Marcadores

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Sucuri

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Boidae
Gênero:  Eunectes 
Espécie: Eunectes murinus

Esta serpente não venenosa é encontrada em pântanos, selvas, florestas tropicais, zonas alagadas e mangues da América do Sul, principalmente nas bacias do Amazonas e do Orinoco até a Bolívia. Também é encontrada em Trinidade.
A sucuri tem hábitos noturnos. Durante o dia, descansa nas árvores e águas de pouca profundidade. Lenta em terra, é bem rápida na água, por ser uma excelente nadadora. Suas habituais presas são mamíferos, répteis (como jacarés), peixes, aves e ovos. Como a jiboia, que é sua parente próxima, enrola seu corpo em torno da vítima para matá-la por sufocamento. Isso é conhecido com constrição.
Solitária durante a maior parte do ano, a sucuri acasala durante a época das chuvas. As fêmeas exalam um odor característico para chamar a atenção dos machos. A sucuri é vivípara. Sua gestação é de cerca de seis meses. Após isso, dá à luz a 20 a 40 filhotes. Eles não recebem cuidados parentais. Tornam-se adultos aos dois anos de idade e podem viver até 30 anos.
Infelizmente, a sucuri está ameaçada de extinção devido à destruição de seu habitat e caça para obtenção de sua pele.

Curiosidades:
  • Existem muitas histórias dizendo que muitas pessoas foram mortas por sucuris. Porém, são raros os casos de mortes de humanos causados por sucuris. Muitas dessas histórias são mitos criados pela imaginação humana. Infelizmente, muitas sucuris também são mortas por causa dessas histórias.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Baleia Jubarte

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Cetacea
Família: Balaenopteridae
Gênero: Megaptera
Espécie: Megaptera novaeangliae

Conhecida também como baleia corcunda ou baleia de bossas, é uma espécie cosmopolita. É encontrada em todos os oceanos do mundo. As maiores populações encontram-se atualmente no noroeste do Oceano Atlântico. 
Prefere viver em águas pouco profundas. Durante o verão, migra para as regiões polares para se alimentar de pequenos crustáceos conhecidos como krill. Assim como a baleia azul, filtra seu alimento usando estruturas conhecidas como "barbas". Também se alimenta de pequenos peixes. Durante o inverno, migra para regiões de águas mais quentes para se reproduzir e dar à luz ao filhote. Durante a migração e o período de reprodução as baleias jubarte passam por um jejum. Seu período de gestação é de 11 meses. O filhote é amamentado pela mãe durante cerca de um ano. O leite é rico em gordura. A baleia jubarte torna-se adulta por volta dos 4 anos de idade e pode viver mais de 60 anos.
Apesar de sua caça ter sido proibida em 1966, a baleia jubarte ainda continua ameaçada de extinção.

Curiosidades:
  • Seu nome científico significa "grandes asas" e "Nova Inglaterra", fazendo referência ao local onde foi descrita pela primeira vez.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Tubarão Mangona

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Filo: Cordados
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Lamniformes
Família: Odontaspididae
Gênero: Carcharias
Espécie: Carcharias taurus

Esta espécie de tubarão habita as regiões costeiras dos Oceanos Atlântico, Índico, Indo-Pacífico, Mar Mediterrâneo e Mar Vermelho, inclusive no litoral brasileiro.
É um predador de hábitos noturnos. Alimenta-se de peixes e tubarões menores, raias, lulas, caranguejos e lagostas.
Torna-se adulto aos cinco anos de idade. É uma espécie vivípara, isto é, gera seus filhotes dentro do corpo da fêmea, num período de gestação de 6 a 9 meses. Durante a gestação, ocorre o chamado canibalismo intrauterino: o embrião maior e mais desenvolvido devora os outros embriões menores e mais fracos. No final, apenas dois filhotes vêm ao mundo. Pode viver cerca de 25 anos.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Pombo de Pescoço Rosa


Imagens retiradas da Internet
Classificação:

Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Gênero: Treron
Espécie: Treron vernans

Esta espécie de pombo é originária do Sudeste da Ásia, mais precisamente Malásia, Filipinas, Sulawesi, Cingapura e Bornéu. Seu habitat são as florestas, matas secundárias e manguezais.
É ativo durante o período matutino. Alimenta-se basicamente de frutas. É uma espécie essencialmente arborícola. Chega a voar muitos quilômetros para achar seu alimento. Dificilmente desce ao chão, exceto para beber água.
O macho e a fêmea apresentam dimorfismo sexual. O macho possui cabeça e pescoço cinza, peito violeta e rosa. A fêmea tem uma plumagem uniformemente verde. Procriam de março a julho. O macho fornece material para a fêmea construir o ninho. São postos dois ovos. Os filhotes são cuidados por ambos os pais.
Com um pouco mais de uma semana de vida, os filhotes deixam o ninho.
Felizmente, o pombo de pescoço rosa não está ameaçado de extinção.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Polvo de Anéis Azuis

