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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Pseudophryne australis

Esta é a última postagem de 2016. Obrigado a todos que visitaram,  deram sugestões, forneceram fotos e ajudaram a escrever esse humilde blog. Até 2017, com novas postagens!

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Myobatrachidae
Gênero: Pseudophryne 
Espécie: Pseudophryne australis

O nome em inglês deste anfíbio é "red-crowned toadlet", o que significa "sapo de coroa vermelha", em tradução livre. Porém, não é um sapo, mas sim, uma rã. É um anfíbio endêmico da Austrália. Seu habitat são as florestas e charnecas.
A rã Pseudophryne australis um animal basicamente terrestre. Normalmente, é encontrada embaixo de pedras e troncos. Alimenta-se basicamente de pequenos invertebrados.
A reprodução ocorre durante a primavera e o verão. São postos cerca de 20 ovos por vez, na água. As larvas passam por metamorfose até se tornarem adultos. A expectativa de vida é de cerca de 10 anos.
A rã Pseudophryne australis está ameaçada de extinção devido à poluição e destruição de seu habitat.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Rhinobatos productus

O nome em inglês deste peixe é "guitarfish", o que significa "peixe-guitarra", em tradução livre.

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Rajiformes
Família: Rhinobatidae
Gênero: Rhinobatos
Espécie: Rhinobatos productus

Esta espécie de raia é encontrada nos Estados Unidos e México. Seu habitat são as áreas costeiras, bancos de areia e próximo a recifes.
Passa boa parte do tempo enterrada na areia. Não é um animal territorial. É mais ativa em águas quentes. Utiliza-se de ondas elétricas para detectar suas presas. Alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos, vermes e moluscos.
A reprodução ocorre nos meses de verão, iniciando-se em junho. Os machos seguem as fêmeas e acasalam com elas. A raia é ovovivípara, ou seja, os filhotes são formados dentro do corpo da mãe. Ela dá à luz de 6 a 28 filhotes, após um período gestacional de 9 a 12 meses. Não há cuidado parental após o nascimento dos filhotes. A expectativa de vida é de 11 a 16 anos.
A raia Rhinobatos productus não está ameaçada de extinção.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Camarão Tigre

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Malacostraca
Ordem: Decapoda
Família: Penaeidae
Gênero: Penaeus
Espécie: Penaeus monodon

Esta espécie de camarão é encontrada nos Oceanos Pacífico e Índico, áreas que banham a costa da Austrália, Indonésia, sul e sudeste asiático e África do Sul. Foi acidentalmente introduzida nos Estados Unidos. Seu habitat são estuários, mangues e próximo à costa.
Tem hábitos noturnos. Passa boa parte do tempo procurando alimento no fundo oceânico. Captura suas presas usando suas patas. Assim que as captura, leva à boca. Alimenta-se de pequenos invertebrados marinhos, plâncton e matéria orgânica em decomposição. 
A reprodução pode ocorrer durante o ano todo. Os machos se reproduzem uma vez na vida. As fêmeas podem reproduzir até 4 vezes, durante a vida. O macho se aproxima da fêmea e inicia a cópula. Como resultado, uma fêmea pode por de 250 mil a 800 ovos por vez. O período de incubação dos ovos é de 12 a 15 horas. Dos ovos, nascem larvas que passam por diversos estágios de metamorfose até se tornarem adultos. A expectativa de vida é de 2 a 3 anos.
O camarão tigre é importante na indústria pesqueira, mas sua introdução acidental em outros países tem causado impacto negativo nas populações de camarões nativas.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Varano Malaio

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Varanidae
Gênero: Varanus
Espécie: Varanus salvator

Este lagarto é encontrado na Àsia, desde a Índia até as Filipinas e ilhas próximas. Seu habitat são as florestas, próximo a rios e lagos.
É um réptil semiaquático e um ótimo nadador. Costuma fugir quando é ameaçado por algum predador. Foge nadando, se estiver próximo à água. Pode ficar submerso por cerca de 30 minutos. É um predador de emboscada, ou seja, ataca suas vítimas de surpresa. Alimenta-se de aves e seus ovos, pequenos mamíferos, peixes, rãs, crocodilos jovens e outros lagartos menores.
A reprodução vai de maio a outubro. A fêmea põe seus ovos na terra, próximo a troncos e árvores caídas. A expectativa de vida é de aproximadamente dez anos.
O varano malaio não está ameaçado de extinção.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Pavão Indiano

Foto tirada no Zoológico de Sorocaba.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Phasianidae
Gênero: Pavo
Espécie: Pavo cristatus

O pavão indiano é encontrado no Sri Lanka, Índia, Paquistão e países próximos. Também é encontrado do Congo. Foi introduzido em vários países do mundo como ave ornamental. Seu habitat são as florestas, savanas e áreas urbanas e suburbanas.
Pode viver em pequenos grupos, mas gosta de uma vida solitária. Costuma ficar empoleirado em um galho, para evitar investida de predadores. É onívoro. Alimenta-se de  cobras, lagartos, vermes, anfíbios, folhas, raízes, nozes e flores. Voa relativamente bem. Não é uma ave migratória.
A reprodução ocorre de abril a setembro. Os machos passam muito tempo cuidando da plumagem.. As fêmeas disputam com outras fêmeas a atenção de um único macho.  As fêmeas tendem a preferir a companhia de machos com penas mais vistosas. Um macho pode acasalar com várias fêmeas por temporada. Cada fêmea cuida sozinha de sua ninhada. São postos de 3 a 5 ovos, com período de incubação de 28 dias. Os filhotes tornam-se independentes com dez semanas de idade, tornando-se adultos com 2 a 3 anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 20 anos.
O pavão indiano não está ameaçado de extinção.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Mexilhão Zebra

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Moluscos
Classe: Bivalvia
Ordem: Veneroida
Família: Dreissenidae
Gênero: Dreissena
Espécie: Dreissena polymorpha

Este molusco é originário da Rússia, mas já foi introduzido em vários países da Europa, nos Estados Unidos e Canadá. Seu habitat são os ambientes de água doce, naturais ou não.
É um animal que se desenvolve bem em ambientes alcalinos e em temperaturas até 10 graus negativos. Alimenta-se de plâncton.
A reprodução ocorre na primavera. Exemplares machos e fêmeas lançam suas células reprodutivas na água. A união as células reprodutivas resultam em ovos. Cada fêmea pode produzir cerca de 1 milhão de ovos. 3 a 5 dias após a fertilização uma pequena larva emerge do ovo. Esta larva passa por metamorfose até se fixar em algum substrato e se tornar adulta.
O mexilhão zebra normalmente é usado para garantir a transparência da água, pois alimenta-se fitoplâncton. Porém, como é uma espécie que não é nativa, na maioria das localidades onde foi introduzido, tem causado muitos danos ambientais.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Eurycea bislineata

O nome em inglês desta salamandra é "northen two-lined salamander", o que significa "salamandra de duas linhas do norte", em tradução livre.


