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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Sanhaçu de Fogo

Imagem retirada do jornal "Folha de São Paulo", 01/01/2018

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Cardinalidae
Gênero: Piranga
Espécie: Piranga flava

Esta ave é encontrada nas Guianas e no Brasil. Seu habitat são o cerrado, as matas e as florestas de eucalipto.
Voa muito bem. Costuma pousar nos galhos mais altos das árvores. Alimenta-se de insetos, frutas, folhas, flores e néctar.
A reprodução pode ocorrer durante todo o ano. Apresenta dimorfismo sexual. O macho possui plumagem vermelha e a fêmea plumagem amarela. A fêmea põe de 2 a 5 ovos, com período de incubação de 12 a 16 dias. A mãe incuba os ovos sozinha. Algumas vezes, o sanhaçu de fogo pode incubar ovos de parasitas de ninho, que são aves que se utilizam de ninhos de outras aves para incubar os ovos.
O sanhaçu de fogo não está ameaçado de extinção.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Sapo de Kihansi

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Bufonidae
Gênero: Nectophrynoides
Espécie: Nectophrynoides asperginis

O sapo de Kihansi é encontrado apenas nas cataratas do rio Kihansi, na Tanzânia.
É um animal diurno.Vive em ambientes úmidos, próximo às pedras cobertas de musgo. Alimenta-se basicamente de pequenos artrópodes, como moscas, ácaros e larvas.
É uma espécie ovovivípara, ou seja, a fêmea dá à luz a filhotes já formados. Não há o estágio de girino.
Foi descoberto apenas em 1996. Em meados de 2004, foram vistos os últimos exemplares selvagens. Em 2009, o sapo foi declarado extinto na natureza. A principal causa de seu declínio foi a construção de uma barragem no Rio Kihansi para a produção de energia. Isso destruiu o ambiente natural dos animais. Em 2000, foi feita uma coleta de cerca de 500 indivíduos selvagens, na natureza, para tentar sua reprodução em cativeiro. Traçaram-se planos para sua posterior reintrodução na natureza.  O projeto de reintrodução foi uma parceria entre o governo da Tanzânia e dos Estados Unidos. Grande parte dos sapos de Kihansi foram criados com sucesso nos Zoológicos do Bronx e Toledo, em Nova York. Em 2012, começou o trabalho de reintrodução dos sapos na Tanzânia. Cerca de 2500 animais foram soltos no rio Kihansi.  Até hoje,  o sapo de Kihansi continua sendo monitorado pelos biólogos da Tanzânia.


sábado, 27 de janeiro de 2018

Lagarto Rabo de Macaco

Apresentando o resultado da enquete dos crocodilianos, a fim de decidir o centésimo réptil do blog. Foram 8 votos no total. O crocodilo do pântano, o aligátor americano e o jacaré coroa receberam um voto cada um. O vencedor , que recebeu cinco votos, foi o crocodilo do Nilo. Ele será o centésimo réptil, numa postagem especial. Obrigado a todos que votaram na enquete.

Foto tirada no Zoológico de São Paulo. Clique na foto para visualizá-la melhor.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Scincidae
Gênero: Corucia
Espécie: Corucia zebrata

O lagarto rabo de macaco é endêmico das Ilhas Salomão, na Indonésia. Seu habitat são as florestas tropicais.
É um animal essencialmente arborícola. Sua cauda é preênsil. É herbívoro. Alimenta-se de folhas, frutos, flores e brotos.
É uma espécie vivípara. A mãe dá à luz a geralmente um filhote, após uma gestação de 6 a 8 meses. Já foram observados nascimento de 2 a 3 filhotes. O crescimento dos filhotes é lento. Por isso, acredita-se que pode tornar-se uma espécie em extinção num futuro próximo. A expectativa de vida é de cerca de 24 anos em cativeiro.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Macaco Cinomolgo

Recentemente, na China,  nasceram dois clones saudáveis de macacos cinomolgos. Para ler a reportagem, clique aqui.
Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Primates
Família: Cercophitecidae
Gênero: Macaca
Espécie: Macaca fascicularis

Também conhecido como macaco comedor de caranguejos,  este primata asiático é encontrado em Myamar, Filipinas, Indochina, Malásia e Indonésia. Seu habitat são as florestas, bambuzais, mangues e margens de pântanos.
Vive em grupos de até 30 indivíduos. É um animal territorial, porém costuma evitar contato com os membros de outros grupos durante a maior parte do ano. Um grupo vocaliza para estabelecer o limite de seu território. Há uma hierarquia definida dentro do grupo. Os animais de hierarquia inferior costumam cuidar da pelagem daqueles de hierarquia superior. O macaco cinomolgo é um animal onívoro. Alimenta-se de frutas, caranguejos, cogumelos, insetos e folhas.
A reprodução ocorre anualmente. Quando se tornam adultos, os machos costumam abandonar seu grupo original a fim de acasalar com as fêmeas de outros grupos. A mãe dá à luz a apenas um filhote, após uma gestação de 165 dias. O filhote é criado por cerca de 420 dias. Torna-se adulto com 4 anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos.
O macaco cinomolgo não está ameaçado de extinção.

