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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Tubarão Tigre

Esta é última postagem de 2014. Agradeço a todos aqueles que visitam meu blog, dão sugestões e escrevem comentários. É por causa de vocês é que este blog existe. Que venha 2015 com mais postagens!

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Gênero: Galeocerdo
Espécie: Galeocerdo cuvier 

O tubarão tigre é encontrado nas águas tropicais e temperadas de todo o mundo, desde os Estados Unidos ( Massachussetts)ao Uruguai, na costa atlântica americana e na costa pacífica das Américas, da Califórnia ao Peru. Seu habitat são as águas costeiras, mares, oceanos e recifes.
Passa a maior parte do dia em alto-mar. À noite nada para a zona costeira atrás de presas. É um perigoso e voraz predador. Sua alimentação é muito variada. Suas principais presas são peixes ósseos, outros tubarões, raias, tartarugas, aves marinhas, águas-vivas, mamíferos terrestres e marinhos. Os filhotes de tubarão tigre podem ser vítimas da voracidade dos exemplares adultos. O ser humano também pode ser considerado como parte do cardápio. Tamanha é a voracidade do tubarão tigre que há relatos de garrafas, latas e outros detritos terem sido encontrados no interior do estômago do animal.
Normalmente solitário, os machos só procuram as fêmeas na época do acasalamento. Os filhotes do tubarão tigre se desenvolvem no interior do corpo da mãe, durante 18 meses. Uma fêmea pode dar à luz de 10 a 82 filhotes de cada vez. Os filhotes torna-se adultos por volta dos 10 anos de idade. A longevidade é de cerca de 50 anos.

Curiosidades:
  • Apesar de ser considerado muito perigoso, o tubarão tigre é apenas o segundo lugar na lista dos tubarões mais perigosos, "perdendo" apenas para o tubarão branco.


sábado, 27 de dezembro de 2014

Cervo Japonês


Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Artiodactyla
Família: Cervidae
Gênero: Cervus
Espécie: Cervus nippon

Apesar do nome popular, este cervídeo não é encontrado apenas no Japão, mas também países próximos (China, Coreia e Vietnã). Foi introduzido na Austrália, Dinamarca, Reino Unido, França, Áustria, Nova Zelândia, Polônia e Estados Unidos. Seu habitat são as florestas, campos, montanhas e pântanos.
É um animal territorial e de hábitos noturnos. Os machos geralmente lutam pela posse de um território. Alimenta-se de folhas, cascas de árvores, grãos, nozes e frutas. Ocasionalmente, come cogumelos. É um excelente nadador e não hesita em entrar na água para escapar de predadores.
Os machos são maiores que as fêmeas. Um macho pode ter um harém de fêmeas durante a época do acasalamento. Sua gestação é de aproximadamente 7 meses e geralmente dá à luz a um filhote por vez. Torna-se adulto por volta dos 16 meses de idade e pode viver aproximadamente 15 anos.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Cobra Papagaio


Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Boidae
Gênero: Corallus
Espécie: Corallus caninus

Também conhecida como jiboia verde, esta cobra é encontrada na Região Amazônica e nas Guianas, mais precisamente no Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Seu habitat é a floresta tropical.
É um réptil essencialmente arborícola. Sua cor verde faz com que se camufle muito bem. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e répteis. Assim como os membros de sua família, mata suas presas por constrição.
Pouco se sabe sobre seus hábitos em liberdade. A maioria das informações provém de observações de animais em cativeiro. É uma serpente vivípara e pode ter de 5 a 20 filhotes por vez. Sua longevidade em liberdade não é conhecida, mas pode viver até 15 anos em cativeiro.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Peru

Tradicionalmente, no Brasil, o peru é uma ave muito consumida durante a época de Natal. Assim, a ave é o tema da postagem comemorativa de hoje. Clique aqui para visitar a postagem que escrevi na época de Natal, em 2011.

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Meleagrididae
Gênero: Meleagris
Espécie: Meleagris gallopavo

Os perus selvagens são originários da América do Norte, mais precisamente Estados Unidos e México. Seu habitat original são as planícies, florestas temperadas e florestas de coníferas. Porém, foram introduzidos em várias partes do mundo, originando diversas raças de perus domésticos.
São aves diurnas e que vivem em bandos. São animais que normalmente vivem no solo. Ao menor sinal de perigo, preferem correr. Porém, apesar de seu tamanho e peso, são ótimos voadores. Geralmente, procuram alimento no solo. Alimentam-se principalmente de sementes, grãos, frutas e folhas.
O macho é maior que a fêmea e tem a plumagem mais vistosa. Durante a época do acasalamento, o macho corteja a fêmea vocalizando e realiza uma "dança" exibindo suas penas e suas protuberâncias da cabeça. Após acasalar, a fêmea viaja cerca de 50 quilômetros para nidificar e pôr os ovos. São postos de 10 a 13 ovos com período de incubação de 28 dias. Depois de nascerem, os filhotes não são alimentados pela mãe, mas tem que aprender a capturar insetos dos quais se alimentam durante essa fase. Aos 11 meses de idade, os filhotes deixam a mãe. Os perus selvagens podem viver cerca de 5 anos.
Antigamente, o peru foi muito caçado por causa de sua carne. Porém, graças a programas de conservação e introdução de indivíduos em condições controladas, a população se mantém estável.