Classificação: 
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Caudata
Família: Plethodontidae
Gênero: Eurycea
Espécie: Eurycea bislineata

Esta espécie de salamandra é encontrada no Estados Unidos e Canadá. Seu habitat são florestas e áreas abertas.
Normalmente, é encontrada embaixo de folhas, troncos e pedras, no interior de lagos e pântanos. Quando perseguida por um predador, pode soltar sua cauda para confundir o inimigo. Alimenta-se basicamente de insetos. Pode comer outros invertebrados como lesmas, minhocas e centopeias. Hiberna embaixo de folhas ou matéria orgânica, no inverno.
A reprodução vai de outubro a maio. As fêmeas põem seus ovos por volta de abril e maio. Estes ovos aderem a pedras ou à vegetação aquática. Dos ovos, nascem larvas que se metamorfoseiam até se tornarem adultos.
A salamandra Eurycea bislineata não está ameaçada de extinção.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Peixe-balão gigante

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Tetraodontiformes
Família: Diodontidae
Gênero: Diodon
Espécie: Diodon hystrix

Este peixe é encontrado nos Estados Unidos (incluindo Havaí), Chile, México, ilhas do Caribe e Brasil. Seu habitat são os recifes de coral, cavernas submersas e no interior de navios afundados.
Normalmente, é um animal solitário e de hábitos noturnos. Pode inflar seu corpo, engolindo água, para defender-se de predadores. Carnívoro, alimenta-se de moluscos, vermes e outros invertebrados marinhos. É um peixe venenoso.
A reprodução ocorre de maio a agosto. Uma fêmea é cortejada por vários machos. Os ovos são fertilizados assim que são postos na água. Dois dias após a fertilização, os ovos se transformam em larvas planctônicas. A expectativa de vida é de dez anos, em cativeiro. Na natureza, é desconhecida.
O peixe-balão gigante é muito apreciado com peixe ornamental. Não está ameaçado de extinção. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Mabeco

Imagem atualizada.
Última postagem da série "Caninos da África"...

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Lycaon
Espécie: Lycaon pictus

Também conhecido como cão caçador africano ou cão selvagem africano, este animal é encontrado  na Namíbia, Botsuana, Zimbábue e Moçambique. Seu habitat são as florestas e savanas.
Tem hábitos predominantemente diurnos. Vive em bandos comandados por um casal dominante. Um bando pode ter aproximadamente 40 membros.  É um caçador cooperativo, isto é, depende do trabalho em grupo para capturar grandes presas. Alimenta-se dos grandes herbívoros da África como zebras e antílopes.
 A reprodução ocorre de janeiro a maio. Apenas o casal dominante se reproduz. A mãe dá à luz de 2 a 20 filhotes por vez, num período de gestação de 60 a 80 dias. Os filhotes são desmamados após 5 semanas. As outras fêmeas do grupo auxiliam a fêmea dominante a cuidar dos filhotes. Com cerca de 1 ano de idade, o mabeco torna-se adulto. A expectativa de vida é de cerca de 10 anos.
Infelizmente, o mabeco está ameaçado de extinção.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Chacal Dourado

Mais uma postagem da série "Caninos da África"...
Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Canis
Espécie: Canis aureus

O chacal dourado é encontrado no norte e oeste da África, sudoeste da Europa e sul da África. É a espécie de chacal conhecida  com distribuição mais variada. Seu habitat são os desertos, dunas, savanas, florestas e áreas urbanas. 
Gosta de ambientes secos. Vive aos pares. Costuma ser noturno quando habita áreas urbanas. Nos outros ambientes, é diurno. É um predador oportunista. É territorial e demarca seu território com urina. Alimenta-se de mamíferos, aves, anfíbios, répteis, insetos e frutas. Ocasionalmente, come carniça.
Forma casais fixos para a vida inteira. O acasalamento ocorre na estação seca e o nascimento dos filhotes, na estação chuvosa. O macho fornece comida para sua companheira prenha ou em lactação e para os filhotes. A gestação dura 63 dias. São gerados de 1 a 9 filhotes. Os pequenos são cuidados pelos pais até as 8 semanas de idade, então desmamados. Tornam-se adultos com cerca de um ano de idade. A expectativa de vida é de 14 a 16 anos.
O chacal dourado não está ameaçado de extinção.

Curiosidades:
  • Anúbis era o deus dos mortos na mitologia egípcia. Tinha o corpo de homem e cabeça de chacal.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Chacal de Dorso Negro

Mais uma postagem da série "Caninos da África"...

Foto fornecida pelo biólogo Rodrigo Santin Alves.



Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Canis
Espécie: Canis mesomelas

Esta espécie de chacal recebe o nome popular devido à faixa escura que tem em seu dorso. É encontrado em vários países da África, entre eles: África do Sul, Namíbia, Botsuana, Zimbábue, Quênia, Somália e Etiópia. Seu habitat são as florestas, savana e áreas urbanas.
É um animal tanto noturno quanto diurno. É bastante territorial. Costuma ser bastante agressivo quando defende seu território.  Quando habita a zona urbana, é predominantemente noturno. Pode ser visto revirando latas de lixo, em busca de comida. Normalmente, alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e insetos. Algumas vezes, ataca animais domésticos como cães, ovelhas e galinhas. Muitas vezes, aproveita-se dos restos de presas de carnívoros maiores. Também come sementes, nozes e frutas.
Forma casais para a vida inteira. A reprodução ocorre de maio a agosto. São gerados de 1 a 7 filhotes por vez, num período gestacional de aproximadamente 60 dias. Os filhotes são cuidados pelos pais no interior de uma toca. Tornam-se adultos por volta dos 11 meses de idade. A expectativa de vida é de cerca de 14 anos.
O chacal de dorso negro não está ameaçado de extinção.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Chacal Listrado

Mais uma postagem da série: "Caninos da África"...
Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Canis
Espécie: Canis adustus

O chacal listrado é encontrado no oeste e centro da África. Seu habitat são as florestas e as savanas.
Vive sozinho ou aos pares, raramente em grupo. Tem hábitos noturnos. É um animal territorial. Usa vocalização para determinar a extensão do território e para se comunicar com outros animais. É onívoro. Sua dieta varia conforme a região em que vive. Alimenta-se de insetos, frutas, pequenos mamíferos e aves. Não despreza carniça. 
Forma casais fixos para a vida inteira. A reprodução ocorre durante a estação chuvosa, de julho a outubro. A fêmea dá à luz a de 3 a 6 filhotes por vez, num período de gestação de 57 a 70 dias. A mãe amamenta seus filhotes por até dez semanas. Os filhotes tornam-se adultos com cerca de 8 meses de idade. A expectativa de vida é de cerca de 10 anos.
O chacal listrado não está ameaçado de extinção.

Curiosidades:
  • Algumas comunidades tribais africanas acreditam que as unhas e pele do chacal listrado serviriam para afastar maus espíritos. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Raposa de Orelha de Morcego

Nova série: Caninos da África!

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Otocyon
Espécie: Otocyon megalotis

Esta espécie de raposa é encontrada na Etiópia, Sudão,Tanzânia, Angola e África do Sul. Seu habitat são as savanas.
Destaca-se por suas grandes orelhas. Normalmente, vive em pequenos grupos, compostos por um casal de animais adultos e seus filhotes. Tem hábitos essencialmente noturnos. Alimenta-se de insetos, pequenos mamíferos e aves, répteis e ovos. Passa o período diurno em tocas cavadas no chão.
A maioria de seus hábitos reprodutivos nunca foi vista em natureza, mas em cativeiro. A reprodução ocorre de setembro a novembro. A fêmea dá à luz de 2 a 6 filhotes por vez, num período de gestação de 60 a 70 dias. Nos primeiros dias de vida, os filhotes são criados dentro da toca. Tornam-se adultos por volta dos 8 meses. A expectativa de vida é de cerca de 13 anos.
A raposa de orelha de morcego não está ameaçada de extinção. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Cobra Parelheira

Imagem atualizada. Foto tirada no Instituto Butantan.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Gênero: Philodryas
Espécie: Philodryas patagoniensis

Esta espécie de serpente é encontrada no Brasil, Argentina, Peru e Bolívia. Seu habitat são as matas e campos.
Animal diurno, tem hábitos predominantemente terrícolas. Alimenta-se de pequenos mamíferos, peixes, anfíbios aves e répteis. Às vezes, ataca animais da mesma espécie.
A desova ocorre de novembro a janeiro. Ovípara, põe de 6 a 12 ovos, com período de incubação de 65 a 75 dias.
A cobra parelheira não está ameaçada de extinção.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Beija-flor da Fronte Violeta

Foto fornecida pelo biólogo Luciano Zandoná.


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Gênero: Thalurania
Espécie: Thalurania glaucopis

Esta espécie de beija-flor é encontrada no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Seu habitat são as florestas altas, capoeiras e jardins.
Durante suas horas de atividade costuma ser muito agressivo. Alimenta-se basicamente de néctar de flores. Já foi observado caçando pequenos insetos e aranhas enquanto voa. Pousa num galho fino para dormir.
Durante a época do acasalamento, o macho executa ao redor da fêmea, pousada, voos semicirculares nos quais exibe suas penas. Normalmente, faz seus ninhos próximo a bambuzais.
O beija-flor da fronte violeta não está ameaçado de extinção.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Uca minax

O nome em inglês desta espécie de caranguejo é "red joint-fiddler", o que significa "caranguejo violinista vermelho", em tradução livre.

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Malacostraca
Ordem: Decapoda
Família: Ocypodidae
Gênero: Uca
Espécie: Uca minax

Esta espécie de caranguejo é encontrada nos Estados Unidos. Seu habitat são as praias e próximo à costa.
Cada indivíduo cava uma toca na areia, onde fica protegido dos predadores. Os machos diferem das fêmeas por possuírem uma das garras em tamanho bem maior. As fêmeas possuem garras do mesmo tamanho. O caranguejo revolve o sedimento em busca de nutrientes, normalmente restos de algas e outros animais marinhos. Algumas vezes, come outros indíviduos da mesma espécie.
A reprodução ocorre no verão. Os machos exibem sua garra grande para chamar a atenção das fêmeas. Na época da reprodução, o macho cava uma toca adicional para usar como "local de acasalamento". Usando sua grande garra, o macho atrai a fêmea para o interior de sua toca. Dentro dela, ocorre o acasalamento. A fêmea sai da toca para pôr os ovos na água.
O caranguejo Uca minax não está ameaçado de extinção.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Sapo Garimpeiro

Foto atualizada. Tirada no Zoológico de São Paulo.



Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Gênero: Dendrobates
Espécie: Dendrobates tinctorius

Este anfíbio é encontrado em Suriname, Guiana e norte do Brasil. Seu habitat são as florestas tropicais.
Vive normalmente em terra, próximo a cursos d'água. É um animal de hábitos diurnos, territorial e agressivo. Costuma atacar outros indivíduos que invadem seu território. Alimenta-se basicamente de insetos e outros artrópodes. Acredita-se que seu veneno se origine de alguns insetos (como formigas), dos quais se alimenta.
A reprodução ocorre na época das chuvas, em fevereiro e março. Nessa época, os machos vocalizam para chamar a atenção das fêmeas. Estas tentam localizar o macho que está emitindo o chamado. Localizado o pretendente, elas lutam pelo direito de acasalar com o macho escolhido. O acasalamento também é um ritual agressivo. Os ovos postos pela fêmea são incubados em cerca de 14 a 18 dias. Os girinos tornam-se adultos em até 12 semanas. A expectativa de vida é de 4 a 6 anos em liberdade e 10 a 12 anos em cativeiro.
O sapo garimpeiro não está ameaçado de extinção.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Pichiciego Menor

