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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Águia Dourada

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Gênero: Aquila
Espécie: Aquila chrysaetos

Também conhecida como águia real, esta ave de rapina é encontrada na Europa, Ásia, América do Norte. norte da África e Oriente Médio. Seu habitat são as montanhas, planaltos, terrenos rochosos, pastos, pântanos e desertos.
É um animal territorial. Sobrevoa seu território para advertir outras aves. Possui uma excelente visão. Utilizando suas grandes e fortes garras, pode caçar os mais diversos tipos de animais. Suas presas incluem as mais diversas espécies de aves, répteis, mamíferos e peixes. Ocasionalmente, alimenta-se de carniça.
A águia dourada só é solitária enquanto não arruma um parceiro. As fêmeas são maiores que os machos. Forma casais fixos para a vida inteira. A reprodução ocorre de março a agosto, mas pode variar dependendo da região. Constrói seu ninho em penhascos ou em rochas íngremes. São postos de 1 a 3 ovos, com período de incubação de 35 a 45 dias. Os ovos são incubados pela fêmea. O macho se encarrega de trazer comida para a família. Os filhotes são dependentes dos pais por cerca de quatro meses. Tornam-se adultos por volta dos 4 anos de idade. A expectativa de vida é de 15 a 20 anos.
No passado,  águia dourada foi muito caçada por fazendeiros que a acusavam de matar animais domésticos. Pesticidas ingeridos por suas presas também contribuíram para diminuir muito sua população. Programas de proteção e leis rígidas fizeram que a população se tornasse estável, nos dias atuais.

domingo, 28 de maio de 2017

Baiacu de Espinho Listrado

Para conhecer outras espécies de baiacu, clique nos links no final da postagem.

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Tetraodontiformes
Família: Diodontidae
Gênero: Diodon
Espécie: Diodon holocanthus

Esta espécie de baiacu é encontrada nos Estados Unidos, Havaí, Caribe e Ásia Oriental. Seu habitat são as áreas costeiras, recifes de coral e mangues.
Nada lentamente e tem hábitos sedentários. Como a maioria dos membros de seu grupo, é um peixe venenoso. Além disso, pode inflar seu corpo para se defender de predadores. Os espinhos do seu corpo podem causar ferimentos doloridos em seus agressores. Alimenta-se de basicamente de moluscos bivalves e caranguejos.
Durante a reprodução, o macho conduz a fêmea para próximo da superfície e esta libera os ovos, que são imediatamente fertilizados. Dos ovos, nascem larvas, que após metamorfose, tornam-se indivíduos jovens, semelhantes aos adultos.
Ao contrário de seus parentes, o baiacu de espinho listrado não é apreciado como alimento. Não está ameaçado de extinção.

Links:
Baiacu Sphoeroides rubripes
Baiacu Mapa
Peixe-balão Gigante

sábado, 27 de maio de 2017

Gambá do Mel

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Diprotodontia
Família: Tarsipetidae
Gênero: Tarsipes
Espécie: Tarsipes rostratus

Este pequeno marsupial é endêmico da Austrália. Seu habitat são as florestas temperadas do país.
É um animal solitário e noturno. Como sugere seu nome, é encontrado onde há muitas flores. Usa sua longa língua para se alimentar de néctar.
Sua reprodução pode ocorrer durante todo o ano. Normalmente se reproduz quando há abundância de alimento, de maio a junho. Cada fêmea pode dar à luz de 2 a 4 filhotes por vez, num período de gestação de 24 dias. Os filhotes permanecem cerca de 60 dias no interior do marsúpio. Tornam-se adultos por volta dos 90 dias de vida. A expectativa de vida é aproximadamente dois anos.
O gambá do mel é um importante polinizador. Não está ameaçado de extinção. 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Louva-a-deus Chinês

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Mantodea
Família: Mantidae
Gênero: Tenodera
Espécie: Tenodera aridifolia

