este primata asiático é encontrado em Myamar, Filipinas, Indochina, Malásia e Indonésia. Seu habitat são as florestas, bambuzais, mangues e margens de pântanos.

Vive em grupos de até 30 indivíduos. É um animal territorial, porém costuma evitar contato com os membros de outros grupos durante a maior parte do ano. Um grupo vocaliza para estabelecer o limite de seu território. Há uma hierarquia definida dentro do grupo. Os animais de hierarquia inferior costumam cuidar da pelagem daqueles de hierarquia superior. O macaco cinomolgo é um animal onívoro. Alimenta-se de frutas, caranguejos, cogumelos, insetos e folhas.

A reprodução ocorre anualmente. Quando se tornam adultos, os machos costumam abandonar seu grupo original a fim de acasalar com as fêmeas de outros grupos. A mãe dá à luz a apenas um filhote, após uma gestação de 165 dias. O filhote é criado por cerca de 420 dias. Torna-se adulto com 4 anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos.

O macaco cinomolgo não está ameaçado de extinção.

Curiosidades:

• Recentemente, cientistas chineses anunciaram a clonagem de dois macacos cinomolgos a partir de uma célula adulta. Foi utilizada a mesma técnica que originou a ovelha Dolly.

Porco-espinho Brasileiro

Postagens com imagens atualizadas: chacal listrado, chacal dourado, indicador de mel, texugo do mel e raposa de orelha de morcego.

Postagem relacionada com a de ontem.

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Rodentia

Família: Erithizontidae

Gênero: Coendou

Espécie: Coendou prehensilis

Apesar do nome popular, o porco-espinho brasileiro não é encontrado apenas no Brasil, mas também na Colômbia, Bolívia, Paraguai e Argentina. Seu habitat são as florestas, campos e áreas cultivadas.

Vive solitário ou em pequenos grupos. É um animal predominantemente arborícola e noturno. Usa sua cauda preênsil para ajudá-lo a se deslocar pelos galhos. Alimenta-se de frutas, cascas de árvore, folhas e sementes. Utiliza-se de suas fortes garras para abrir frutas mais duras e comer cascas de árvore. Os espinhos de seu corpo são uma eficiente defesa contra predadores.

Pode se reproduzir durante todo o ano. A mãe dá à luz a apenas um filhote, após uma gestação de 195 a 210 dias. O filhote fica aos cuidados da mãe por 10 a 15 semanas, tornando-se adulto por volta dos 18 meses de idade. A expectativa de vida é de 17 anos em natureza e 27 anos em cativeiro.

O porco-espinho brasileiro não está ameaçado de extinção.

Porco-espinho de Crista Africano

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Rodentia

Família: Hystricidae

Gênero: Hystrix

Espécie: Hystrix cristata

Apesar do nome popular, porco-espinho de crista africano é encontrado, não apenas na África, mas também na Itália. Seu habitat são as florestas, montanhas, áreas rochosas, desertos e áreas cultivadas.

Adapta-se muito bem a diferentes tipos de ambientes. É um animal noturno. Vive em pequenos grupos familiares. Cava buracos para construir tocas ou aproveita-se de tocas abandonadas de outros animais. Alimenta-se basicamente de cascas de árvore, raízes e frutas. Ataca também as plantações. Ocasionalmente, come insetos e carniça. Muitas vezes, é visto roendo ossos, para desgastar seus dentes ou para assimilar cálcio. Os espinhos de seu corpo constituem um excelente meio de defesa. Os predadores, não raro, ficam com os espinhos fincados no corpo.

Os hábitos reprodutivos são conhecidos de exemplares que viviam em cativeiro. Forma casais fixos. A fêmea dá à luz a um ou dois filhotes, após uma gestação de 112 dias. A expectativa de vida é de cerca de 28 anos.

Em algumas localidades, o porco espinho de crista africano pode causar prejuízos às colheitas. Em alguns países da África é utilizado como alimento. Não está ameaçado de extinção.

Curiosidades:

• Apesar de parecidos, o porco-espinho, o ouriço e a équidna não são parentes. Estes animais são claros exemplos de evolução convergente.

Elefante Asiático

Curiosamente, nunca postei informações detalhadas sobre o animal de hoje. A foto foi tirada no Zoológico de Sorocaba.