Curiosidades:
  • Recentemente, cientistas chineses anunciaram a clonagem de dois macacos cinomolgos a partir de uma célula adulta. Foi utilizada a mesma técnica que originou a ovelha Dolly.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Porco-espinho Brasileiro

Postagem relacionada com a de ontem.
Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Rodentia
Família: Erithizontidae
Gênero: Coendou
Espécie: Coendou prehensilis

Apesar do nome popular, o porco-espinho brasileiro não é encontrado apenas no Brasil, mas também na Colômbia, Bolívia, Paraguai e Argentina. Seu habitat são as florestas, campos e áreas cultivadas.
Vive solitário ou em pequenos grupos. É um animal predominantemente arborícola e noturno. Usa sua cauda preênsil para ajudá-lo a se deslocar pelos galhos. Alimenta-se de frutas, cascas de árvore, folhas e sementes. Utiliza-se de suas fortes garras para abrir frutas mais duras e comer cascas de árvore. Os espinhos de seu corpo são uma eficiente defesa contra predadores.
Pode se reproduzir durante todo o ano. A mãe dá à luz a apenas um filhote, após uma gestação de 195 a 210 dias. O filhote fica aos cuidados da mãe por 10 a 15 semanas, tornando-se adulto por volta dos 18 meses de idade. A expectativa de vida é de 17 anos em natureza e 27 anos em cativeiro.
O porco-espinho brasileiro não está ameaçado de extinção.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Porco-espinho de Crista Africano

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Rodentia
Família: Hystricidae
Gênero: Hystrix
Espécie: Hystrix cristata

Apesar do nome popular, porco-espinho de crista africano é encontrado, não apenas na África, mas também na Itália. Seu habitat são as florestas, montanhas, áreas rochosas, desertos e áreas cultivadas.
Adapta-se muito bem a diferentes tipos de ambientes. É um animal noturno. Vive em pequenos grupos familiares. Cava buracos para construir tocas ou aproveita-se de tocas abandonadas de outros animais. Alimenta-se basicamente de cascas de árvore, raízes e frutas. Ataca também as plantações. Ocasionalmente, come insetos e carniça. Muitas vezes, é visto roendo ossos, para desgastar seus dentes ou para assimilar cálcio. Os espinhos de seu corpo constituem um excelente meio de defesa. Os predadores, não raro, ficam com os espinhos fincados no corpo.
Os hábitos reprodutivos são conhecidos de exemplares que viviam em cativeiro. Forma casais fixos. A fêmea dá à luz a um ou dois filhotes, após uma gestação de 112 dias. A expectativa de vida é de cerca de 28 anos.
Em algumas localidades, o porco espinho de crista africano pode causar prejuízos às colheitas. Em alguns países da África é utilizado como alimento. Não está ameaçado de extinção.

Curiosidades:




domingo, 21 de janeiro de 2018

Elefante Asiático

Curiosamente, nunca postei informações detalhadas sobre o animal de hoje. A foto foi tirada no Zoológico de Sorocaba.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Proboscidea
Família: Elephantidae
Gênero: Elephas
Espécie: Elephas maximus

Também conhecido como elefante indiano. É encontrado na Índia, Indonésia e Sri Lanka. Seu habitat são as florestas e áreas abertas.
É menor que o elefante africano. Vive em grupos de 5 a 20 indivíduos, liderados por uma fêmea dominante. Prefere ficar em áreas cobertas durante as horas mais quentes do dia. Frequentemente usa as orelhas para dissipar o calor. Gosta de entrar na água para se refrescar. Alimenta-se de folhas, raízes, cascas de árvore, grãos, flores e frutas. É nômade. Costuma migrar conforme a disponibilidade de alimento.
Reproduz-se a cada 4 a 5 anos. O acasalamento pode ocorrer em qualquer época do ano. A mãe dá à luz a apenas um filhote, após uma gestação de 18 a 23 meses. O filhote torna-se independente com cinco anos de idade, tornando-se adulto com cerca de dez anos. A expectativa de vida é de aproximadamente 60 anos.
Em algumas localidades, o elefante asiático é usado para o trabalho. Infelizmente, está ameaçado de extinção.