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online
 Classificação:
Filo: Moluscos
Classe: Cephalopoda
Ordem: Octopoda
Família: Octopodidae
Gênero: Hapalochlaena

O polvo de anéis azuis vive nas águas dos Oceanos Índico e Pacífico, desde o sul do Japão até a Austrália, a cerca de 30 metros de profundidade. Seu habitat são as águas costeiras e recifes de coral. 
Passa a maior parte do dia escondido em orifícios nas rochas. Durante a noite, sai para caçar. Agarra suas presas usando seus tentáculos e utiliza seu bico em forma de ferrão para injetar sua saliva venenosa, que paralisa os músculos de sua vítima. Também é  um animal canibal, isto é, devora os indivíduos da sua própria espécie. É um dos poucos polvos venenosos conhecidos. Os anéis azuis de seu corpo servem para alertar seus inimigos de que é um animal venenoso.
O acasalamento ocorre à distância. O macho usa um tentáculo modificado para inserir o esperma e fecundar a  fêmea. Esta põe cerca de 30 ovos. Ela morre após a eclosão deles. As larvas inicialmente são planctônicas. Assim que crescem tornam-se pelágicas. Os machos vivem dois anos e as fêmeas apenas seis meses.
Pelas suas belas cores, é muito apreciado por aquaristas. Isso pode comprometer o futuro do animal e ameaçá-lo de extinção.

Curiosidades:
  • Os aborígenes do norte da Austrália consideram o polvo de anéis azuis um animal sagrado. Consideram-no a forma terrestre das estrelas da constelação de Plêiades. Para eles, os anéis do corpo do polvo são as próprias estrelas.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Cágado Pescoço de Cobra

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Testudines
Família: Chelidae
Gênero: Hydromedusa
Espécie: Hydromedusa tectifera

Este quelônio é encontrado na Argentina, no Paraguai e no Brasil. Seu habitat são rios e lagos. Recebeu esse nome em razão de seu longo pescoço. Tem hábitos noturnos. Passa o período diurno escondido embaixo de troncos ou na vegetação submersa. Alimenta-se de pequenos peixes e invertebrados.
Apresenta dimorfismo sexual. A fêmea é maior que o macho e possui carapaça e cauda maiores. Desova geralmente durante a primavera e no verão. Põe de 10 a 16 ovos com período de incubação de aproximadamente 180 dias.
Não se conhece muito sobre seus hábitos em vida selvagem.
É muito apreciado para criação em aquários, por ser considerado um animal relativamente dócil. Porém, é considerada por muitos especialistas, uma espécie em extinção.

sábado, 17 de maio de 2014

Papagaio Charão


Imagem retirada da Internet
Classificação
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psitttacidae
Gênero: Amazona
Espécie: Amazona pretrei

O papagaio charão é encontrado no sul do Brasil, ocorrendo atualmente nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É uma ave que está intimamente ligada às florestas de Araucária, pois se alimenta principalmente das sementes de Araucária. Pode se alimentar também de frutos do pinho-bravo , de guabiroba, guabiju, camboatá, murta,  e gemas florais de ipê-amarelo. Da flora exótica, pode alimentar-se de frutos de cinamomo, nêspera, pera, sementes e gemas florais de eucalipto.
É uma ave que apresenta dimorfismo sexual. O corpo de ambos os sexos é verde, mas o macho possui uma "máscara" vermelha em torno dos olhos e pequenas manchas vermelhas na plumagem. 
Vive em bandos. Forma casais fixos durante toda a vida. Nidifica em cavidades de árvores. São postos dois ovos por vez, com período de incubação de 22 a 24 dias. A fêmea passa a maior parte do tempo incubando os ovos até eles eclodirem. Nesse período é alimentada pelo macho. Os filhotes passam cerca de 53 dias no ninho e depois voam em companhia dos pais para se juntar ao resto do bando.
Infelizmente, o papagaio charão está em extinção devido à destruição das matas de Araucácia, caça e comercialização ilegal e derrubada de mata nativa.