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Proboscidea

Família: Elephantidae

Gênero: Elephas

Espécie: Elephas maximus

Também conhecido como elefante indiano. É encontrado na Índia, Indonésia e Sri Lanka. Seu habitat são as florestas e áreas abertas.

É menor que o elefante africano. Vive em grupos de 5 a 20 indivíduos, liderados por uma fêmea dominante. Prefere ficar em áreas cobertas durante as horas mais quentes do dia. Frequentemente usa as orelhas para dissipar o calor. Gosta de entrar na água para se refrescar. Alimenta-se de folhas, raízes, cascas de árvore, grãos, flores e frutas. É nômade. Costuma migrar conforme a disponibilidade de alimento.

Reproduz-se a cada 4 a 5 anos. O acasalamento pode ocorrer em qualquer época do ano. A mãe dá à luz a apenas um filhote, após uma gestação de 18 a 23 meses. O filhote torna-se independente com cinco anos de idade, tornando-se adulto com cerca de dez anos. A expectativa de vida é de aproximadamente 60 anos.

Em algumas localidades, o elefante asiático é usado para o trabalho. Infelizmente, está ameaçado de extinção.

Raia Borboleta

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Chondrichthyes

Ordem: Myliobatiformes

Família: Gymnuridae

Gênero: Gymnura

Espécie: Gymnura micrura

A raia borboleta é encontrada na América: desde os Estados Unidos, passando pelo México e outros países, até o Brasil e na África: Senegal, Serra Leoa, Camarões e Congo. Seu habitat são a plataforma continental e os estuários.

Prefere viver em água salgada. Nada próximo ao fundo oceânico. Alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos e moluscos. É um peixe ovovivíparo, isto é, os filhotes se desenvolvem de ovos que são incubados no interior do corpo da mãe.

Não há dados suficientes quanto ao seu estado de conservação em natureza.

Sapo Cururu Amarelo

Foto tirada no Zoológico de São Paulo. Clique na foto para localizar o animal.

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Anfíbios

Ordem: Anura

Família: Bufonidae

Gênero: Rhinella

Espécie: Rhinella icterica

Esta espécie de sapo é encontrada no Brasil, Argentina e Paraguai. Seu habitat são as florestas tropicais.

É encontrado na Mata Atlântica. Alimenta-se basicamente de insetos. Também pode comer pequenos roedores. Adapta-se facilmente a ambientes dominados pelo ser humano.

A reprodução ocorre de agosto a janeiro. Utiliza-se de cursos de água permanentes ou temporários. Nessa época, os machos coaxam para chamar a atenção das fêmeas. Os ovos formam uma massa gelatinosa. Após a desova, aderem às pedras e plantas aquáticas.

A população do sapo cururu amarelo ainda é estável, mas desmatamento e poluição podem causar seu declínio, num futuro próximo.

Beija-flor de Banda Branca

Foto fornecida pelo biólogo Luciano Zandoná.

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Apodiformes

Família: Trochillidae

Gênero: Amazilia

Espécie: Amazilia versicolor

Esta espécie de beija-flor é encontrada no Brasil, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Paraguai. Seu habitat são as florestas úmidas, matas secas, florestas de galeria, manguezais, ilhas fluviais, fazendas e áreas urbanas.

Como a maioria das espécies de beija-flor, alimenta-se de néctar de flores e insetos. Além disso, é um importante polinizador.

Reproduz-se de outubro a março. Faz um ninho em forma de taça.

O beija-flor de banda branca não está ameaçado de exntição.

Tartaruga Gopher

Coloquei uma enquete que durará cerca de duas semanas. O vencedor será o centésimo réptil do blog. Por favor, votem.

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Répteis

Ordem: Testudines

Família: Testudinidae

Gênero: Gopherus

Espécie: Gopherus polyphemus

Esta espécie de tartaruga é encontrada no sudeste dos Estados Unidos. Seu habitat são as dunas, pradarias e florestas.

É bem tolerante aos ambientes secos. Seus hábitos são diurnos, mas sua atividade é mais frequente durante a madrugada. É uma ótima escavadora. Utiliza suas tocas para se proteger do sol excessivo e de seus predadores. Ocasionalmente, divide sua moradia com outros pequenos animais, como ratos e rãs. A tartaruga Gopher é praticamente vegetariana. Alimenta-se basicamente de grama, ervas, folhas e frutas. Ocasionalmente, come animais mortos.