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Cingulata
Família: Dasypodidae
Gênero: Chlamyphorus
Espécie: Chlamyphorus truncatus

Este pequeno tatu é endêmico da Argentina. Seu habitat são as planícies arenosas e pradarias.
Prefere viver em lugares secos. É um ótimo escavador. Descansa durante o dia em buracos e sai durante à noite. É um animal solitário. Onívoro, alimenta-se de insetos, lesmas, minhocas, raízes e outras partes de plantas.
Não se sabe muito sobre seus hábitos reprodutivos. Os filhotes são praticamente idênticos aos pais. A "armadura" dos filhotes, assim que eles nascem, é mole. Endurece conforme o desenvolvimento.
Como não há muitos dados conhecidos pela Ciência, acredita-se que seja uma espécie rara, já em perigo de extinção, devido à expansão humana.

domingo, 27 de novembro de 2016

Albatroz de Costas Claras

Para conhecer um parente próximo, clique aqui.

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Procellariiformes
Família: Diomedeidae
Gênero: Phoebetria
Espécie: Phoebetria palpebrata

Também conhecido como piau de costas claras, esta espécie de albatroz normalmente é encontrada sobrevoando o Círculo Polar Antártico.  Em agosto e setembro sobrevoa a costa do Rio Grande do Sul (Brasil).
Passa a maior parte da vida voando. Raramente desce ao chão. É um predador oportunista. Alimenta-se de peixes, aves marinhas menores, lulas e crustáceos. Não despreza carniça. Muitas vezes, é visto seguindo navios para se apoderar de pescado.
Reproduz-se a cada dois anos. Faz seu ninhos em encostas rochosas e penhascos, em ilhas isoladas. A fêmea põe um ovo por estação reprodutiva. O período de incubação é de 67 a 70 dias. O ciclo de reprodução e criação do filhote dura cerca de 7 meses. O filhote torna-se independente aos quatro a cinco meses de idade, tornando-se adulto por volta dos 12 anos. A expectativa de vida é de 40 anos.
O albatroz de costas claras não está ameaçado de extinção.

sábado, 26 de novembro de 2016

Mellita quinquiesperforata

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Equinodermas
Ordem: Clypeasteroidea
Família: Mellitidae
Gênero: Mellita
Espécie: Mellita quinquiesperforata

Este animal pertence ao grupo conhecido como "bolachas-do-mar", devido ao seu corpo achatado e coberto de espinhos. A bolacha-do-mar Mellita quinquiesperforata é encontrada nos Estados Unidos, México, Brasil, Bermuda, Jamaica e Porto Rico. Seu habitat são os mares tropicais, temperados e próximo à costa.
Normalmente, fica parada no chão oceânico. Vive em pequenos grupos. Acredita-se que, estando em grupo, facilite a busca de alimento e reprodução. Alimenta-se de pequenos invertebrados marinhos, algas e plâncton.
A reprodução ocorre na primavera e no verão. A fertilização é externa. As células reprodutivas são lançadas na água e nela fertilizadas. Desse processo, são gerados ovos, que logo se tornam larvas. Estas sofrem inúmeras metamorfoses até se tornarem adultas. A expectativa de vida é de cerca de dez anos.
A bolacha-do-mar Mellita quinquiesperforata não está ameaçada de extinção.

domingo, 20 de novembro de 2016

Rã Arborícola Verde Australiana

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Gênero: Litoria
Espécie: Litoria caerulea

Esta espécie de rã arborícola é encontrada na Austrália e Nova Guiné. Foi introduzida na Nova Zelândia e Estados Unidos. Seu habitat são as florestas, áreas cultivadas e subúrbios.
Prefere ambientes úmidos, mas adapta-se bem tanto em regiões secas, quanto úmidas. Acredita-se que seja capaz de controlar a intensidade de evaporação de água do corpo. Não é um animal agressivo e aparentemente não tem medo de humanos. Tem hábitos tanto noturnos quanto diurnos. Alimenta-se basicamente de insetos.
A reprodução ocorre durante a estação das chuvas. Como a maioria dos anfíbios, a reprodução ocorre na água. São postos de 150 a 300 ovos por vez. Uma vez fertilizados, os ovos afundam no substrato. As larvas eclodem dos ovos em até 3 dias. Sofrem metamorfose e tornam-se adultos com cerca de dois anos. A expectativa de vida é de 8 anos em liberdade e 16 anos em cativeiro.
Em algumas localidades, a rã arborícola verde australiana é criada como animal de estimação. Não é uma espécie em extinção.

sábado, 19 de novembro de 2016

Malaclemys terrapin

O nome em inglês desta espécie de tartaruga é "diamondback terrapin", o que significa "tartaruga costas de diamante", em tradução livre.

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Testudines
Família: Emydidae
Gênero: Malaclemys
Espécie: Malaclemys terrapin

Esta espécie de tartaruga é encontrada nos Estados Unidos. Seu habitat são os rios, lagos, canais, pântanos, estuários e áreas costeiras.
É um animal tímido e difícil de ser observado em ambiente natural. Costuma fugir rápido quando se sente ameaçada. É uma excelente nadadora. Alimenta-se de lesmas e outros moluscos, insetos, peixes e crustáceos. Não despreza carniça.
É um animal ovíparo como a maioria das tartarugas. Pode se reproduzir várias vezes por ano. São postos até 8 ovos, com período de incubação de 60 a 85 dias. Os filhotes tornam-se adultos com cerca de 3 anos. 
No passado, a tartaruga Malaclemys terrapin foi muito caçada por sua carne, quase chegando à extinção. Sua população se tornou estável graças à leis de proteção. Atualmente, não se encontra em extinção.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Tubarão Galha-branca de Recife

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online


Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carcharhinidae
Gênero: Triaenodon
Espécie: Triaenodon obesus

Esta espécie de tubarão é encontrada nos Oceanos Índico e Pacífico. Como sugere seu nome popular, seu habitat são os recifes. 
É considerado um tubarão pouco agressivo e não-territorial. Nada em cardumes. Noturno, passa o dia descansando no interior de cavernas submersas. Alimenta-se de peixes e crustáceos. Utiliza-se da visão e de ondas elétricas para detectar suas presas.
A reprodução ocorre no outono e no inverno. Nessa época, os machos procuram por fêmeas aptas a reproduzir. O tubarão galha-branca é vivíparo. A gestação dura cerca de 5 meses. A fêmea dá à luz de 1 a 5  filhotes. O crescimento é lento, os filhotes tornam-se adultos com 5 anos de idade. A longevidade é de cerca de 25 anos.
O tubarão galha-branca dos recifes ainda não está ameaçado de extinção, mas pode se tornar uma espécie em extinção num futuro próximo.

domingo, 13 de novembro de 2016

Esquilo Voador Japonês Gigante

Postagem relacionada com a de ontem.