O louva-a-deus chinês é nativo da China, Japão, Índia e Indonésia. Seu habitat são as florestas, campos, pradarias e áreas cultivadas. Foi introduzido nos Estados Unidos e Austrália.
É um poderoso e agressivo predador do mundo dos insetos. Localiza suas presas através do olfato. Usa suas fortes garras para imobilizar suas vítimas. Alimenta-se basicamente de insetos, mas pode atacar pequenos répteis, anfíbios e até mesmo, beija-flores.
A reprodução ocorre do final do verão até o início do inverno. Um macho pode acasalar com várias fêmeas, porém deve ficar atento para que não se torne vítima de sua parceira, visto que a fêmea pode medir cerca de 10 centímetros e o macho é quatro vezes menor. Uma fêmea põe de 50 a 600 ovos na vegetação próxima. Após uma incubação de cerca de dois meses, larvas chamadas ninfas emergem dos ovos. As ninfas tornam-se adultas aos 6 meses de idade. A expectativa de vida é cerca de 9 meses.
O louva-a-deus chinês é importante para o controle biológico de insetos nocivos. Não está ameaçado de extinção. 

terça-feira, 23 de maio de 2017

Rã Roxa Indiana

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Nasikabatrachidae
Gênero: Nasikabatrachus
Espécie: Nasikabatrachus sahyadrensis

Esta espécie de rã é endêmica da Índia. Seu habitat são as florestas secundárias.
É um animal fossorial, isto é, vive embaixo da terra. Raramente é vista na superfície. Alimenta-se basicamente de cupins. Possui um órgão bucal especializado para capturar tais insetos. Os girinos comem algas.
Só sai de baixo da terra na época do acasalamento. Reproduz-se na época que antecede as monções. São postos aproximadamente 3600 ovos por vez. A metamorfose dos girinos dura cerca de 100 dias. 
A rã roxa indiana está ameaçada de extinção devido à poluição, destruição de seu habitat e expansão da agricultura.

domingo, 21 de maio de 2017

Mainá da Montanha

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Sturnidae
Gênero: Gracula
Espécie: Gracula religiosa

O mainá da montanha é originário na Índia, China, Filipinas, Tailândia e Malásia. Foi introduzido em vários países, como Japão, Estados Unidos e Porto Rico. Seu habitat são as florestas, clareiras e áreas cultivadas.
Vive em grandes grupos. É capaz de imitar, não só a voz humana, mas também o canto de outras aves. Pode copiar os mais diversos sons. Não é territorial, nem agressivo. Alimenta-se de frutas, sementes, pequenos lagartos e insetos.
A reprodução pode ocorrer de abril a julho. Forma casais fixos para a vida inteira.  Ambos os pais se encarregam de construir o ninho num buraco em um tronco de árvore. São postos dois ovos, que são incubados pelo casal. Após pouco mais de um mês, os filhotes já deixam o ninho.
Em muitas localidades, é muito apreciado como animal de estimação. Não está ameaçado de extinção.

sábado, 20 de maio de 2017

Lagarto Cauda-de-Chicote de Sonora

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Teiidae
Gênero: Cnemidophorus
Espécie: Cnemidophorus sonorae

Como sugere o nome popular, esta espécie de lagarto é encontrada no deserto de Sonora, que se estende desde o estado do Arizona, nos Estados Unidos até todo o México. Seu habitat são os desertos e dunas.
Possui hábitos diurnos. É mais ativo nos períodos menos quentes do dia, ou seja, antes das 10 horas da manhã e depois das duas horas da tarde. Alimenta-se de insetos e outros pequenos invertebrados.
Curiosamente, a espécie só possui indivíduos do sexo feminino. Machos são inexistentes. A reprodução é por partenogênese, ou seja, óvulos não fecundados posteriormente dão origem a ovos. A postura  dos ovos ocorre entre maio e julho. Estima-se que o período de incubação dos ovos, seja de 40 a 60 dias. Dos ovos, nascem indivíduos geneticamente idênticos e semelhantes às suas mães.
O lagarto cauda-de-chicote de Sonora é importante para o controle biológico de insetos nocivos. Não está ameaçado de extinção.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Salamandra de Jefferson

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Caudata
Família: Ambystomidae
Gênero: Ambystoma
Espécie: Ambystoma jeffersonianum