Curiosidades:
  • Nos Estados Unidos, o peru é o prato principal do "Dia de Ação de Graças". Neste dia, as pessoas agradecem todas as coisas boas que ocorreram durante o ano.
  • Além de usarem o peru como alimento, os nativos americanos utilizam seus ossos e penas para a confecção de roupas, ferramentas e enfeites.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Macuco

Imagem retirada do jornal "Folha de São Paulo", 27/07/2017

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Tinamiformes
Família: Tinamidae
Gênero: Tinamus
Espécie: Tinamus solitarius

Esta grande ave é encontrada na Mata Atlântica nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Também ocorre na Mata Atlântica do sul de Goiás.
Vive em casais. É uma ave bastante territorial e emite piados para afastar aves rivais. Seu território se estende no limite de audição do piado do casal rival. Alimenta-se de sementes, bagas, frutas, insetos e vermes.
Como a maioria dos representantes de sua família, incuba seus ovos no chão, num ninho rudimentar, normalmente localizado entre as raízes de grandes árvores ou ao lado de troncos caídos. São postos 3 a 5 ovos de cor azul-turquesa, com período de incubação de 19 a 21 dias. É o macho que incuba os ovos. Ambos os pais participam do cuidado parental.
O macuco é muito apreciado como ave de caça. Graças a programas de conservação, não está ameaçado de extinção. É bem sucedida sua reprodução em cativeiro.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Peixe Gatilho de Picasso


Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Tetraodontiformes
Família: Balistidae
Gênero: Rhinecanthus
Espécie: Rhinecanthus aculeatus

Este belo peixe recebeu esse nome popular devido ao impressionante colorido de suas escamas. Seu habitat são recifes de coral na região Indo-Pacífica.
É um peixe muito territorial e muito agressivo até com seus semelhantes. Emite sons para intimidar os intrusos. Alimenta-se basicamente de algas e pequenos invertebrados marinhos. Suas principais presas são pequenos crustáceos, vermes e moluscos. Também pode comer peixes menores.
A fecundação é externa. Macho e fêmeas lançam suas células reprodutivas na água. A fêmea se encarrega da construção do ninho e do cuidado com os alevinos.
O peixe gatilho de Picasso é muito apreciado como peixe ornamental em razão das belas cores de suas escamas.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Aranha Aquática



Imagem retirada da Internet


Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Família: Cybaeidae
Gênero: Argyroneta
Espécie: Argyroneta aquatica

Também é conhecida como aranha mergulhadora. Esta espécie de aranha é encontrada na Europa e na Ásia Central. Seu habitat são lagos, pântanos, brejos e rios.
É a única espécie de aranha que passa sua vida inteira embaixo d'água. Constrói um ninho esférico embaixo d'água utilizando-se das plantas aquáticas como ponto de apoio. Usa os pelos de seu abdômen  para transportar bolhas de ar para dentro do ninho. Essas bolhas de ar agem como "guelras", extraindo o oxigênio dissolvido na água e dispersando o gás carbônico.
Alimenta-se principalmente de insetos aquáticos. Também come pequenos crustáceos e zooplâncton. Seus principais inimigos naturais são alguns peixes, insetos e anfíbios.
Normalmente, machos e fêmeas fazem ninhos separados. Apenas se encontram na época da reprodução, que ocorre no verão. A fêmea põe de 50 a 600 ovos por vez. Os filhotes tornam-se independentes em duas a quatro semanas após o nascimento. A expectativa de vida é de aproximadamente dois anos.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Aranha D'água



Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insetos
Ordem: Hemiptera
Família: Gerridae
Gênero: Gerris
Espécie: Gerris remidis