A reprodução ocorre de maio a junho. Porém, pouco se sabe sobre seus hábitos reprodutivos. Acredita-se que os machos lutem pelo direito de acasalar com as fêmeas. A mãe põe 3 a 15 ovos num buraco na areia. A incubação dura de 80 a 100 dias. Assim que saem dos ovos, os filhotes escavam a areia e procuram refúgio na toca de um adulto. Os filhotes tornam-se adultos com cerca de 10 anos de idade. A expectativa de vida é de mais de 60 anos.

A tartaruga Gopher é protegida por lei, porém ainda está em risco de extinção. As principais causas de seu declínio são a destruição de seu habitat e a intervenção humana.

Caracol Cone

Imagem retirada da da Internet

Classificação:

Filo: Moluscos

Classe: Gastropoda

Ordem: Neogastropoda

Família: Conidae

Gênero: Conus

Espécie: Conus geographus

O caracol cone é nativo da Austrália. Acredita-se que também seja encontrado na Nova Caledônia. Seu habitat são as águas tropicais, próximas aos recifes de coral e ao litoral.

Pertence a uma família de caracóis venenosos. É um animal noturno. Durante o dia, fica enterrado na areia. É um predador de emboscada. Ataca suas presas (geralmente pequenos peixes), com sua probóscide, estrutura que lembra uma pequena "tromba". Com ela, injeta seu veneno na vítima. Logo após, engole sua presa. Posteriormente, regurgita os ossos. Os machos costumam ser bastante territoriais. Seu veneno é conhecido como conotoxina.

A reprodução ocorre de abril a setembro, durante os meses mais quentes. A fêmea põe de 1000 a 5000 ovos, com período de incubação de 2 a 3 dias. Dos ovos nascem larvas, que se desenvolvem por cerca de 20 dias. Tornam-se adultas por volta dos 6 meses de idade. A expectativa de vida é desconhecida.

Acidentes são pouco frequentes, mas sua "picada" é dolorosa. Poucas pessoas morreram devido a acidentes envolvendo o caracol cone. Não está ameaçado de extinção.

Siriema

Foto tirada no Zoológico de São Paulo.

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Caraiamiformes

Família: Cariamidae

Gênero: Cariama

Espécie: Cariama cristata

A siriema é encontrada no Brasil, Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai. Seu habitat são o Cerrado, campos e pastagens.

É uma ave que passa boa parte da vida no solo. Quando ameaçada, normalmente foge correndo. Só voa quando se sente muito pressionada. Vive em casais.  Alimenta-se de insetos, roedores, cobras e pequenos répteis, vermes e ovos de outras aves. Geralmente, mata suas presas com o bico. Algumas vezes, as mata com os pés. De hábitos diurnos, à noite dorme nos galhos das árvores.

Faz seu ninho até a 5 metros do solo. É construído utilizando-se galhos, gravetos, estrume de gado, barro ou folhas secas. Põe dois ovos, com período de incubação de 24 a 30 dias. Os filhotes ficam no ninho até duas semanas. Com 4 a 5 meses de idade, adquirem plumagem semelhante aos adultos.

 Graças ao seu hábito de comer cobras, é protegida pelos fazendeiros. A siriema não está ameaçada de extinção.

Peixe Anjo Rainha

Para ler sobre um parente próximo, clique aqui.

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Osteichthyes

Ordem: Perciformes

Família: Pomacanthidae

Gênero: Holacanthus

Espécie: Holacanthus ciliaris

Este belo peixe é encontrado no Oceano Atlântico, desde os Estados Unidos (Flórida) até o Brasil. Seu habitat são os recifes de coral.

Vive solitário ou aos pares. O recife de coral proporciona alimento e proteção ao peixe anjo rainha. Alimenta-se basicamente de corais e esponjas. Come também vermes marinhos, águas-vivas, plâncton e algas.

Reproduz-se uma vez por ano. Durante o período reprodutivo, o macho tende a formar haréns de até 4 fêmeas. Cada fêmea põe de 25 mil a 75 mil ovos, que chocam após 15 a 20 horas. Não há cuidado parental envolvido. Dos ovos nascem larvas, que se alimentam de plâncton e crescem rapidamente. Os jovens utilizam-se dos recifes de coral para se proteger. A expectativa de vida é desconhecida.

O peixe anjo rainha é muito apreciado para a criação em aquários. Não está ameaçado de extinção.