Esta espécie de salamandra é endêmica dos Estados Unidos. Seu habitat são as florestas.
Normalmente, é encontrada próximo a pântanos e cursos de água. Gosta de locais úmidos. Alimenta-se basicamente de pequenos invertebrados. Há casos registrados de canibalismo entre as larvas.
A reprodução ocorre no final do inverno ou no início da primavera. Nessa época, as salamandras migram para os pântanos. O acasalamento ocorre na água. Após acasalar-se, a fêmea põe de 100 a 280 ovos por vez. Os ovos formam uma massa gelatinosa. Normalmente, os ovos se transformam em larvas em duas semanas, influenciados pela temperatura. Em dois ou três meses, as larvas tornam-se salamandras terrestres. A expectativa de vida é de cerca de seis anos.
A salamandra de Jefferson é um importante indicador da qualidade da água. Não está ameaçada de extinção.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Caracol Escargot

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Moluscos
Classe: Gastropoda
Ordem: Stylommatophora
Família: Helicidae
Gênero: Helix
Espécie: Helix pomatia

O caracol "escargot" é originário do Centro e do Sudeste da Europa, mas já foi introduzido no resto da Europa, Ásia e Américas. Seu habitat são os campos, vinhedos, jardins e parques.
Prefere locais de temperatura amena. Não tolera chuva excessiva e nem luz solar direta. Movimenta-se secretando uma trilha de muco. Como não gosta de temperaturas altas, por isso tem hábitos noturnos. Alimenta-se basicamente de plantas.
Pode reproduzir-se de duas a seis vezes por ano, preferencialmente do final da primavera até o final do outono. É um animal hermafrodita, isto é, possui tanto células masculinas quanto femininas. Basicamente, dois indivíduos trocam células reprodutivas masculinas.  Cada indivíduo fértil põe de 8 a 30 ovos, com período de incubação de 3 a 4 semanas. Os ovos são postos em um buraco no chão. Dos ovos, nascem larvas que se tornam adultas com dois anos de idade. A expectativa de vida é de 5 anos.
O caracol "escargot" é um famoso prato na culinária francesa. Criar "escargot" para fins alimentícios chama-se helicicultura.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Cololabis saira

No Japão, este peixe é conhecido como "サンマ"("sanma").

Imagem retirada da Internet


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Beloniformes
Família: Scomberesocidae
Gênero: Cololabis
Espécie: Cololabis saira


É um peixe encontrado no Pacífico Norte, desde a Coreia até o México. Seu habitat são os mares subtropicais.
Normalmente, nada perto da superfície, em cardumes. Alimenta-se de pequenos crustáceos, ovos e larvas de outros peixes. É ovíparo. Seus ovos aderem a objetos flutuantes no interior do mar. Dos ovos nascem larvas. Os exemplares jovens vivem associados às algas. Reporta-se que viva cerca de 4 anos. É um peixe migrador.
É muito importante na pesca comercial. É muito apreciado como alimento, principalmente na culinária japonesa. É desconhecido seu estado de conservação na natureza.


domingo, 14 de maio de 2017

Calau Rinoceronte

Postagem comemorativa de Dia das Mães! Abraços a todas elas! 
Para ler a postagem de Dia das Mães que escrevi em  2014, clique aqui.

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Bucerotiformes
Família: Bucerotidae
Gênero: Buceros
Espécie: Buceros rhinoceros

Esta curiosa ave é encontrada na Ásia, mais precisamente na Malásia, Tailândia,  Indonésia, Java e Sumatra. Seu habitat são as florestas tropicais.
Em alguns aspectos, o calau lembra o tucano, principalmente pelo longo bico. Distingue-se dele pelo "capacete" no alto da cabeça. À primeira vista, o bico e o capacete parecem muito pesados, mas assim como o bico do tucano, também são feitos de ossos muito leves. O calau vive aos pares ou em pequenos grupos. Alimenta-se basicamente de frutas, mas também come insetos, pequenos répteis e mamíferos.
A criação dos filhotes é um dos rituais mais estranhos conhecidos. Após o acasalamento, quando já está praticamente pronta para pôr ovos, a fêmea entra em um buraco no tronco de uma árvore. O macho "fecha" sua companheira neste buraco, utilizando uma mistura de lama e frutas trituradas. Ele deixa apenas um pequeno buraco pelo qual alimenta a fêmea. Quando nascem, os filhotes são alimentados pela fêmea. A mãe e os filhotes ficam "trancados" por cerca de 40 dias, quando os filhotes já estão aptos para deixar o ninho. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos.
O calau rinoceronte também era nativo de Cingapura, mas está extinto localmente. Nos outros países, sua população é estável.