Apesar do nome popular, este animal é um inseto. Também é conhecido com "inseto Jesus". Utiliza-se da tensão superficial para poder andar sobre a água. Seu habitat são os pântanos, lagos e outros cursos de águas calmas por todo o planeta.
Alimenta-se principalmente de insetos e pequenos organismos aquáticos. Às vezes, come insetos voadores e terrestres que ocasionalmente caiam na água. Paralisa suas presas através de um veneno que secreta através de uma espécie de "tromba" em seu aparelho bucal. Seus principais inimigos são as aves aquáticas.
Nas regiões tropicais as aranhas d'água se reproduzem durante todo o ano. Nas outras regiões, apenas na estação quente. As fêmeas põem ovos sobre as plantas aquáticas. Dos ovos nascem larvas conhecidas como ninfas. Estas passam por vários estágios de metamorfose até se tornarem adultas.
Nas regiões temperadas, as aranhas d'água hibernam sob as plantas aquáticas durante o inverno.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Perereca Assobiadora



Essa espécie de anfíbio invasora foi encontrada no bairro do Brooklin, em São Paulo. Confira aqui na reportagem da Folha de São Paulo de 07 de dezembro de 2014,.

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Eleutherodactylidae
Gênero: Eleutherodactylus
Espécie: Eleutherodactylus johnstonei

A distribuição original da perereca assobiadora são as ilhas do Caribe, mais precisamente em  Anguilla, Antígua e Barbuda, Barbados, Dominica, Granada, Guadalupe, Martinica, Montserrat, Antilhas Holandesas, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas. Foi introduzida em Aruba, Bermuda, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guiana Francesa, Guiana, Jamaica, Panamá, Trinidad e Tobago, Venezuela. Seu habitat são as florestas, áreas colonizadas pelo ser humano e áreas urbanas.
Alimenta-se basicamente de insetos, como formigas e gafanhotos. Come também aranhas. Reproduz-se durante a estação das chuvas. Os machos cantam para atrair as fêmeas. Os ovos são postos e fertilizados na água. São postos de 10 a 30 ovos por vez, formando uma massa mucosa e gelatinosa.
A perereca assobiadora tornou-se uma praga nas localidades onde foi introduzida, competindo com as espécies locais e estando livres de predadores. Os cientistas brasileiros acreditam que os animais tenham chegado no país dentro de bromélias ou abandonados por criadores de espécies exóticas.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Galinhola



Imagem retirada de "O Mundo do Animais", Editora Nova Cultural.

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
Família: Scolopacidae
Gênero: Scolopax
Espécie: Scolopax minor

A galinhola é encontrada somente na América do Norte. Seu habitat são as florestas temperadas abertas.
A cor de sua plumagem favorece sua camuflagem no meio ambiente. É uma ave de hábitos crepusculares e noturnos. Possui um bico muito sensível que é muito útil para encontrar comida. Alimenta-se principalmente de pequenos invertebrados. Tem hábitos solitários.
Durante a época do acasalamento, o macho realiza um ritual de corte conhecido como "dança aérea" para atrair a atenção da fêmea. Quando atrai a atenção de uma fêmea, acasala com ela. Após copular com a fêmea, o macho sai à procura de outra fêmea.
O macho não participa do cuidado com os filhotes. Assim, a fêmea faz tudo sozinha. Constrói um ninho no chão onde geralmente põe 4 ovos, com período de incubação de 20 a 22 dias. Os filhotes tornam-se adultos com um ano de idade. A expectativa de vida da galinhola é de 8 anos. Felizmente, não está ameaçada de extinção.

Curiosidades:
  • O tamanho de seus olhos e sua disposição para os lados conferem à galinhola uma visão de quase 360 graus. Isso é importante para perceber a presença de predadores, enquanto procura seu alimento.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Gafanhoto do Deserto

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online


Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Orthoptera
Família: Catantopidae
Gênero: Schistocerca
Espécie: Schistocerca gregaria

Esta espécie de gafanhoto é encontrada no norte e leste da África, Oriente Médio, Índia e Bangladesh. Seu habitat são os desertos, áreas semiáridas, áreas abertas e pradarias.
É um inseto adaptado à vida em locais com pouca água. Suas fortes peças bucais são adaptadas para rasgar as mais duras das fibras vegetais. Seu sistema digestivo é adaptado para extrair o máximo de água das plantas de que se alimenta. Pode extrair água até dos talos e folhas secas. Passa boa parte do dia se alimentando. Assim, pode suportar grandes períodos de seca.
Reproduz-se durante a estação das chuvas. O macho corteja a fêmea "cantando" para ela. O "canto" também é usado para afastar prováveis rivais. A fêmea põe de 300 a 1000 ovos num buraco no chão. Desses ovos eclodem pequenos filhotes conhecidos como ninfas. As ninfas trocam de pele várias vezes até desenvolverem asas para voar, tornando-se adultas aproximadamente aos 3 meses de idade. A longevidade do gafanhoto do deserto é de cerca de seis meses.
Em algumas localidades, os gafanhotos constituem em pragas terríveis para as colheitas.