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Rodentia
Família: Sciuridae
Gênero: Petaurista
Espécie: Petaurista leucogenys

Esta é a maior espécie de esquilo voador conhecida. É encontrada no Sudeste Asiático e no Japão. Seu habitat são as florestas temperadas, montanhas e centros urbanos.
É um animal noturno e estritamente arborícola. Dificilmente desce ao chão. Herbívoro, alimenta-se de folhas, sementes, brotos, flores e cascas de árvores.
A reprodução ocorre duas vezes ao ano, no inverno de novembro a janeiro e no verão, de maio a junho. Acredita-se que seja uma espécie monogâmica, ou seja, que forma casais fixos durante o período de reprodução. A gestação dura cerca de 74 dias. São gerados um a dois filhotes por vez.  Os filhotes tornam-se independentes com 12 a 18 meses de idade, tornando-se adultos com dois anos de idade. A longevidade na natureza é desconhecida, mas pode viver até 19 anos em cativeiro.
O esquilo voador gigante é considerado uma praga pelos agricultores. Em algumas localidades, é apreciado como alimento. Não é uma espécie em extinção.

sábado, 12 de novembro de 2016

Esquilo Voador Japonês Anão

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Rodentia
Família: Sciuridae
Gênero: Pteromys 
Espécie: Pteromys momonga

Esta espécie de esquilo voador é endêmica do Japão, sendo encontrada apenas nas ilhas de Honshu e Kyushu. Seu habitat são as florestas do país.
Apesar da alcunha de "voador", apenas plana, de árvore em árvore, graças a uma estrutura chamada patágio. 
É noturno. Constrói seu ninho num buraco em uma árvore, onde descansa durante o dia. Plana elegante e silenciosamente, de árvore em árvore. É estritamente arborícola. Raramente desce ao chão.
Alimenta-se de nozes, castanhas, sementes, frutinhas, cascas de árvores e flores. Ocasionalmente, come insetos.
A reprodução ocorre de maio a julho.  Durante a estação de  reprodução, o casal divide o ninho. A gestação dura 4 meses. A mãe dá à luz de 1 a 5 filhotes por vez. Sabe-se que a mãe cuida dos filhotes por cerca de seis semanas. Acredita-se que o macho não auxilie a fêmea no cuidado com os filhotes.
A expectativa de vida é de 4 a 5 anos.
O esquilo voador japonês anão é um importante dispersor de sementes. Não está ameaçado de extinção. Contatos com humanos são bem raros.


domingo, 6 de novembro de 2016

Indicador de Mel

Imagem atualizada.
Postagem relacionada com a de ontem.

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Indicatoridae
Gênero: Indicator
Espécie: Indicator indicator

Esta ave é encontrada na África subsaariana e na porção sudoeste da África que inclui Namíbia, Botsuana e parte da África do Sul. Seu habitat são as savanas, florestas, áreas ribeirinhas e próximo a lavouras.
É uma ave solitária. Seu nome popular deve-se ao fato de "guiar" o texugo do mel, babuínos e o ser humano até colmeias. Para isso, agita suas penas para tentar chamar atenção. Porém, seu real objetivo  não é o mel.  Enquanto o outro se alimenta, o indicador espera pacientemente. Satisfeito com o mel,  o outro animal se afasta. O indicador concentra seus esforços nas larvas e na cera que foi deixada para trás. Ocasionalmente, alimenta-se de ovos e frutas.
A reprodução ocorre em setembro e outubro. O indicador de mel é um "parasita de ninhos", isto é, a fêmea põe seus ovos nos ninhos de outras espécies. Ela pode pôr até oito ovos por vez. Cada ovo é posto num ninho de uma ave diferente. A incubação é de 18 dias. Após o nascimento, o filhote do indicador mata seus "irmãos adotivos". O pequeno invasor é criado como se fosse filhote legítimo da ave parasitada. O indicador de mel torna-se adulto com um ano de idade. A expectativa de vida é de 12 anos.
O indicador de mel não está ameaçado de extinção.

sábado, 5 de novembro de 2016

Texugo do Mel

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Mustelidae
Gênero: Mellivora
Espécie: Mellivora capensis

Também conhecido como ratel, esta espécie de texugo é encontrada na África Subsariana, Península Arábica, Península Indiana e oeste da Ásia. Seu habitat são as florestas, estepes, áreas rochosas e desertos.
É um animal agressivo e territorial. Costuma demarcar seu território com fezes e urina. Ataca ferozmente qualquer intruso. Os machos costumam ser mais agressivos que as fêmeas. É nômade. Chega a percorrer cerca de 10 quilômetros por dia em busca de comida. É um predador oportunista e onívoro. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e seus ovos, pequenos répteis e anfíbios. Come também frutas e mel. Não despreza carniça.
Solitário na maior parte do ano, o texugo do mel reproduz-se de setembro a dezembro. Os machos tendem a acasalar com várias fêmeas. A mãe dá à luz até dois filhotes, num período de gestação de 50 a 70 dias. Ela cuida sozinha de seus filhotes, até que se tornem independentes com pouco mais de  um ano de idade. A expectativa de vida é de cerca de 8 anos.
O texugo do mel não está ameaçado de extinção.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Besouro Coveiro Americano

Como não achei informações específicas sobre uma espécie brasileira, segue esta espécie norte-americana.
Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Família: Silphidae
Gênero: Nicrophorus
Espécie: Nicrophorus americanus