sábado, 13 de maio de 2017

Pinguim de Olho Amarelo

Esta é a última postagem da série “Aves da Nova Zelândia”. Espero que tenham gostado....
 
Imagem retirada do jornal "Folha de São Paulo", 26/04/2016
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Sphenisciformes
Família: Spheniscidae
Gênero: Megadyptes
Espécie: Megadyptes antipodes

Esta espécie de pinguim é endêmica da Nova Zelândia. Seu habitat são as áreas costeiras insulares.
Não é um pinguim que vive em colônias. Passa boa parte do tempo nas áreas próximas do mar, mas também se aventura nas florestas das ilhas onde vive. Alimenta-se de peixes, moluscos, crustáceos e ovos.
Forma casais fixos para a vida inteira. A reprodução ocorre de agosto a março. Ao contrário das outras espécies de pinguim, não forma grandes colônias na época da reprodução. A fêmea põe dois ovos por vez, com período de incubação de 43 dias. Ambos os pais participam da incubação e da criação dos filhotes. Aos 3 meses, os filhotes tornam-se independentes, tornando-se adultos por volta dos 3 anos de idade. A expectativa de vida é de 23 anos.
O pinguim de olho amarelo está ameaçado de extinção devido à predação ocasionada por mamíferos exóticos.


sexta-feira, 12 de maio de 2017

Takahe

Mais uma postagem da série “Aves da Nova Zelândia”....
 
Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Gruiformes
Família: Rallidae
Gênero: Porphyrio
Espécie: Porphyrio hochstetteri

Esta ave é endêmica da Nova Zelândia. Seu habitat são os campos e florestas.
É uma ave diurna e bastante territorial. Vive aos pares ou em pequenos grupos familiares. Não pode voar. Alimenta-se basicamente de plantas. Também come insetos para suprir suas necessidades de proteínas.
A reprodução ocorre de outubro a janeiro. São postos até 3 ovos por vez. O macho e a fêmea participam da incubação e de cuidado com os filhotes. Os pequenos ficam até uma semana no ninho. Após esse período, seguem os pais quando estes buscam alimento. Com um ano de idade, tornam-se adultos. A expectativa de vida é de aproximadamente 20 anos.
O takahe foi considerado extinto no século XIX, mas foi redescoberto em 1948. As principais causas de seu declínio foram a caça, destruição de seu habitat e competição com espécies exóticas. Atualmente, há programas de reprodução em cativeiro e reintrodução de indivíduos na natureza, mas ainda está criticamente ameaçado de extinção.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Weka

Mais uma postagem da série “Aves da Nova Zelândia”....
 
Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Gruiformes
Família: Rallidae
Gênero: Hymenolaimus
Espécie: Hymenolaimus malacorhynchos

Esta ave é endêmica da Nova Zelândia. Seu habitat são as florestas, plantações, áreas alagadas e pastagens.
O weka não pode voar. Além disso, aproxima-se sem desconfiança dos seres humanos. Vive em pares. É onívoro. Alimenta-se de frutas, ovos, insetos, pequenos mamíferos e lagartos. Não despreza carniça.
A reprodução ocorre do final do inverno até o início do verão. Faz um ninho em forma de xícara na vegetação densa ou em cima de folhas. São postos até  3 ovos por vez. O macho e a fêmea participam da incubação e de cuidado com os filhotes.
Está em extinção devido à competição com espécies introduzidas pelo homem. Muitas delas, são predadoras do weka ou alimentam-se de seus ovos.