Links:
Projeto Charão, em português

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Tatu Bola

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Cingulata
Família: Dasyposidae
Gênero: Tolypeutes
Espécie: Tolypeutes tricinctus

Esta espécie de tatu é endêmica do Brasil. Seu habitat são os cerrados e caatingas. É um péssimo escavador. Utiliza tocas abandonadas de outros animais como esconderijo. É conhecido principalmente pelo hábito de se enrolar como uma bola para se defender de inimigos. Tem hábitos predominantemente noturnos. Alimenta-se principalmente de formigas e cupins. Costuma ingerir grandes quantidades de areia, cascas e raízes junto com o alimento.
Durante a época do acasalamento, a mesma fêmea é vista sendo seguida por vários machos. A fêmea dá à luz a geralmente um filhote num período de gestação de aproximadamente 4 meses.
O tatu bola está criticamente ameaçado de extinção em decorrência da caça predatória e destruição de seu habitat.

Curiosidades:
  •  Em 2011, foi feita uma campanha para alertar as pessoas sobre a destruição do meio ambiente e conservação da caatinga e do cerrado.  Com isso, o tatu bola foi escolhido para ser o mascote da Copa do Mundo de 2014. Ele recebeu o nome de Fuleco, que é a junção das palavras "futebol" e "ecologia".

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Mosca Tsé-tsé

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Família: Muscidae
Gênero: Glossina

As moscas tsé-tsé são um grupo de insetos caracterizados por serem vetores do protozoário flagelado parasita conhecido como Trypanosoma brucei, causador da "doença do sono". O habitat das moscas tsé-tsé são as zonas rurais com áreas pantanosas, savanas e florestas do continente africano. As moscas desse grupo, tem a reprodução diferente dos outros tipos de mosca. Ao invés de botarem ovos, dão à luz a indivíduos jovens, que são alimentados posteriormente pelos adultos com uma substância nutritiva de consistência semelhante ao leite. Poucas horas após o nascimento, tornam-se pupas (casulos) e em seis semanas torna-se adultos.
Existem 3 espécies conhecidas de mosca tsé-tsé e todas transmitem a "doença do sono". Têm hábitos diurnos. Alimentam-se exclusivamente do sangue de vertebrados. Uma mosca contaminada com o Trypanosoma pica uma pessoa e transmite o parasita para a corrente sanguínea. O protozoário vive na saliva da mosca. Depois da picada, o parasita se espalha pelo corpo da pessoa durante uma a três semanas. O ciclo continua quando moscas que não possuem o Trypanosoma no corpo, picam pessoas que o possuem na corrente sanguínea. Então o protozoário multiplica-se nas glândulas salivares da mosca, recomeçando o ciclo.
Os principais sintomas da "doença do sono" são sonolência, dores de cabeça, febre, sudorese, tremores, dores nas articulações e nos músculos, anemia, edemas, apatia, chegando a problemas neurológicos graves com confusões mentais como medo e alterações de humor e convulsões epilépticas, inflamações no cérebro e nas meninges, e posteriormente, ocasionando o coma e a morte. O diagnóstico é feito através da detecção do Trypanosoma na corrente sanguínea ou na linfa do paciente. Quanto mais rápido o diagnóstico e o tratamento, mais chances o paciente tem de sobreviver. Uma vez que o parasita atinge o sistema nervoso central, as chances de sobrevivência do paciente diminuem consideravelmente.
Repelentes e erradicação da mosca tsé-tsé são boas medidas profíláticas. Deve-se tomar bastante cuidado com transfusões de sangue, embora raro, o Trypanosoma pode ser transmitido também dessa maneira.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Tucano de Bico Preto



 Se quiseres conhecer outra espécie de tucano, clique aqui.


Imagem retirada do jornal "Folha de São Paulo", 27/07/2017

 
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Ramphastidae
Gênero: Ramphastos
Espécie: Ramphastos vitellinus

O tucano de bico preto é encontrado no Brasil (Amazônia, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco e Alagoas), Guianas, Venezuela e Bolívia. Seu habitat são as florestas úmidas.
Vive em bandos de tamanhos variados, mas não muito grandes. Alimenta-se basicamente de frutos, mas pode também comer insetos, aranhas, ovos e filhotes de outras aves.
Faz seu ninho em cavidades de árvores, a cerca de 10 metros do chão. Põe de dois a quatro ovos com período de incubação de 18 dias. A fêmea choca os ovos sozinha, sendo alimentada pelo macho durante esse período.
Felizmente, esta espécie de tucano não está em risco de extinção.

Curiosidades:
  • O imperador D. Pedro I ordenou a caça do tucano de bico preto na Floresta da Tijuca até a extinção, para usar as penas na confecção seus mantos. Graças à ação de biólogos na década de 1970, a espécie foi reintroduzida no Rio de Janeiro.

domingo, 11 de maio de 2014

Stegodyphus lineatus

Podemos dizer que essa mãe do reino animal dá a vida, literalmente, pelos seus filhos!
Postagem comemorativa de Dia das Mães. Espero que gostem! Abraços a todas as mães!