Rã Touro Africana

Postagem atualizada: rã touro americana

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Anfíbios

Ordem: Anura
Família: Pyxicephalidae

Gênero: Pyxicephalus

Espécie: Pyxicephalus adspersus

Como o nome popular sugere, este anfíbio é encontrado na África, nos seguintes países: Nigéria, Somália e África do Sul. Seu habitat são os desertos, dunas, savanas, lagos e pântanos.

A rã touro africana é uma das espécies mais resistentes de anfíbios conhecida. Caso habite uma região com temperatura muito elevada, normalmente fica enterrada. Pode passar períodos de hibernação para conservar energia e sobreviver às condições extremas. Muito voraz,  alimenta-se de praticamente tudo que possa caber em sua boca. Suas presas incluem pequenos répteis, pequenas aves e mamíferos, invertebrados e anfíbios menores. O canibalismo é frequente. Em alguns casos, come também os ovos de seus semelhantes.

A reprodução normalmente ocorre durante o período de chuvas. Os machos tornam-se mais agressivos durante esse período. Atacam ferozmente outros machos. Chegam até a devorar seus semelhantes. Os machos mais fortes vocalizam para chamar a atenção das fêmeas. Cada fêmea põe cerca de 4000 ovos. Há cuidado parental envolvido. O pai defende ferozmente os ovos e os girinos. A metamorfose dura cerca de 3 semanas. Algumas vezes, o pai devora seus próprios filhotes. A expectativa de vida é de 16 anos.

Em algumas localidades, a rã touro africana é criada como animal de estimação. Em alguns países, serve de alimento.  Não está ameaçada de extinção.

Pomba Apunhalada

Imagem retirada da Internet

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Aves

Ordem: Columbiformes

Família: Columbidae

Gênero: Gallicolumba

Espécie: Gallicolumba luzonica

Esta espécie de pomba é endêmica das Filipinas. Seu habitat são as florestas e regiões montanhosas.

Sua característica mais marcante é a mancha em seu peito. Costuma empoleirar-se nas partes mais altas das árvores, para ficar segura de predadores. Alimenta-se de insetos, minhocas, sementes, nozes e frutas.

A maioria dos seus hábitos reprodutivos foi vista em cativeiro. Forma pares monogâmicos. O macho chama a atenção de sua parceira na época da reprodução,  que ocorre durante o mês de maio. A fêmea põe 2 ovos, com período de incubação de 15 a 17 dias. Os filhotes são alimentados com o "leite de pomba", que é uma secreção leitosa produzida pelas paredes da moela dos pais. São independentes por volta dos 3 meses. Tornam-se adultos com um ano e meio de idade. A expectativa de vida é de 15 anos em liberdade e 25 anos em cativeiro.

Infelizmente, a pomba apunhalada está ameaçada de extinção.

Cão Selvagem Asiático

Esta é a primeira postagem de 2018, lembrando que este é o Ano do Cachorro no Horóscopo Chinês.

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:

Filo: Cordados

Classe: Mamíferos

Ordem: Carnivora

Família: Canidae

Gênero: Cuon

Espécie: Cuon alpinus

Também conhecido como dole, este cão selvagem é encontrado desde a Manchúria até a Ásia Oriental. Seu habitat são as florestas próximas a rios e clareiras.

Vive em grupos de 5 a 12 indivíduos, liderados por um casal dominante. O grupo possui uma hierarquia bem definida. É onívoro. Possui uma dieta muito variada. Alimenta-se de frutas, mamíferos, insetos e pequenos répteis. Grandes mamíferos, como cervos, cabras e porcos selvagens são caçados em grupo.

A reprodução ocorre de setembro a março. Apenas o casal dominante se reproduz. A mãe dá à luz de 2 a 6 filhotes, após um período de gestação de 60 a 63 dias. Todos os outros membros do grupo ajudam o casal dominante na criação dos filhotes. Os adultos alimentam os filhotes com comida regurgitada. Os filhotes são desmamados aos 58 dias de idade. Tornam-se adultos com cerca de um ano. A expectativa de vida é aproximadamente 16 anos.

Infelizmente, o cão selvagem asiático está ameaçado de extinção.

Curiosidades:

• Em algumas localidades, as pessoas que residem nas florestas seguem bandos do cães selvagens quando estes estão caçando. Após grandes mamíferos serem mortos pelos cães, os humanos costumam roubar as presas.