Esta espécie de besouro é encontrada nos Estados Unidos e Canadá. Seu habitat são as florestas e áreas com influência humana.
É um inseto social e de hábitos noturnos. Alimenta-se basicamente de carcaças de animais mortos. Em grupo, procuram alguma carcaça de animal morto e juntos a enterram. A carcaça normalmente é usada na alimentação de larvas. 
A reprodução ocorre de junho a julho. O macho é o primeiro a chegar numa carcaça, esperando por algum tempo por uma fêmea. Se a espera por uma fêmea for relativamente longa, o macho tenta atrair alguma fêmea com feromônios. Chegada a fêmea, juntos enterram a carcaça. O acasalamento ocorre debaixo da terra. A fêmea põe cerca de 30 ovos. Destes ovos, nascerão larvas, que posteriormente se alimentarão da carcaça.  As larvas se tornarão pupas 48 a 68 dias depois de nascerem. Das pupas emergem os adultos, que passarão o inverno sob o solo. A expectativa de vida é de cerca de um ano.
Infelizmente, esse importante lixeiro da natureza está criticamente ameaçado de extinção. Foi reintroduzido em algumas áreas onde estava extinto.

domingo, 30 de outubro de 2016

Pseudacris crucifer

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Gênero: Pseudacris
Espécie: Pseudacris crucifer

Esta rã é nativa dos Estados Unidos. Reporta-se que foi introduzida em Cuba. Seu habitat são as florestas e zonas suburbanas.
É encontrada próximo a rios, lagos e pântanos. Normalmente, é vista coaxando em dias nublados ou chuvosos. Os adultos se alimentam de insetos e aranhas. As larvas comem algas e detritos orgânicos. Hiberna no inverno.
Os machos começam o ritual de acasalamento logo após acordarem da hibernação. Eles coaxam para atrair as fêmeas, durante os meses de abril e maio. A postura dos ovos normalmente ocorre em cursos de água temporários. Cada fêmea põe de 800 a 1000 ovos por vez. O período de incubação dos ovos é de cerca de 12 dias. Dos ovos, nascem larvas que, após sofrerem metamorfose, tornam-se adultas por volta dos dois anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 4 anos.
A rã Pseudacris crucifer é importante no controle biológico de insetos. Felizmente, não está ameaçada de extinção.

sábado, 29 de outubro de 2016

Urso Beiçudo

Imagem atualizada.
Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Gênero: Melursus
Espécie: Melursus ursinus

Também é conhecido como urso preguiça. É encontrado na Índia, Sri Lanka, Bangladesh, Nepal e Butão. Seu habitat são as florestas tropicais destes países.
Seus hábitos são noturnos. É um animal tímido e pouco agressivo. É um excelente escalador, porém não sobe em árvores para escapar de predadores. Onívoro, alimenta-se de insetos, folhas, frutos, flores e mel. Usa suas fortes garras para "escavar" os ninhos de formigas e cupins. Após isso, "aspira" os insetos para dentro de sua boca.
O período de reprodução varia conforme a região em que vive. A gestação dura de seis a sete meses. A fêmea dá à luz aos filhotes no interior de uma caverna. Nascem de 1 a 3 filhotes por vez. Os filhotes nascem cegos e assim permanecem durante 3 semanas. Após 4 a 5 semanas, saem "para conhecer o mundo". São cuidados pela mãe até atingirem a idade de dois anos, quando tornam-se adultos. A expectativa de vida é cerca de 30 anos.
O urso beiçudo é importante dispersor de sementes e também no controle biológico de formigas e cupins. Infelizmente, está ameaçado de extinção.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Menippe mercenaria

O nome deste animal, em inglês, é "Florida stone crab", que significa "caranguejo de pedra da Flórida", em tradução livre.

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Malacostraca
Ordem: Decapoda
Família: Menippidae
Gênero: Menippe
Espécie: Menippe mercenaria

Esta espécie de caranguejo é endêmica dos Estados Unidos.
Seu habitat varia conforme a idade. Os exemplares adultos são encontrados em áreas sub-maré. Eles escavam o substrato duro dessas regiões. Os jovens são encontrados próximos à costa. As larvas fazem parte do zooplâncton.
Os machos são muito territoriais. Há confrontos frequentes entre eles. Os hábitos alimentares também variam conforme a idade. Os jovens e adultos são carnívoros oportunistas, alimentando-se de outros invertebrados marinhos. As larvas comem zooplâncton menor que elas.
A reprodução pode ocorrer o ano todo. Cada fêmea põe cerca de 1 milhão de ovos. Dos ovos, nascem larvas, que sofrem várias transformações até se tornarem os indíviduos jovens. Estes crescem até se tornarem adultos, aos dois anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 7 anos.
O caranguejo "Menippe mercenaria" não está ameaçado de extinção. É protegido por lei nos Estados Unidos.


domingo, 23 de outubro de 2016

Dourado Marinho

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Osteichthyes
Ordem: Perciformes
Família: Coryphaenidae
Gênero: Coryphaena
Espécie: Coryphaena hippurus

Este peixe é encontrado nos Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico.
Frequentemente, é encontrado embaixo de grandes objetos flutuantes, pois assim fica escondido emboscando suas presas. É um predador generalista e oportunista. Alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos e moluscos.
Nas regiões quentes, a reprodução pode ocorrer durante quase todo o ano. Cada fêmea pode pôr de 80 mil a 1 milhão de ovos, por vez. Dos ovos, nascem larvas, que se tornam adultas com cerca de 5 meses de idade. A expectativa de vida é de cerca de 5 anos.
A carne do dourado marinho é muito apreciada. Em muitos países, é criado em cativeiro para atender à indústria pesqueira. Não está ameaçado de extinção.

sábado, 22 de outubro de 2016

Solenodonte de Cuba

Imagem retirada de "O Mundo dos Animais", Editora Nova Cultural

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Soricomorpha
Família: Solenodontidae
Gênero: Solenodon
Espécie: Solenodon cubanus

Este curioso mamífero é endêmico de Cuba. Seu habitat são as florestas tropicais e cavernas.
Sua aparência lembra um grande rato, mas não tem nenhum parentesco. É um "parente afastado" da toupeira.
É um animal noturno. Vive em pequenos grupos familiares. Durante o dia, fica escondido em fendas em rochas, ocos de árvores e buracos no chão. Alimenta-se de insetos, pequenos répteis e minhocas. Imobiliza suas presas com sua saliva, que é tóxica para alguns pequenos animais. Também come frutas, raízes e folhas.
Pouco se conhece sobre seus hábitos reprodutivos. A fêmea dá à luz até dois filhotes por vez, que  ficam sob seus cuidados até que se tornem independentes. Aparentemente, o macho não participa da criação dos filhotes.  A expectativa de vida é de cerca de cinco anos.
O solenodonte de Cuba está ameaçado de extinção.

domingo, 16 de outubro de 2016

Tartaruga Pescoço de Cobra Australiana

Para conhecer um parente próximo, clique aqui.