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Família: Eresidae
Gênero: Stegodyphus
Espécie: Stegodyphus lineatus

Esta espécie de aranha é encontrada na Europa, desde a Espanha até o Tajiquistão. Seu habitat são as áreas arbustivas dessas regiões. Normalmente solitárias, são aranhas que constroem teias. Alimenta-se de insetos.
Após o acasalamento, a fêmea devora o macho. Os ovos são postos na teia e a mãe defende ferozmente os ovos até que eles eclodam. Assim que os filhotes nascem, a mãe regurgita parte de seu alimento para os pequenos. Quando os filhotes completam um mês de idade, a mãe permite que os filhotes injetem enzimas digestivas nela e a devoram. Após a mãe ser devorada, os filhotes começam um ato de canibalismo. Devoram uns aos outros e os mais fortes sobrevivem. Após 5 semanas aproximadamente, os filhotes deixam o ninho.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Iguana Marinha



Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Iguanidae
Gênero: Amblyrhynchus
Espécie: Amblyrhynchus cristatus

Este réptil, parente próximo da iguana verde, é encontrado nas ilhas Fernandina, Santa Fé, Santiago, Santa Cruz e Marchena, do arquipélago de Galápagos, a oeste do Equador.
A iguana marinha é o único lagarto que habita o mar. Alimenta-se de algas verdes e algas vermelhas. Para se alimentar, mergulha no mar. No resto do dia, fica nas praias rochosas tomando sol e aquecendo o corpo.
Procria de dezembro a março. Nessa época, os machos travam ferozes batalhas para acasalar com o maior número de fêmeas. Após o acasalamento, a fêmea afasta-se e põe seus ovos num buraco cavado especialmente para esse fim. São postos de 2 a 4 ovos, com período de incubação de 89 a 120 dias. Quando os filhotes eclodem, não são cuidados pelos pais. Por volta dos 4 a 5 anos de idade, se tornam adultos podendo viver por volta de 30 anos.
Infelizmente, a iguana marinha está ameaçada de extinção.

Curiosidades:

  • Como boa parte dos vertebrados marinhos, a iguana marinha possui uma glândula de sal, que serve para eliminar o excesso de sal que o animal ingere. Esta glândula está situada próximo às narinas.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Gato Mourisco




Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Gênero: Herpailurus
Espécie: Herpailurus yagouaroundi

Este felino é conhecido também com jaguarundi. Seu habitat são as florestas tropicais das Américas do Norte, Central e do Sul.
É um felino de hábitos diurnos e excelente caçador. As aves são seu prato favorito, mas pode alimentar-se também de pequenos mamíferos, peixes e répteis.
Geralmente solitário, ocasionalmente é encontrado em casais. Procria durante todo o ano. Sua gestação é de 70 a 75 dias. Pode dar à luz de 1 a 4 filhotes. Os pequenos tem pelagem malhada, que se torna de cor uniforme quando se tornam adultos. Com seis semanas são desmamados, ficando com os pais até os dez meses de idade. Torna-se adulto aos dois anos de idade, podendo viver até os 15 anos.
Infelizmente, o gato mourisco encontra-se em extinção.

Curiosidades:

terça-feira, 6 de maio de 2014

Poraquê

Imagem atualizada. Foto tirada no Aquário de São Paulo.




Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Cypriniformnes
Família: Electrophoridae
Gênero: Electrophorus
Espécie: Electrophorus electricus

O poraquê é um peixe encontrado na Região Amazônica, mais precisamente nas bacias do Rio Amazonas e Orenoco, na América do Sul. Seu habitat são águas com pouco ou com variação grande de quantidade de oxigênio. Assim como o pirarucu, respira oxigênio do ar.
É um peixe serpentiforme que pode atingir até dois metros de comprimento e pesar até 20 quilos. Possui uma cabeça achatada e uma boca com dentes afiados. Alimenta-se de peixes menores e pequenos répteis, capturando-os  após atacá-los com suas famosas descargas elétricas.  Para eletrocutar suas vítimas, utiliza-se de células especiais chamadas eletrócitos, que são fibras musculares modificadas. Além disso, utiliza-se dos eletrócitos para se orientar em águas turvas. As descargas elétricas podem atingir até 1500 volts.
A reprodução ocorre durante a estação da seca. O macho constrói um ninho feito de saliva, onde a fêmea põe cerca de 17000 ovos. O macho defende a ninhada até eclodirem. A longevidade do poraquê no meio selvagem é desconhecida, mas pode viver cerca de 15 anos em cativeiro.