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Coruja Morepork

Mais uma postagem da série “Aves da Nova Zelândia”....
 
Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Gênero: Ninox
Espécie: Ninox novaeseelandiae

Esta espécie de coruja é endêmica da Nova Zelândia. Seu habitat são as florestas, parques e jardins.
É uma ave territorial. Pode voar elegante e silenciosamente. Alimenta-se de pequenos mamíferos, insetos e pequenas aves. Sua dieta pode variar conforme a época do ano.
A reprodução ocorre na primavera e no verão. Faz seu ninho em uma cavidade numa árvore. São postos até 3 ovos por vez, com período de incubação de 25 dias. Apenas a fêmea participa da incubação. Ambos os pais participam da criação dos filhotes.
A coruja morepork não está ameaçada de extinção.


terça-feira, 9 de maio de 2017

Kakã

Mais uma postagem da série “Aves da Nova Zelândia”....
 
Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Gênero: Nestor
Espécie: Nestor meridionalis

Esta espécie de papagaio é encontrada na Nova Zelândia e ilhas próximas. Seu habitat são as florestas.
O kakã vive em pequenos grupos. Obtém praticamente todo seu alimento nas árvores. Chega a voar muitos quilômetros à procura de alimento. É onívoro. Alimenta-se de frutas, sementes, néctar de flores e larvas de insetos.
Reproduz-se na primavera e no verão. Faz seu ninho em cavidades em árvores. São postos 4 ovos por vez. Os filhotes são cuidados exclusivamente pela mãe. O macho alimenta a fêmea durante o período de criação dos filhotes.
O kakã está em extinção devido à competição com espécies introduzidas pelo homem.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Kea

Mais uma postagem da série “Aves da Nova Zelândia”....
 
Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Gênero: Nestor
Espécie: Nestor notabilis

Também conhecido como papagaio das montanhas, o kea é endêmico da Nova Zelândia. Seu habitat são as florestas das montanhas. É encontrado apenas na maior ilha da Nova Zelândia, a Ilha Sul. 
É um animal social e bem inteligente. Vive em grupos de 40 indivíduos. Todos os animais de um grupo seguem uma hierarquia. Muitas vezes, os keas são vistos fazendo “travessuras” com objetos utilizados pelo homem. São diurnos e bem oportunistas. Onívoros, alimentam-se de frutas, raízes, flores, flores, pequenos mamíferos e moluscos. Não é raro se aproveitarem de restos de comida humanos. Não desprezam carniça.
Reproduz-se de julho a janeiro. Os machos lutam entre si pelo direito de acasalar com a fêmea. É a fêmea quem toma iniciativa no acasalamento. São postos de dois a quatro ovos, com período de incubação de três semanas. Durante a incubação, a fêmea dificilmente sai do ninho, sendo alimentada pelo macho. Os filhotes são independentes aos 13 meses de idade, tornando-se adultos por volta dos 3 anos de idade. A expectativa de vida na natureza é desconhecida, podendo viver aproximadamente 14 anos em cativeiro.
O kea ameaçado de extinção devido à caça indiscriminada.


domingo, 7 de maio de 2017

Kakapo

Começando hoje uma nova série, intitulada “Aves da Nova Zelândia”....
 
Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Gênero: Strigops
Espécie: Strigops habroptila

Também conhecido como papagaio noturno, o kakapo é endêmico da Nova Zelândia. Seu habitat são as florestas temperadas do país.
Como sugere o nome popular, é um animal noturno. É uma ave bem atípica, não consegue voar. O kakapo passa boa parte do tempo no chão. É um exímio escalador. Consegue escalar árvores com desenvoltura. Alimenta-se de frutas, raízes, flores, flores e fungos.
Reproduz-se de dois em dois anos, normalmente de dezembro a março. O ninho é construído sob as rochas ou abaixo das raízes de uma árvore. São postos um ou dois ovos, com período de incubação de 30 dias. É a fêmea que se encarrega da incubação dos ovos e da criação dos filhotes. Estes tornam-se adultos entre 9 a 12 anos de idade. A expectativa de vida é de 45 a 60 anos.
O kakapo está criticamente ameaçado de extinção devido à destruição de seu habitat e competição com espécies exóticas introduzidas.