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Répteis
Ordem: Testudines
Família: Chelidae
Gênero: Chelonida
Espécie: Chelonida longicollis

Este réptil é endêmico da Austrália. Seu habitat são os lagos, pântanos, rios, áreas alagadas e piscinas naturais temporárias.
É um animal semiaquático. Frequentemente, migra em busca de melhores condições para viver. Alimenta-se de pequenos invertebrados e  peixes. Não despreza carniça.
A reprodução ocorre de setembro a outubro. Os machos se tornam muito ativos e procuram acasalar com o maior número de fêmeas. Os ninhos são construídos próximo à água, de outubro a dezembro. São postos até dez ovos por vez, com período de incubação de 110 a 185 dias. Não há cuidado parental nessa espécie. A mortalidade dos filhotes é alta. Os filhotes tornam-se adultos com cerca de 8 anos de idade. A expectativa de vida é de cerca de 30 anos.
A tartaruga pescoço de cobra australiana é protegida por lei no país. Não está ameaçada de extinção.

Curiosidades:
  • Ao contrário da maioria das tartarugas e jabutis, o sexo dos filhotes não é determinado pela temperatura.

sábado, 15 de outubro de 2016

Tubarão Cinzento dos Recifes

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Chondrichthyes
Ordem: Carcharhiniformes
Família: Carchrahinidae
Gênero: Carcharhinus
Espécie: Carcharhinus amblyrhynchos

Esta espécie de tubarão é encontrada nos Oceanos Índico e Pacífico, mais precisamente nas ilhas Fiji, Taiti, Micronésia, Papua Nova Guiné e Malásia. Como o próprio nome sugere, seu habitat são os recifes.
É uma espécie social e nada em cardumes, sendo mais ativa à noite. Tem um olfato muito apurado. Pode detectar suas presas a quilômetros de distância. Alimenta-se de peixes, moluscos e crustáceos. Captura suas presas com seus dentes afiados.
A Ciência desconhece a época de reprodução do tubarão cinzento dos recifes, mas sabe-se que quando as fêmeas estão aptas a reproduzir, atraem os machos com feromônios. A fertilização é interna. A gestação dura cerca de 12 meses. A fêmea dá à luz de 1 a 6 filhotes por vez. Assim que nascem, os filhotes já nadam livremente. Tornam-se adultos com cerca de 7 anos de idade. A longevidade é de cerca de 25 anos.
Raramente ocorrem ataques ao ser humano. O tubarão cinzento dos recifes não está ameaçado de extinção.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Pica-pau Mosqueado

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Picidae
Gênero: Colaptes
Espécie: Colaptes auratus

Esta espécie de pica-pau é encontrada no Alasca, Estados Unidos e Canadá, além de Cuba e ilhas próximas. Seu habitat em áreas abertas, florestas, áreas cultivadas e centros urbanos.
Normalmente é encontrado em áreas que possuem uma quantidade razoável de árvores mortas. É uma ave bastante agressiva e defende ferozmente seu território de invasores. O pica-pau é onívoro. Alimenta-se de insetos e outros pequenos artrópodes, nozes, frutas e grãos.
Forma casais para vida inteira. A reprodução ocorre fevereiro a julho. São postos de 3 a 12 ovos por vez, que são incubados pelo casal num período de 11 a 16 dias. Os filhotes ficam o ninho até os 28 dias de idade. Durante igual período, ainda são alimentados pelos pais. A longevidade é de cerca de 9 anos.
O pica-pau mosqueado é uma espécie importante no controle de insetos nocivos. Felizmente, não está ameaçado de extinção.

domingo, 9 de outubro de 2016

Rã Arborícola de Cuba

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Gênero: Osteopilus
Espécie: Osteopilus septentrionalis

Esta espécie de rã é encontrada em Cuba e ilhas próximas. Foi introduzida em outras ilhas do Caribe e nos Estados Unidos. Seu habitat são as florestas úmidas.
É a maior rã das Américas. Gosta de viver em locais com muita umidade. Tem hábitos noturnos. Voraz predadora, alimenta-se praticamente de tudo que possa caber em sua boca, desde grandes insetos até ratos, pequenos lagartos e pequenos pássaros.
A reprodução ocorre no final da primavera. Os machos vocalizam para atrair as fêmeas. Os ovos são postos na água. Os girinos passam por metamorfose até se tornarem adultos. A expectativa de vida é de cerca de 12 anos.
Em algumas localidades, a rã arborícola de Cuba é criada como animal de estimação. Não está ameaçada de extinção.
O fato de ter sido introduzida em outros países tem causado impactos negativos nas espécies nativas.

sábado, 8 de outubro de 2016

Corrupto

Postagem relacionada à anterior.
Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Malacostraca
Ordem: Decapoda
Família: Callianassidae
Gênero: Callichirus
Espécie: Callichirus major

Este crustáceo deve ser nome popular ao fato de difícil de capturar. Seu habitat são as praias arenosas de muitos países como o Brasil.
Vive em galerias verticais cavadas na areia da praia. Alimenta-se de matéria orgânica em decomposição e pequenos animais marinhos. Quanto maior o buraco cavado, maior o animal que nele habita.
É muito utilizado como isca para pesca de peixes marinhos. Acredita-se que sua população diminuiu consideravelmente nas últimas décadas como consequência de sua captura. A espécie pode entrar em colapso num futuro próximo. Em algumas localidades do litoral brasileiro, tem sido feito um trabalho de conscientização que consiste na devolução das fêmeas portadoras de ovos, ao mar.