Curiosidades:

  • Podemos comparar o corpo do poraquê com um pilha. A parte da frente de seu corpo tem carga positiva, enquanto sua cauda tem carga negativa.
  • O nome do poraquê tem origem do idioma dos índios tupis e significa "aquele que coloca para dormir".

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Anêmona do Caranguejo Ermitão



Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cnidaria
Classe: Anthozoa
Ordem: Actinaria
Família: Hormathiidae
Gênero: Calliactis
Espécie: Calliactis parasitica 

É encontrada na costa da Inglaterra e da Irlanda. Como o nome sugere, essa espécie de anêmona geralmente vive  associada ao caranguejo ermitão. Pode também ser encontrada sobre rochas ou conchas vazias de moluscos.  Mede cerca de 5 centímetros de comprimento e 8 centímetros de diâmetro.
Usando suas pinças, o caranguejo ermitão, coloca a anêmona em cima de sua concha. Essa associação se torna uma vantagem para ambos os animais. A anêmona, antes imóvel, ganha mobilidade e transporte. O caranguejo ermitão ganha proteção, pois a anêmona tem tentáculos urticantes. Além disso, a anêmona aproveita os restos de alimento que o caranguejo ermitão despreza.
Como todas as anêmonas, a Calliacticis parasitica, se reproduz sexuadamente quando indíviduos adultos masculinos e femininos lançam, respectivamente espermatozóides e óvulos na água. A união dessas células dá origem a uma larva chamada plânula, que após certo tempo se fixa no solo, formando uma anêmona adulta.
A associação ecológica em que os dois animais recebem vantagens chama-se simbiose.

Abaixo uma anêmona Calliactis parasitica associada a um caranguejo ermitão.
Imagem retida de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

sábado, 3 de maio de 2014

Monstro de Gila



Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Helodermatidae
Gênero: Heloderma
Espécie: Heloderma suspectum



O monstro de Gila é um lagarto, que deve seu nome à bacia do rio Gila, no Arizona , Estados Unidos. É encontrado nos Estados Unidos e no noroeste do México. Seu habitat são as áreas desérticas e semidesérticas.
Predador solitário e de movimentos lentos, alimenta-se de aves jovens e pequenos mamíferos, lagartos, rãs, insetos, minhocas, ovos e carniça. Como boa parte dos répteis, utiliza-se da língua para captar as partículas de odor no ar e localizar suas presas. É diurno na primavera e noturno no verão. Hiberna no inverno. Assim  como os camelos, que armazenam gordura em suas corcovas, o monstro de Gila, a armazena em sua cauda.
Na época do acasalamento, os machos travam lutas ferozes para poder acasalar com as fêmeas. O macho vencedor tenta acasalar com o maior número de fêmeas. Cada fêmea pode pôr de 3 a 13 ovos, em média cinco. O período de incubação é de dez meses. Tornam adultos com cerca de 5 anos de idade, podendo viver cerca de vinte anos.
Infelizmente, está ameaçado de extinção devido à caça e destruição de seu habitat.

Curiosidades:
  • O monstro de Gila é um dos poucos lagartos venenosos. As glândulas de veneno situam-se no maxilar inferior. Quando morde um animal, o veneno é segregado pela boca e entra na ferida aberta pela mordida.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

João de Barro

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Furnariidae
Gênero: Furnarius
Espécie: Furnarius rufus

Este pássaro é conhecido por construir ninhos feitos de barro. É encontrado em toda a América Latina. Seu habitat são as áreas abertas, como campos, cerrados, pastagens, ao longo de rodovias e em jardins. Também é facilmente encontrado em áreas urbanas. Fequentemente, pousa em postes, cercas, galhos e outros locais que permitam uma visão privilegiada dos arredores. Geralmente vive em casais.
O ninho é construído pelo casal. A matéria-prima principal para a construção do ninho é barro. Porém, não usa apenas barro. Utiliza também esterco e palha para construir um ninho em forma de forno. Mistura os três materiais na construção. A construção do ninho dura de 18 dias a um mês, dependendo da disponibilidade de barro úmido. No interior do ninho há uma parede que separa a entrada e a câmara incubadora, construída para diminuir as correntes de ar e o acesso de possíveis predadores. A cada ano, o casal constrói um ninho novo, geralmente por cima do ninho do ano anterior. A fêmea põe de 3 a 4 ovos com período de incubação de 14 a 18 dias.
O joão de barro alimenta-se principalmente de pequenos invertebrados. Pode se alimentar de formigas, cupins, aranhas, minhocas e moluscos. Pode também comer restos de alimentos humanos, como pedaços de pão.