sábado, 6 de maio de 2017

Salamandra Marmorizada

Postagem com dados e imagem atualizados.
Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Caudata
Família: Ambystomatidae
Gênero: Ambystoma
Espécie: Ambystoma opacum

A salamandra marmorizada é endêmica dos Estados Unidos. Seu habitat são as áreas alagadas, pântanos e córregos.
Normalmente, é encontra perto da água. Gosta de locais úmidos. Passa boa parte embaixo de folhas caídas ou debaixo da terra. Alimenta-se de pequenos invertebrados, como vermes, crustáceos, insetos e moluscos. Come também zooplâncton.
A reprodução ocorre no final do verão. O macho corteja a fêmea fazendo movimentos circulares em torno dela. A fêmea põe cerca de 100 ovos na terra úmida. Normalmente, no local da postura dos ovos anteriormente existia água. Geralmente, este local se encherá de água na estação chuvosa seguinte. Quando a água estiver disponível, provavelmente as larvas eclodirão dos ovos. As larvas tornam-se adultas por volta dos dois anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 4 anos.
A salamandra marmorizada não está ameaçada de extinção.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Píton Indiana

Foto tirada no Zoológico de Sorocaba.


Classificação: 
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Boidae
Gênero: Python
Espécie: Python molurus

A píton indiana não é encontrada apenas na Índia, mas também no Paquistão, Butão,  Vietnã, China, Indonésia e Sri Lanka. Seu habitat são as florestas, vales, formações rochosas, próximo a rios e pântanos.
É um animal solitário. Esta cobra é uma ótima escaladora e nadadora. Alimenta-se basicamente de roedores e outros pequenos mamíferos. Come também aves, anfíbios e répteis. Normalmente, mata suas presas por sufocamento. Costuma hibernar durante os meses mais frios do ano.
As fêmeas são maiores que os machos. Cada fêmea pode pôr até 100 ovos por vez. O tempo de incubação dos ovos é de aproximadamente 3 meses. Os filhotes são independentes desde o momento em que nascem. Tornam-se adultos por volta dos dois anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 15 anos.
A píton indiana é muito apreciada com animal de estimação. Não está ameaçada de extinção.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Équidna de Focinho Curto

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Monotremata
Família: Tachyglossidae
Gênero: Tachyglossus
Espécie: Tachyglossus aculeatus

A exemplo do ornitorrinco, a équidna é um mamífero que põe ovos. É encontrada na Austrália e na Tasmânia. Seu habitat são as florestas, montanhas, desertos e áreas cultivadas.
Seu corpo é coberto por espinhos que constituem uma ótima proteção contra inimigos naturais. Possui fortes garras com as quais pode facilmente cavar buracos. A équidna tem hábitos noturnos. Durante o dia, fica escondida no interior de tocas cavadas na terra. Usa sua língua comprida e pegajosa para capturar seu alimento, que inclui formigas e cupins. Hiberna em uma toca, do início do outono até o final da primavera.
A reprodução ocorre de junho a agosto. A fêmea é cortejada por vários machos durante essa época. Porém, forma casais fixos durante o período reprodutivo. A fêmea põe um único ovo que é incubado em uma pequena bolsa no abdomen. Após 7 a 11 dias, o filhote nasce e fica protegido dentro da bolsa abdominal. Ele lambe o leite produzido por glândulas no interior da bolsa. O filhote torna-se independente com cerca de 6 meses de vida, tornando-se adulto com um ano e meio de idade. A expectativa de vida é de 45 anos.
A équidna de focinho curto não está ameaçada de extinção.

Curiosidades:

  • De acordo com lendas dos nativos aborígeres da Austrália, um guerreiro havia traído sua tribo e foi perseguido pelos ex-companheiros. O guerreiro levou várias flechadas e ficou com o corpo coberto de flechas. Escondendo-se em um buraco, dormiu. Quando acordou, tinha se transformado em uma équidna.