domingo, 2 de outubro de 2016

Camarão Fantasma

Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Malacostraca
Ordem: Decapoda
Família: Callianassidae
Gênero: Neotrypaea 
Espécie: Neotrypaea californiensis

Este crustáceo é encontrado nos Estados Unidos e México. Seu habitat são as águas estuarinas, marinhas e salobras.
Passa boa parte do dia enterrado na areia do fundo do ambiente aquático que vive. Alimenta-se plâncton, vermes aquáticos e detritos.
A reprodução ocorre de abril a agosto. O macho usa suas antenas e seu olfato para encontrar a fêmea. Quando um macho encontra uma fêmea, a protege ferozmente de rivais. A fêmea põe de 200 a 1400 ovos por vez. A incubação dos ovos dura de 3 a 5 meses. Dos ovos, nascem larvas que passam por inúmeras transformações até se tornarem adultas, aos dois anos de idade. A longevidade é de 3 a 5 anos.
Não há dados suficientes sobre sua conservação em natureza.

sábado, 1 de outubro de 2016

Saracura Carijó

Imagem retirada da Internet

Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Aves
Ordem: Gruiformes
Família: Rallidae
Gênero: Pardirallus 
Espécie: Pardirallus maculatus

Também conhecida como saracura pintada, esta ave deve seus nomes populares às manchas que possui em sua plumagem. É encontrada desde os Estados Unidos até o Chile e a Argentina. Seu habitat são os brejos, arrozais, taboais e áreas alagadas.
É uma ave tímida e de difícil observação. Vive em pequenos bandos. Torna-se ativa de manhã e ao entardecer. Vocaliza tanto de dia, quanto de noite. Alimenta-se de minhocas, caracóis e outros invertebrados. Também come peixes.
Constrói seu ninho próximo à água, utilizando-se de juncos. São postos de 3 a 7 ovos que são incubados pelo casal. Durante a incubação dos ovos, o macho alimenta a fêmea. Os filhotes são cuidados por ambos os pais e já são capazes de acompanhá-los, pouco depois de nascerem.
A saracura carijó não está ameaçada de extinção.

domingo, 25 de setembro de 2016

Tarântula Mexicana

Imagem atualizada.
Para ler sobre um parente próximo, clique aqui.

Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Artópodes
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Família: Theraphosidae
Gênero: Brachypelma
Espécie: Brachypelma smithi

Como o nome popular sugere, esta aranha é endêmica do México. Seu habitat são os desertos, matagais e florestas tropicais.
 É um animal solitário. Fica escondida em buracos em rochas ou na base de plantas espinhosas como os cactos. Normalmente, não é agressiva. Expõe seus pelos quando está em posição de defesa. Alimenta-se de insetos, rãs e ratos. É um predador de emboscada. Sente que a presa se aproxima porque é muito sensível a vibrações no solo. Quando a presa se aproxima, sai do buraco em que está escondida e segura a vítima com suas patas.
Reproduz-se na estação chuvosa, de julho a outubro. O acasalamento ocorre dentro da toca da fêmea. São postos de 200 a 400 ovos, numa bolsa de seda construída pela fêmea. O período de incubação é de 1 a 3 meses. Os filhotes passam cerca de duas semanas com a mãe, tornando-se independentes aos 12 a 16 dias de idade. O crescimento é lento, tornam-se adultos aos 4 ou 6 anos de idade. A longevidade é de 10 anos para os machos e 30 anos paras as fêmeas.
As tarântulas mexicanas são muito apreciadas como animais de estimação. Não estão ameaçadas de extinção.

sábado, 24 de setembro de 2016

Mariposa Caveira

Como prometido, a centésima postagem de 2016.
Imagem retirada de "O Fascinante Mundo Animal", IMP Online

Classificação:
Filo: Artrópodes
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Sphingidae
Gênero: Acherontia
Espécie: Acherontia atrapos

Esta espécie de mariposa recebe o nome popular devido à mancha existente em seu tórax. É encontrada em toda a África e grande parte do Oriente Médio. Seu habitat são as matas e áreas cultivadas.
É um animal de hábitos noturnos. O adulto alimenta-se de mel e seiva de árvores. Possui uma "tromba" muito curta que a impossibilita de extrair o néctar da maioria das flores. Normalmente, invade colmeias para se alimentar de mel. As abelhas não atacam a mariposa caveira, pois acredita-se que ela produza substâncias que confundem as abelhas. As larvas se alimentam de folhas de plantas. Algumas vezes, causam prejuízos à lavoura.
A reprodução ocorre duas vezes por ano. A fêmea põe centenas de ovos debaixo das folhas. Dos ovos, desenvolvem-se lagartas. Após cincos estágios de crescimento, a lagarta procura um local adequado no solo para se tornar pupa. Em climas temperados, durante o inverno, geralmente a mariposa caveira permanece no estágio de pupa, emergindo apenas na primavera seguinte.
A mariposa caveira não está ameaçada de extinção.

Curiosidades:
  • Devido ao som que emite, a mariposa caveira foi associada ao azar e ao fato de atrair maldições. Porém, ela é inofensiva.

domingo, 18 de setembro de 2016

Lithobates heckscheri

O nome em inglês deste animal, é “river frog”, que significa “rã de rio”, em tradução livre.
 
Imagem retirada da Internet
Classificação:
Filo: Cordados
Classe: Anfíbios
Ordem: Anura
Família: Ranidae
Gênero: Lithobates
Espécie: Lithobates heckscheri

Este anfíbio é endêmico dos Estados Unidos. Seu habitat são os rios, lagos e pântanos.
Prefere viver em áreas abertas e com pouca vegetação. Passa a maior parte do tempo na água. Alimenta-se principalmente de pequenos invertebrados. Ocasionalmente, come outros anfíbios menores.
A reprodução ocorre de abril a julho. Os machos vocalizam para atrair a atenção das fêmeas da região. Os machos maiores tendem a se sobressair sobre os machos menores. Assim que a fêmea põe os ovos, imediatamente são fertilizados pelo macho. O ovos aderem à vegetação  aquática e pouco tempo depois, se transformam em girinos. Sua metamorfose dura cerca de um ano.
A rã Lithobates hackscheri não está ameaçada de extinção. É um animal importante para o controle de insetos nocivos.